Paraná sofre com erosão
Fenômeno natural tem causado impacto ambiental e econômico para o estado.
A erosão em solos paranaenses tem sido motivo de preocupação, segundo pesquisa realizada pelo especialista Tiago Telles do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná). O estado perde cerca de US$ 242 milhões por ano em nutrientes que são levados por causa da desagregação, e esse valor é apenas em lavouras temporárias.
O especialista junto com a Embrapa, Iapar, UEL e Itaipu Binacional avaliaram, durante os anos de 2014 e 2018, a prática de manejo florestal e o impacto da água em propriedades agrícolas do Paraná próximas a microbacias. Com isso eles identificaram que problemas com erosão vem se tornando frequente e aumentando com o passar dos anos.
Os motivos para a erosão se tornar corriqueira são vários, dentre eles estão o uso inadequado do Plantio Direto, o manejo do solo, o tráfego intenso no campo de máquinas agrícolas, adoção parcial e manutenção do terraceamento (criação de barreiras de contenção) e até mesmo estradas mal posicionadas que essas por estarem mal posicionadas acabam jogando a água da chuva de forma indisciplinadas nas próprias terras da propriedade.
O maior problema da erosão é que pela baixa infiltração da água no solo, a água da chuva que escoa não é aproveitada pelo plantio e ela acaba levando as partículas da camada superficial do solo que é a porção rica em nutrientes e matérias orgânicas necessárias para a plantação. Causando assim um prejuízo econômico para os produtores, pois com isso ocorre uma queda na produtividade dos grãos. Além desse problema, a erosão irá provocar prejuízos ambientais, porque as camadas de terra escoadas irão parar nos leitos de rios.
PÓS-GRADUAÇÃO EM FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS
A Pós- Graduação ofertada pelo Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias(PECCA) oferta conteúdos que envolvem as características químicas do solo e sua influência no crescimento e produtividade das plantas, aquisição de nutrientes pelas plantas e suas funções, diagnose da fertilidade do solo e da nutrição das plantas, a aplicação de nutrientes no solo e a ação sobre a planta em sistemas de alta produtividade, o transporte de nutrientes para cidade nos alimentos até a geração de resíduos orgânicos e questões ambientais relacionadas à aplicação de nutrientes: qualidade da água (eutrofização), agricultura ecológica e segurança alimentar.
Ênfase especial em biofortificação, uso de resíduos de animais confinados e plantio direto, aplicados à fertilidade do solo e à nutrição de plantas.
Fonte: Massa News