Pesquisa sobre sustentabilidade na UFPR levanta informações junto à comunidade acadêmica

A Comissão de Sustentabilidade da UFPR lançou um questionário para levantar informações sobre sustentabilidade na universidade. A pesquisa, organizada junto à Comissão Própria de Avaliação (CPA), é voltada para toda a comunidade acadêmica e pode ser acessada por meio deste link.

 

As informações tem o objetivo identificar as expectativas da comunidade acadêmica sobre as políticas e práticas da UFPR em relação ao tema, embasar uma nova política de sustentabilidade para a instituição.

Serviço

Link da pesquisa

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/pesquisa-sobre-sustentabilidade-na-ufpr-levanta-informacoes-junto-a-comunidade-academica/

UFPR e parceiras lançam plataforma de monitoramento oceânico baseada no movimento das águas

Nesta terça-feira (5), durante o Workshop Observatórios Costeiros no Brasil e no Mundo, foi lançado o Portal Brazilian Sea Observatory (BSO) – Observatório do Mar –, plataforma de visualização de dados in-situ (no local) e de sensoriamento remoto, de posições de navios em tempo real, e de resultados de previsão de modelos numéricos.

A plataforma está sendo desenvolvida pelo Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com a Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar), o Centro de Ciência e Tecnologia do Ambiente e do Mar (MARETEC) da Universidade de Lisboa (IST) e a EnvEx Engenharia e Consultoria, com recursos do Copernicus Marine Environment Monitoring Service (CMEMS).

Trata-se de um sistema operacional de modelagem hidrodinâmica para a plataforma sudeste brasileira, focado inicialmente nas costas dos estados do Paraná e de Santa Catarina, que foi implementado para fornecer resultados de previsão com alta resolução espacial.

Abertura do Workshop. Foto: Marcos Solivan

Os resultados dos modelos hidrodinâmicos poderão ser utilizados para a simulação sob demanda da trajetória de partículas lagrangeanas através de uma ferramenta que estará disponível no Observatório do Mar, permitindo, por exemplo, prever a dispersão de óleo em casos de derrame e auxiliar em ações emergenciais. A intenção é que, no futuro, o conjunto de modelos operacionais de alta resolução disponíveis no Observatório do Mar cubra toda a costa brasileira.

De acordo com o coordenador-geral do projeto e professor de Oceanografia da UFPR, Maurício Almeida Noernberg, os modelos matemáticos preveem a circulação da água do mar, ou seja, como ela se movimenta. “A partir daí, qualquer propriedade, seja o sal presente na água, organismos ou poluentes, podem ser monitorados e terem o trajeto conhecido em função deste movimento”.

O papel da UFPR na plataforma é justamente o desenvolvimento dos modelos matemáticos que fazem essa previsão da circulação oceânica e da distribuição de propriedades do oceano na região do litoral do Paraná e de Santa Catarina, inicialmente. O modelo hidrodinâmico usado pela instituição foi desenvolvido pela Universidade de Lisboa e aprimorado para aplicar as condições locais da região.

O serviço oferecido pelo Observatório do Mar é fundamental, pois todo o sistema oceânico costeiro pode ser estudado a partir de seu movimento e vários aspectos científicos e práticos podem surgir a partir dessas informações. “Tudo que está na água será transportado por ela. Sabendo como a água se movimenta, é possível saber a trajetória de ovos, larvas, poluentes, entre outros”, explica Noernbeg.

Simulação de vazamento de óleo na costa do litoral próximo ao Paraná.

Pegando uma situação real como exemplo prático, até mesmo um eventual derramamento de óleo no oceano poderá ser monitorado desde que se saiba a fonte, posição e o volume do vazamento. Dessa forma, é possível prever para onde a macha está se deslocando e tomar as ações necessárias para conter e diminuir eventuais impactos causados pela substância. O portal é aberto ao público em geral e gratuito. Nele, é possível simular sete dias antes e sete dias depois de um determinado evento.

Além de apresentar o Portal Brazilian Sea Observatory (BSO) – Observatório do Mar, o workshop divulgou os dados e produtos disponibilizados pela Copernicus Marine Service (CMENS) e os dados gerados regionalmente por meio de modelos matemáticos para a costa Sul-Sudeste do Brasil, assim como apresentou iniciativas semelhantes desenvolvidas no Brasil, na América Latina e na Europa, buscando potenciais colaborações e parcerias com instituições interessadas.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-e-parceiras-lancam-plataforma-de-monitoramento-oceanico-baseada-no-movimento-das-aguas/

Prédio-piloto da UFPR será autossuficiente em energia em 2020 com avanço de projetos com Copel e Aneel

Os projetos de eficiência energética que a UFPR coordena — com financiamento da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) — completarão uma etapa importante em março de 2020, quando o prédio do Departamento de Engenharia Elétrica (Delt), no Campus Politécnico, deve se tornar autossuficiente em energia. Considerado “tubo de ensaio” do plano de gestão de energia que será estendido a todos os campi de Curitiba, o edifício será o primeiro a reunir as ações previstas, como lâmpadas de LED, medidores de energia “inteligentes” e abastecimento com energia solar gerada pela usina fotovoltaica que está em construção no campus e será a maior do Paraná.

Para manter o prédio de dois andares, são consumidos, em média, cerca de 7 megawatts-hora, dos quais 100% serão substituídos pela energia gerada pela usina, além da energia economizada pela redução de consumo. Hoje o edifício consome 1 % do total de energia exigida para manter o Politécnico. Esse é um campus relevante para os projetos não só por abrigar a maioria dos departamentos e laboratórios envolvidos, mas também por responder por metade do consumo de energia da universidade (cerca de R$ 500 mil por mês).

Prédio do Departamento de Energia Elétrica (Delt), no Politécnico, será o primeiro autossuficiente em energia da UFPR; plano de gestão energética abrange oito campi em Curitiba. Foto: João Américo Vilella Jr./Divulgação

“Esses projetos, além de fomentarem a pesquisa e gerarem economia de recursos para a UFPR, também visam contribuir para criar na universidade uma cultura de racionalidade no uso de energia”, explica o professor João da Silva Dias, do Delt e atual superintendente da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). Dias ressalta que o conjunto de ações em curso na UFPR fazem do Centro Politécnico uma espécie de “laboratório vivo” (living lab) voltado ao uso de energias alternativas, eficiência energética, Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias associadas às cidades inteligentes.

Politécnico

O andamento dos projetos foi tema da primeira reunião da CICE, na última sexta-feira (18). Segundo o decreto nº 99.656/90, a comissão é obrigatória para órgãos federais com consumo anual de energia elétrica superior a 600 mil quilowatt-hora (KWh). No caso dos projetos Copel/Aneel, a comissão terá o papel de desenhar o Projeto Prioritário de Eficiência Energética e P&D, por meio do qual serão implementadas medidas amplas para racionalização do consumo de energia, que incluem ações de conscientização — daí a composição com membros de diversas áreas de conhecimento, que vão da segurança do trabalho à comunicação.

Instalação dos paineis solares criará uma cobertura sobre o estacionamento do Setor de Ciências Biológicas

 

Quanto ao Campus Politécnico, já foi mapeado potencial futuro de redução do consumo que chega a 60% da conta atual. Por ora, está encaminhada uma redução de 15 %, o que representa economia de R$ 1,5 milhão por ano. Em longo prazo, todas as medidas devem ser ampliadas aos campi de Curitiba, o que ajudará a reduzir a conta de mais impacto no custeio da universidade. “Em março a comissão deve decidir o modelo de gestão de energia que será implantado, porque é quando teremos um conjunto de informações relevantes para isso”, conta o professor James Baraniuk, professor do Delt e presidente da CICE.

Apenas a energia produzida pela usina solar suprirá a necessidade de aproximadamente quatro meses do principal ramal do Politécnico. A conclusão da obra está prevista para novembro. Outra consequência da instalação das 3 mil placas, que farão da usina fotovoltaica a maior do Paraná, será a reabertura do estacionamento no Setor de Ciências Biológicas, dessa vez com a cobertura proporcionada pela estrutura.

Projetos

Por meio da Funpar, a UFPR toca atualmente três projetos de eficiência energética, dos quais dois estão em fase final de implantação, o que garantiu avanços. É o caso dos projetos aprovados em editais lançados em conjunto pela Aneel e pela Copel entre 2016 e 2017. Um deles abrange o Programa de Eficiência Energética (PEE); e, o outro, uma proposta de pesquisa e desenvolvimento que também prevê a implementação na UFPR da norma ISO 50.001, de gestão de energia. Ao todo, os projetos representam um investimento de cerca de R$ 19 milhões na instituição, dos quais R$ 18,4 milhões se referem aos dois projetos mais avançados.

Principais frentes dos projetos de eficiência energética que estão em fase de conclusão na UFPR: troca de 56 mil lâmpadas fluorescentes pelas de LED; instalação dos 3 mil painéis fotovoltaicos da usina solar; e cerca de 110 medidores de energia que compõem sistema de acompanhamento. Fotos: André Filgueira-Sucom/UFPR

 

Os projetos abrangem os campi Agrárias, Reitoria, Botânico, Polo de Comunicação, Politécnico, Escola Técnica, Prédio Histórico (Santos Andrade) e Setor de Ciências da Saúde, todos em Curitiba. Além das medidas de geração e economia de energia, estão previstas outras frentes de eficiência energética, como monitoramento e controle do consumo de energia em todos os prédios — por meio de um sistema de medição de energia com mais de cem pontos de coleta de dados –, a troca de 56 mil lâmpadas fluorescentes pelas de LED e ações de conscientização da comunidade interna e externa à UFPR.

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/predio-piloto-da-ufpr-sera-autossuficiente-em-energia-em-2020-com-avanco-de-projetos-com-copel-e-aneel/

 

Laboratório de Ecologia e Conservação resgata tartaruga-cabeçuda

A equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR, via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), foi acionada para o atendimento de uma tartaruga-cabeçuda (Caretta carreta) viva na praia central do município de Guaratuba no domingo (20).  A área foi isolada pela prefeitura para proteção do animal até que os profissionais chegassem ao local.

O diagnóstico inicial feito pela equipe veterinária do PMP-BS avaliou o animal como debilitado e pouco responsivo. No momento, a tartaruga-cabeçuda está no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos da UFPR, recebendo os primeiros medicamentos para estabilização de sua condição.

 

Fotos: LEC – Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR.

O LEC orienta que quem avistar uma tartaruga, golfinho ou ave marinha morta ou debilitada entre em contato com a equipe pelo telefone 0800 642 3341.

PMP-BS

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. O objetivo é avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.

O PMP-BS é realizado desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividido em 15 trechos. O Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR monitora o Trecho 6, compreendido entre os municípios de Guaratuba e Guaraqueçaba.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/laboratorio-de-ecologia-e-conservacao-resgata-tartaruga-cabecuda/

 

UFPR oferece oficina de culinária com plantas alimentícias não convencionais durante o 3º HortPANC, em Curitiba

A UFPR estará presente na 3ª edição do Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais (HortPANC), que acontece de 15 a 17 de outubro em Curitiba. O projeto de extensão universitária Horto Agroflorestal Sabores e Saberes irá oferecer durante o evento uma Oficina de Cozinha PANC.

As plantas alimentícias não convencionais (PANCs), conhecidas também como plantas tradicionais ou plantas ruderais, são espécies mais rústicas e com alto grau de resiliência. Promover a troca de conhecimento e o resgate popular no uso das PANCs no preparo de alimentos é muito importante para auxiliar na diversificação e soberania alimentar. A oficina de Cozinha PANC mostrará algumas receitas rápidas e práticas com uso de PANCs.

Usada na culinária goiana, a taioba é exemplo de PANC. Foto: David Stang/Wikimedia Commons

 

A oficina será no dia 15, com duas turmas, das 8 às 12 e das 13h30 às 17h30, no Laboratório de Frutíferas, no Departamento de Ciências Florestais na UFPR ( Av. Prefeito Lothário Meissner, 632 – Jardim Botânico, Curitiba – PR ). Será conduzida pela professora Rozimeiry G. Bezerra Gaspar, do Departamento de Ciências Florestais na UFPR e responsável pelo Projeto de Extensão Universitária Horto Agroflorestal Sabores e Saberes, que incentiva o uso de espaços urbanos e periurbanos para cultivo de alimentos e plantas medicinais. Além dela, também Ana Paula Silveira, técnica em agropecuária, especialista em comidas vegetarianas e PANC, colaboradora ativa do Horto Agroflorestal Sabores e Saberes.

​As inscrições para o curso custam R$ 60 e podem ser feitas no seguinte link. 

E no dia 17 de outubro, os participantes do HortPANC irão visitar o projeto de extensão universitária Horto Agroflorestal Sabores e Saberes.

Para saber mais sobre a HortoPANC basta acessar https://www.hortopanccuritiba.com.br.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-oferece-oficina-de-culinaria-com-pancs/

Maratona AgroHackaton estimula soluções para problemas reais do agronegócio

 

Será realizado de 11 a 13 de outubro o 2º AgroHackaton, uma competição entre estudantes baseada em tecnologia e agronegócio. Com o tema Gestão de Riscos Rurais, o evento é voltado a alunos de graduação e promove uma maratona de imersão para desenvolvimento de soluções para problemas reais dos produtores rurais. As atividades serão campus do Setor de Ciências Agrárias da UFPR (Rua dos Funcionários, 1540, Cabral, Curitiba).

Durante a competição, os estudantes irão identificar problemas envolvendo temas como o monitoramento da produção, seguro rural, avaliação de riscos, e sinistros, desenvolvimento de produtos inovadores e integração de bancos de dados para a gestão da agricultura com a utilização de tecnologias como drones, equipamentos digitais, bancos de dados, aplicativos e plataformas digitais para o desenvolvimento de soluções que possam ser aplicadas na prática. Divididos em equipes, eles irão propor soluções tecnológicas, que possam ser aplicadas na prática da gestão rural.

A programação inclui uma visita de campo, para que os problemas sejam entendidos in loco pelos competidores. Ao final do evento, cada equipe tem que apresentar um modelo de negócios e um projeto específico. Os três primeiros lugares terão uma premiação em dinheiro. Além disso, a presença de representantes de diversas empresas do setor de agronegócios pode ajudar a tornar o projeto em realidade.

O Agrohackathon 2019 é realizado pelo Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação do Agronegócio da Universidade Federal do Paraná (CEA-UFPR), com coordenação do professor Gilson Martins, em parceria com o Campus Curitiba da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR).

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/maratona-agrohackaton-estimula-solucoes-para-problemas-reais-do-agronegocio/

Professora da UFPR lança livro sobre Medicina Veterinária do Coletivo

Será lançado nesta quarta-feira, dia 9 de outubro, o livro “Medicina Veterinária do Coletivo, fundamentos e práticas”. A obra conta com a colaboração de diversos professores universitários. É organizado pelos professores Rita de Cassia Maria Garcia, da UFPR; Néstor Calderón, vice-presidente da Associação Veterinária Latino-Americana de Zoo-Psiquiatria; e Daniel Brandespim, da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

O lançamento da obra será às 18h30, durante o I Simpósio Internacional de Saúde Única & III Simpósio Paranaense de Saúde Única, realizado na PUC-PR (Auditório Gregor Mendel – R. Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho, Curitiba).

“O livro Medicina Veterinária do Coletivo – fundamentos e práticas” é dividido em 6 seções,  e conta com a contribuição de mais de 80 colaboradores. A obra tem como objetivo a difusão do conhecimento técnico-científico em medicina veterinária do coletivo para a promoção da saúde coletiva, o manejo populacional de cães e gatos, a perícia veterinária, o ensino, a pesquisa e a atuação profissional.

Há duas décadas atrás surgia o conceito de posse responsável de animais de estimação. Em pouco tempo esse termo evoluiu para guarda responsável e em muitos locais fala-se da importância da senciência animal e da condição do animal ser sujeito de direito.

Com 506 páginas, a obra custa R$ 350 e pode ser adquirida no site Integrativa Vet Brasil, no link https://www.integrativa.vet.br/medicina-veterinaria-do-coletivo-fundamentos-praticas/.  No dia do lançamento em Curitiba, será vendida pelo valor promocional de R$ 300.

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/professora-da-ufpr-lanca-livro-sobre-medicina-veterinaria-do-coletivo/

UFPR inova em pesquisas sobre controle biológico de pragas e tem trabalhos premiados

Da esquerda para a direita: Magda Fernanda Paixão, professor Luís Amilton Foerster e Tamara Takahashi; abaixo, Foerster com uma amostra das vespas estudadas no laboratório (Fotos: André Filgueira/Sucom)

 

Entre lagartas e pequenas vespas, o trabalho no Laboratório de Controle Integrado de Insetos atingiu um nível de inovação que, recentemente, rendeu dois prêmios para pesquisas concentradas em buscar soluções para eliminar os problemas da lavoura sem que se abuse dos pesticidas. Os trabalhos foram reconhecidos em simpósio nacional e começam a se destacar e repercutir como exemplos de ciência de ponta produzida na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Os estudos das pesquisadoras Tamara Takahashi e Magda Fernanda Paixão, ambas do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Produção Vegetal, foram premiados como destaques, em primeiro e o terceiro lugar, respectivamente, em uma competição que elegeu os 20 melhores trabalhos, entre cerca de 400 apresentados no Simpósio de Controle Biológico. As pesquisas se alinham por apontarem para o futuro, buscando soluções que deem conta de lidar com as novas pragas e com a resistência ao gene Bt, utilizado para eliminar as lagartas que danificam a produção.

De acordo com o professor Luís Amilton Foerster, que orienta as pesquisas, a proposta é justamente se antecipar aos eventuais problemas que devem aparecer com o uso, em larga escala, dos cultivos transgênicos. Ele explica que o gene BT, inserido em plantas como a soja e o milho, funciona apenas em espécies suscetíveis à proteína tóxica. Para as lagartas naturalmente tolerantes ou resistentes, portanto, seria necessário pensar em outra solução.

Segundo o professor, o uso de componentes químicos, além de mais caro, representa um risco ambiental e à saúde. O controle biológico, ao contrário, utiliza a própria natureza como matéria-prima para reduzir os danos das pragas. Caso bem aplicado, ele pode reduzir em até 50% a necessidade de aplicação de inseticidas. “Em alguns casos, com as técnicas de manejo adequadas, podem abolir o uso de pesticidas”, explica Tamara.

O estudo de Tamara envolveu a identificação de novas pragas em duas safras de soja. A pesquisa registrou um aumento de 60 para 250 lagartas coletadas de 2017 para 2018, mas também antecipou a solução. Isso porque ela conseguiu identificar cinco novas espécies de vespas que parasitam os ovos das lagartas, eliminando-as. Os dados de uma delas, que está em fase de taxonomização, surpreenderam positivamente a equipe, que desenvolve essa etapa da pesquisa em parcerias com pesquisadores da Argentina e da Inglaterra.

Ovos mais produtivos e resistentes

O estudo de doutorado e pós-doutorado de Magda seguem na mesma direção: a busca de um controle biológico eficiente, que ofereça soluções antes que os danos e prejuízos aos produtores seja maior. No caso dela, o objeto estudado são as microvespas de nome Trichogramma, e sua pesquisa trabalhou com a obtenção de parasitóides mais eficientes, utilizando como hospedeiros ovos de mariposas maiores, que se revelaram resistentes ao armazenamento em nitrogênio líquido por até um ano.

 

Segundo ela, com essa técnica de estocagem será possível produzir, em larga escala, vespas com maior potencial de buscarem e se alojarem nos ovos das lagartas, e com mais longevidade. Isso seria uma alternativa às vespas produzidas em ovos de baixo valor nutricional obtidos de pequenas mariposas, uma solução já em uso pela indústria.

A pesquisadora reforça que vespas de maior qualidade e longevidade favorecem à adaptação ao ambiente, o que também contribui para a redução do uso de pesticidas na agriculturl. “O que nós fazemos é inovador porque estamos pensando lá na frente, em soluções que possam ser viáveis para um problema que já está ocorrendo”, explica Foerster, que vai compartilhar o sobrenome com o da nova espécie de vespa identificada no Laboratório. “É uma homenagem ao professor”, conta Tamara.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-inova-em-pesquisas-sobre-controle-biologico-de-pragas-e-tem-trabalhos-premiados/

Laboratório produz pele humana para substituir animais em testes de produtos

Há cinco anos, o Congresso Nacional aprovou uma lei que estabelecia novas regras para o uso de animais em testes laboratoriais. Estabeleceu-se um prazo de 5 anos para que os cientistas e pesquisadores se adaptassem à nova legislação e utilizassem formas alternativas. Esse prazo vence no dia 24 de setembro deste ano.

Em consenso com a lei, uma resolução normativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações reconheceu o uso de métodos alternativos que visam reduzir ou substituir completamente o uso de animais em atividades de pesquisa científica.

Há cinco anos, o Congresso Nacional aprovou uma lei que estabelecia novas regras para o uso de animais em testes laboratoriais. Estabeleceu-se um prazo de 5 anos para que os cientistas e pesquisadores se adaptassem à nova legislação e utilizassem formas alternativas. Esse prazo vence no dia 24 de setembro deste ano.

Em consenso com a lei, uma resolução normativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações reconheceu o uso de métodos alternativos que visam reduzir ou substituir completamente o uso de animais em atividades de pesquisa científica.

No início de setembro foi inaugurado no Brasil o Laboratório Episkin, subsidiária da L´Oreal.

O centro de pesquisa fica na Cidade Universitária, no Rio de Janeiro.

Substituição dos testes em animais

O Episkin é pioneiro a nível mundial na reconstrução de pele humana.

O laboratório de bioengenharia de tecidos irá disponibilizar pele reconstruída para testes em produtos. Dessa forma, o material produzido pelo centro de pesquisa será utilizado em substituição ao uso de animais como cobaias em testes de produtos.

O processo conta com a doação de restos de cirurgias plásticas em clínicas especializadas. Da doação, se extraem os chamados queratinócitos. Essas células são cultivadas em placas de cultura e, depois de 17 dias em contato com o ar, se proliferam, formando múltiplas camadas de pele.

Até agora, o Laboratório Episkin já produziu mais de 5 mil tecidos de pele reconstruídos que foram utilizados no treinamento de mais de 100 pesquisadores no Mercosul, o que possibilitou a implementação de métodos alternativos em diversos laboratórios interessados em reduzir ou substituir os testes em animais.

 

Fonte: https://razoesparaacreditar.com/tecnologia/pele-humana-testes-animais/

Empresa cria casas ecológicas à prova de desastres

Casas têm formato de cúpula geodésica, resistente a tempestades e ventos fortes, e são feitas de biocerâmica, material resistente ao fogo e que reflete calor

 

Casas ecológicas, eficientes e à prova de desastres desenvolvidas pela empresa Geoship / Foto: Divulgação

As casas criadas pela empresa são em formato de cúpula geodésica, estrutura arquitetônica usada desde a Antiguidade que consiste em uma forma esférica e barras que formam triângulos. Segundo os fabricantes, esse formato tem propriedades aerodinâmicas que são capazes de aguentar fortes tempestades e rajadas de ventos intensos.

A Geoship também afirma que suas casas geodésicas são resistentes a terremotos. Eles dizem que as junções das colunas com as vigas são pontos vulneráveis em construções tradicionais. Mas os domos de biocerâmica não têm essas conexões, portanto os painéis não se desfazem durante um abalo sísmico.

A construção ainda é à prova de enchentes, já que a biocerâmica é pouco porosa e absorve somente de 2 a 3% de seu próprio peso. O concreto, por outro lado, absorve 20% de seu peso.

As residências são construídas a partir de biocerâmica, material fabricado a partir de minerais e que já é usado há muito tempo em próteses dentárias e ósseas. A biocerâmica também tem as vantagens de ser resistente ao fogo e de refletir cerca de 80% do calor do Sol, reduzindo a necessidade de uso de ar condicionado ou ventiladores quando o clima está quente. A casa também tem aberturas que ajudam o ar entrar e circular, tornando-a ainda mais fresca.

Além disso, o fabricante afirma que as casas emitem menos CO2 em sua produção do que uma residência construída de maneira convencional, e os painéis de biocerâmica que formam a estrutura da residência também sequestram CO2 da atmosfera. A Geoship alega que está estudando se as casas geodésicas podem ser carbono negativas, ou seja, absorver mais gás carbônico do que ela emite em sua construção.

O formato em domo usa metade do material necessário se comparado com uma casa tradicional no formato “retangular”, com a mesma metragem de área útil. Ou seja, também é mais barata para construir.

A ideia de usar o domo geodésico aplicado na habitação foi popularizada pelo arquiteto, designer e inventor americano Buckminster Fuller, que morreu em 1983. Mas o conceito não foi para frente na época.

Segundo reportagem da revista Fast Company, o projeto da Geoship chamou a atenção da Zappos, fabricante de sapatos baseada em Las Vegas, que fechou um acordo com a empresa de arquitetura para desenvolver uma comunidade de casas geodésicas na cidade para ofertá-las gratuitamente para pessoas sem-teto.

A empresa está levantando fundos para começar a construção de suas casas geodésicas, o que deve acontecer daqui a cerca de dois anos. As residências custarão entre US$ 55 mil e US$ 250 mil, dependendo do tamanho.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/empresa-cria-casas-ecologicas-a-prova-de-desastres/

Semente de abacate substitui material plástico no México

Nova tecnologia de produção de talheres e canudos descartáveis da empresa mexicana, a BioFase, garante produtos biodegradáveis e compostáveis

 

Talheres e canudos descartáveis da BioFase são feitos da semente do abate e compostáveis ou biodegradáveis. (Crédito: Divulgação)

 

O México é responsável por cerca de 50% do suprimento de abacate do mundo. Mas, no país da guacamole, a semente dessa fruta vinha até então sendo desperdiçada. A empresa mexicana BioFase passou a recolher as sementes sem utilidade nas indústrias que processam guacamole e óleos no país para produzir talheres descartáveis e canudos que não poluem o meio ambiente.

Seguindo a cartilha da “economia circular”, o que iria para o lixo de alguns setores se transforma em material de produção para outros e todos saem ganhando. São eliminados os encargos de destinação correta dos rejeitos nos locais que não viam uso naquilo, um novo destino inteligente é dado para o que era descartado e o meio ambiente fica livre de mais extrações de matéria-prima.

E neste caso, o produto final ainda traz o benefício de substituir os materiais plásticos, derivados de petróleo e maiores poluidores dos oceanos no momento. Eles biodegradam em 240 dias, sem a necessidade de serem tratados de forma especial ou de serem separados para a reciclagem, além de terem preços competitivos com os similares em plástico. Sem levar “o consumidor a pagar um preço injusto por cuidar do meio ambiente”, segundo análise da BioFase.

Levou um ano e meio para a empresa encontrar o melhor método para produzir os talheres e canudos. O maior desafio foi encontrar uma maneira de moldar o material da forma desejada. Hoje, a BioFase oferece tipos diferentes de produtos: biodegradáveis ​​e compostáveis. Produtos biodegradáveis ​​reincorporam-se à natureza uma vez terminada sua vida útil, como uma fruta. Produtos compostáveis ​​devem ser descartados em uma lixeira para que eles possam degradar 100%.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/semente-de-abacate-substitui-material-plastico-no-mexico/

UFPR é a 13ª brasileira no ranking mundial THE 2020

Divulgado na última quarta-feira (11), o Times Higher Education (THE) World University  Rankings 2020 apresenta a Universidade Federal do Paraná (UFPR) como a 13ª universidade brasileira entre as mais bem posicionadas no ranking, que considera critérios como ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e posicionamento global. Na comparação com as duas edições anteriores, nas quais houve participação mais expressiva de instituições brasileiras, a UFPR subiu nove posições — foi a 22ª brasileira em 2018 e a 16ª em 2019.

 

No período, a UFPR mostrou aperfeiçoamento em todos os critérios avaliados pela THE: ensino, pesquisa, citações, contribuição ao mercado e panorama internacional. O conceito que mais cresceu foi o de pesquisa, em que a nota passou de 5,3 em 2018 para 11,5 em 2020. Segundo a metodologia da THE, o indicador levanta volume, reputação, produtividade e capacidade de busca por fomento.

Em seguida está o indicador ensino, cuja nota foi de 19,6 para 24,6. O quesito considera aspectos que compõem o ambiente de ensino, tais como reputação (o de maior peso), relação entre número de professores e de alunos e proporção de professores com doutorado.

Outro item que pode ser associado à pesquisa foi o terceiro com mais incremento, o de citações, que consiste na análise do número médio de vez que as publicações desenvolvidas na universidade é citada por pesquisadores mundialmente. De acordo com a THE, nesse item a nota da UFPR subiu de 9,2 para 12,7.

A UFPR também apresentou suas melhores notas nos dois critérios restantes: aderência ao mercado e posição no cenário internacional. No primeiro item, que mede transferência de conhecimento (como parcerias com a iniciativa privada e inovação), a nota foi de 31,7 para 35,1. Esse permanece o quesito em que a universidade possui melhor nota.

Já a nota de posicionamento internacional da UFPR cresceu de 20,4 para 22,2 desde 2018. O critério mede fatores referentes à internacionalização das instituições, tais como proporção de docentes e estudantes estrangeiros, e colaborações internacionais.

Segundo a THE, enviaram dados para esta edição 1.396 universidades de 92 países, o recorde do ranqueamento, divulgado desde 2011. O ranking conta com 46 universidades brasileiras, também o topo em número de participações. Entre as 12 brasileiras que figuram entre as mil mais bem posicionadas do mundo, dez são públicas.

Sobre o THE World University Rankings

O THEWUR é baseado em 13 métricas de performance. Dois desses indicadores, que somam um terço da nota geral das instituições, são retirados de um questionário anual, o THE Academic Reputation Survey, cujos dados também são compilados pela THE.

As instituições que cumprem requisitos para ingressar no ranqueamento são posicionadas de acordo com o bloco a que fizeram jus. Assim, as primeiras 200 universidades são ranqueadas uma a uma. Depois disso, as universidades são agrupadas em blocos. No bloco depois da posição de número mil, as instituições são agrupadas em ordem alfabética.

A THE é uma revista britânica especializada em ensino superior que elabora diversos rankings mundiais, entre os quais o THE Latin America University Rankings. Na edição mais recente deste ranqueamento, divulgada em junho, a UFPR aparece com a 15ª maior nota geral entre as universidades brasileiras. Também é a 13ª melhor entre as instituições públicas.

 

Confira o ranking completo no site do THEWUR (acesso neste link)

Veja os relatórios que mostram o desempenho da UFPR no THEWUR nas edições de 2020 (aqui), 2019 (aqui) e 2018 (aqui)

2020

2019

2018

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-e-a-13a-brasileira-no-ranking-mundial-the-2020/

Bibliotecas oferecem capacitação sobre ferramentas utilizadas em pesquisas científicas e trabalhos acadêmicos

As bibliotecas do SiBi – Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Paraná –, em parceria com a Clarivate Analytics, ofertarão cinco capacitações entre os dias 9 e 12 de setembro. O objetivo dos cursos é preparar os usuários para pesquisa em fontes de informação e uso de ferramentas que auxiliam no desenvolvimento da pesquisa científica ou trabalhos acadêmicos.

A palestrante Mônica Silveira, da Clarivate Analytics, abordará as ferramentas Web of Science (WOS), Kopernio, Derwent Innovation Index, Journal Citation Report (JCR) e Gerenciador bibliográfico EndNote Online.

As atividades são voltadas para a comunidade acadêmica e para o público externo. Haverá seis ofertas de turmas, com vagas limitadas, e os participantes receberão certificado.

A programação completa e os links para inscrições estão disponíveis abaixo.

Ferramentas

– Web of Science (WOS), coleção principal: A WOS é a mais renomada e confiável plataforma de busca de citações científicas do mundo. Vamos aprender a encontrar as referências bibliográficas e textos completo dos artigos, utilizando estratégias e filtros de pesquisa, assim como fazer algumas análises bibliométricas (com gráficos e tabelas) dos resultados encontrados.

– Kopernio: Economize tempo acessando PDFs de texto completo com o plug-in gratuito do Kopernio em seu navegador. Além disso, crie seu próprio repositório online dos artigos encontrados.

– Derwent Innovation Index (DII): Base de busca e análise de patentes globais, fornece todas as informações necessárias para fundamentar as decisões mais precisas sobre propriedade intelectual e estratégias de negócios.

– Journal Citation Report (JCR): O JCR é a maior fonte para avaliar revistas científicas, vamos aprender a buscar quais as revistas mais influentes de determinadas áreas do conhecimento, verificar qual a origem dessas revistas e informações sobre indicadores de qualidade como o Fator de Impacto (JIF).

– Gerenciador bibliográfico EndNote Online: O EndNote é um gerenciador de bibliografia, permite fazer a formatação automática da bibliografia de suas pesquisas, organizar as referências e criar sua própria biblioteca de referências.

Confira as datas e horários das capacitações:

Biblioteca de Ciências da Saúde – Sede Botânico
Data: 9 de setembro
Horário: das 9h às 12h
Local: Sala de treinamento multimídia da Biblioteca. Avenida Prefeito Lothário Meissner, 632. Jardim Botânico.
Inscrições: aqui

Parceria da Biblioteca de Ciências Florestais e da Madeira com a Biblioteca de Ciências Sociais Aplicadas
Data: 9 de setembro
Horário: das 14h às 17h
Local: Auditório do Centro de Ciências Florestais e da Madeira (Cifloma). Av. Prefeito Lothário Meissner, nº 632, Jardim Botânico.
Inscrições: aqui

Biblioteca de Ciências Agrárias
Data: 10 de setembro
Horário: das 9h às 12h
Local: Auditório da Direção do Setor de Ciências Agrárias. Rua dos Funcionários, nº 1540 – Juvevê.
Inscrições: aqui

Parceria da Biblioteca de Ciências Biológicas com a Biblioteca de Ciência e Tecnologia
Data: 11 de setembro
Horário: das 9h às 12h
Local: Biblioteca de Ciência e Tecnologia. Rua Francisco Heráclito dos Santos, nº 210 – Centro Politécnico.
Inscrições: aqui

Parceria da Biblioteca de Ciências Humanas com a Biblioteca de Ciências Jurídicas e a Biblioteca de Ciências da Saúde.
Data: 12 de setembro
Horário: das 9h às 12h
Local: Anfiteatro 300 da Biblioteca de Ciências Humanas (acesso pelo 2° andar). Rua General Carneiro, nº 460, Ed. Dom Pedro I – 2º andar, Campus Reitoria.
Inscrições: aqui

Biblioteca de Educação Profissional e Tecnológica
Data: 12 de setembro
Horário: das 14h às 17h
Local: Biblioteca de Ciência e Tecnologia. Rua Francisco Heráclito dos Santos, nº 210 – Centro Politécnico.
Inscrições: aqui

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/sistema-de-bibliotecas-da-ufpr-oferece-capacitacao-sobre-ferramentas-utilizadas-em-pesquisas-cientificas-e-trabalhos-academicos/

UFPR divulga programação da “Temporada Amarela” no mês de prevenção ao suicídio

A Universidade Federal do Paraná promove, neste mês de setembro, a programação da “Temporada Amarela. Um convite à vida” – atividades de conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Promovido no âmbito do programa institucional UFPR ConVIDA, o evento é voltado à valorização da vida e à prevenção do suicídio na UFPR e oferece vários espaços para alunos, técnicos, professores e comunidade em geral.

Confira abaixo a programação até o dia 13 de setembro.

II Simpósio de Prevenção – dia 3/9

No dia três de setembro, o Setor de Ciências Agrárias recebe a 2ª edição do Simpósio de Prevenção ao Suicídio e Valorização da Vida. A atividade acontece às 18 horas, no Anfiteatro do Bloco Didático.
O evento é gratuito e os interessados devem fazer inscrição neste link. Será emitido certificado aos participantes.
Mais informações na página do Facebook.

Evento na Praça Santos Andrade – dia 10/9

Os tradicionais balões amarelos estarão espalhados pela Praça Santos Andrade, no dia dez, a partir das 9 horas da manhã, para a conscientização sobre a prevenção do suicídio.

Haverá uma tenda do Centro de Valorização da Vida durante o dia no local. As ações também incluem as apresentações de música com Grupo Lyra; Camerata Antíqua de Curitiba – Capela Santa Maria; presença do “Psiu: Eu te escuto”, e “Abraço grátis”.

Programação – Praça Santos Andrade:
– Balões amarelos: das 9h às 12h30;
– Tenda do Centro de Valorização da Vida: das 9h às 17h;
– Presença “Psiu: Eu te escuto” – UFPR ConVIDA: das 11h30 às 13h30;
– Abraço grátis – Projeto “Venha como está”: das 12h às 13h;
– Música com Grupo Lyra: das 9h às 12h;
– Música pela Vida – Palestra e apresentação da Camerata Antíqua de Curitiba – Capela Santa Maria: 9h30 às 10h30.

Convivência e bem-estar – dia 11/9

O Campus Rebouças da UFPR promove a roda de conversa “Convivência e bem-estar”, com o professor Josafá Moreira da Cunha, do projeto Conviver.

A atividade acontece entre 14 e 16 horas, na sala 120. Não é necessário fazer inscrição.

Curso de prevenção ao suicídio – dia 12/9

Professores e técnicos da UFPR e da comunidade externa terão a oportunidade de participar do curso de prevenção ao suicídio, no dia 12 de setembro, a partir das 8 horas. A atividade acontece no Auditório Ulysses de Campos , do Setor de Ciências Sociais Aplicadas da UFPR.

Ministrado pelos professores Dione Maria Menz e Antieres Edemar Frei, o curso é gratuito e tem vagas limitadas. Para participar, inscreva-se aqui até o dia seis de setembro. Serão fornecidos certificados aos participantes.

IV Seminário de Prevenção ao Suicídio – dias 12 e 13/9

Professores e técnicos da UFPR e da comunidade externa terão a oportunidade de participar do IV Seminário sobre Prevenção do Suicídio da UFPR. A atividade é gratuita e promove a reflexão sobre as ações intersetoriais para o cuidado em rede.

No dia 12, a palestra de abertura do Seminário será proferida pela professora Sabrina Stefanello, que abordará as estratégias de atenção para a prevenção deste fenômeno em crianças e adolescentes. A programação começa às 19 horas e inclui, ainda, mesas temáticas, rodas de conversa e apresentação das ações extensionistas e de pesquisa produzidas na UFPR.

As inscrições para as atividades serão realizadas no local do evento.

Programação:
Dia 12 de setembro (quinta-feira)
19h às 19h30: Mesa de Abertura;
19h30 às 22h: Palestra de abertura “Prevenção do Suicídio de Adolescentes: Cuidado em Rede” com Prof.ª Drª Sabrina Stefanello (UFPR).

Dia 13 de setembro (sexta-feira):
8h30 às 10h: Mesa redonda “Luto e suas interfaces” Prof.ª Dr.ª Maria Virgínia Filomena Cremasco (UFPR), Prof.ª Dr.ª Lis Andrea Pereira Soboll (UFPR) e Zelinda de Bona (coordenadora do grupo Amigos Solidários na Dor do Luto);
10h15 às 12h: Apresentação das pesquisas dos mestrandos UFPR;
13h30 às 16h30: Intersetorialidade e prevenção do suicídio: rodas de conversa com equipes de Saúde, Educação, CVV e Comunidade;
17h às 18h: Encerramento.

UFPR ConVIDA

O programa institucional UFPR ConVIDA tem o objetivo de aproximar pessoas, saberes e práticas, buscando tornar os espaços, as vivências e as atividades desenvolvidas na UFPR mais favoráveis aos vínculos sociais e à saúde emocional.

Além de prevenir o assédio moral, os desgastes emocionais e o suicídio, o programa fundamenta-se na promoção da cultura do respeito e da cooperação, do trabalho em redes e das responsabilidades compartilhadas.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-divulga-programacao-da-temporada-amarela-no-mes-de-prevencao-ao-suicidio/

Pesquisador da UFPR recebe prêmio de ecologia e ambientalismo da Câmara Municipal de Curitiba

Desenvolvimento de energia sustentável e ferramentas para diminuir impacto ambiental de efluentes. Soluções para o setor agrícola com aproveitamento de resíduos do campo para produção de biogás. Incineração do lixo com transformação em eletricidade a partir de fixação de gases em microalgas. Essas são apenas algumas das pesquisas desenvolvidas pelo professor André Bellin Mariano, do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O trabalho foi reconhecido pela Câmara Municipal de Curitiba em sessão solene na noite de quarta-feira (28). Vereadores entregaram o prêmio Ecologia e Ambientalismo ao professor da UFPR e a outras 18 personalidades, empresas e entidades que se destacaram em ações a favor da natureza, do meio ambiente e da ecologia.

“É muito importante esse reconhecimento da sociedade pelo trabalho desenvolvido na Universidade com estudantes de graduação e pós-graduação. As pesquisas são alinhadas com as necessidades atuais e buscam soluções para a sociedade”, diz o professor da UFPR, que também coordena o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Autossustentável (NPDEAS) da Universidade.

 

Professor André Bellin Mariano (à direita), do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR, foi homenageado pela contribuição das pesquisas ao meio ambiente. Foto: Carlos Costa/Divulgação

 

O NPDEAS atua desde 2008 e possui fotobiorreatores tubulares compactos patenteados pela UFPR para a produção em larga escala de microalgas utilizadas para pesquisa. Os estudos envolvem parcerias com diversas áreas, departamentos, laboratórios e pesquisadores da Universidade. Recentemente, a tecnologia trouxe resultados ao induzir crescimento vegetal orgânico e proteger peixes contra danos no DNA, além de ser aditivo nutricional para pets. A pesquisa que estimula o crescimento vegetal foi realizada em parceria com os professores Miguel Noseda e Átila Mógor, dos departamentos de Bioquímica e Biologia Molecular e Fitotecnia e Fitossanidade da UFPR, respectivamente. Já a ração para pets foi desenvolvida junto à professora Ananda Felix e a doutoranda Fabiana Lírio, no Laboratório de Estudos em Nutrição Canina (Lenucan) da UFPR.

Além disso, o professor coordena o projeto de extensão “Ciência para Todos”, que recebe estudantes e professores de escolas públicas semanalmente para conhecer a Universidade e as pesquisas desenvolvidas. “Trabalhamos com a integração entre pesquisa, ensino e extensão, acrescentando a inovação. Os alunos da UFPR são estimulados a criar startups para criar soluções reais para a sociedade”, afirma o professor André.

O prêmio Ecologia e Ambientalismo é concedido anualmente, desde 2003, pela Câmara Municipal de Curitiba a pessoas ou entidades não governamentais que tenham se destacado em ação a favor da natureza, do meio ambiente e dos interesses ecológicos.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/pesquisador-da-ufpr-recebe-premio-de-ecologia-e-ambientalismo-da-camara-de-municipal-de-curitiba/