Nebraska Wheat Goes Global!
O grão globalizado de Nebraska
Um menino no México se senta para comer uma deliciosa tortilha de farinha com recheio de carne de porco. Uma mãe no Brasil mede os copos de farinha que vai precisar para assar seus pães.
Nenhum deles para um segundo para pensar em como esses produtos chegam, ou consideram a longa jornada dos grãos de trigo feita dos campos de Nebraska até os portos de seus países.
De acordo com o Diretor Executivo do Nebraska Wheat Bord, Royce Schaneman, os fazendeiros de Nebraska produzem cerca de 70 milhões de alqueires em uma base anual.
“Quase metade desses alqueires são exportados para outros países.” ele disse.
A Jornada
A longa jornada para esse trigo começa no tempo de colheita perto do quatro de julho.
Chris Cullan, o quarto de uma geração de fazendeiros da pequena cidade de Hemingfors, é completamente ciente da jornada que seu trigo vai fazer depois de deixar seus campos. Cerca de três anos atrás, Cullan viajou para a Ásia e visitou diferentes companhias responsáveis por importar trigo do Nebrasca e dos Estados Unidos. Ele também recebeu um grupo de comerciantes da Coreia do Sul em sua fazenda.
Essas oportunidades o ajudaram a entender melhor a importância que a agricultura possui em alimentar o mundo.
“Eles desejam uma fonte de alimentos que seja segura, consistente e confiável, e eu não vejo uma recompensa maior do que a minha família provendo comida para a família de outra pessoa.” ele diz.
Mas a Fazenda de Cullan é apenas o primeiro passo na jornada que o trigo deve tomar. Depois de cuidadosamente cultivar e colher o trigo, Cullan o transporta através de uma caminhonete até um elevador de grãos local, onde o administrador testa o trigo em diferentes trailers conforme ele chega.
“Devido às condições do tempo e cultivo, a qualidade do grão varia de um campo para outro” Cullan explica. “O teste permite que o elevador separe e guarde o trigo baseado em sua qualidade. Alguns trigos irão ser mais favoráveis para pães. enquanto outros são melhores para macarrão ou tortilhas.”
Esse teste no elevador local é a primeira parte para garantir que os clientes vão conseguir o trigo que pediram.
A viagem para aquele trigo de Nebrasca continua, mas dessa vez, sendo carregado em carros de trem. Esses trens normalmente levam o grão ou para um porto no Golfo do México ou para o Noroeste Pacífico. Uma vez que os carros ferroviários chegam ao seu porto de destino, o grão de cada vagão será outra vez testado e armazenado de acordo com as características da qualidade. Os padrões são baseados num sistema de escalas oficial feito pelo Serviço de Inspeção Federal de Grãos.
Quando os clientes importam grãos, eles enviam um pedido detalhado delineando seus requisitos de qualidade. Inspetores certificados testam o grão enquanto ele é carregado da instalação de armazenamento portuário para o navio de embarque.
Assim que o carregamento do trigo está completo, um certificado oficial é provido para cada envio de exportação. Esse certificado afirma que a carga foi inspecionada e esta de acordo com os requerimentos do solicitador.
“O que ajuda a vender o trigo americano é o nosso sistema de inspetores treinados que sempre desempenham seus papeis através das regras.” Schaneman diz. “Nossos clientes sabem que vão receber exatamente o que pediram de nós em cada envio”.
Uma vez carregados, as embarcações começam seu trajeto pelo oceano. A duração da viagem varia dependendo de cada destino final. Em 2014, Nigéria, Brasil, México e Japão eram os maiores importadores do trigo vermelho-duro-de-inverno, a classe mais comum de Nebraska. Mas os mercados estão constantemente mudando, então os fazendeiros do estado americano devem competir com o trigo barato do Canada, Rússia e Austrália.
Entretanto, Rick Larson, presidente do Nebraska Wheat Board e fazendeiro de longa data, acredita que os fazendeiros de Nebraska possuem uma vantagem.
“Os fazendeiros daqui tem orgulho de usar técnicas tecnológicas e rurais para cultivar um trigo de alta qualidade e que é sustentável” afirma. “Nós provavelmente nunca seremos os mais baratos, mas sempre seremos os melhores.”
Quando os navios chegam em seus destinos estrangeiros, o grão é descarregado diretamente em uma instalação de moagem ou separado em caminhões e containers para entregas em outras instalações interioranas. Após a moagem, o trigo é vendido em mercados locais ou em atacado para restaurantes e fábricas. Algumas companhias irão vender alimentos feitos com o trigo importado, mas moído de modo caseiro ao invés de comprar de áreas de moagem.
Contudo, ao fim, o destino final do grão exportado é o mesmo: comida na mesa esperando para alimentar uma família. E enquanto essa comida pode ser macarrão na Ásia, tortilhas na América do Sul, pão sírio no Oriente Médio ou pizza nos Estados Unidos, tudo isso começou como grão numa fazenda na área rural de Nebraska.
Texto original:
A young boy in Mexico sits down to eat a tasty flour tortilla wrapped around seasoned cuts of pork. A mother in Brazil measures cups of flour she will need to bake her loaves of bread. Neither gives a second thought to how these products arrive, or consider the long journey the kernels of wheat made from the wide-open fields of Nebraska to the ports of their home countries.
According to Nebraska Wheat Board Executive Director Royce Schaneman, Nebraska’s farmers produce around 70 million bushels of wheat on an annual basis.
“Nearly half of those bushels are exported to other countries,” he says.
The Journey
The long journey for that wheat begins at harvest time around the fourth of July.
Chris Cullan, a fourth-generation farmer from Hemingford, a small town in the northern panhandle, is fully aware of the trek his wheat will take after leaving his fields. About three years ago, Cullan traveled to Asia and visited several of the companies responsible for importing wheat from Nebraska and the United States. He also hosted a trade team from South Korea on his farm.
These opportunities helped him better understand the importance farming plays in feeding the world.
“They desire a safe, consistent and reliable food source, and I can see no better reward than my family providing food for someone else’s family,” he says.
But Cullan’s farm is just the first step in the trek the wheat must take. After carefully growing and harvesting the wheat, Cullan hauls it by semi-truck to a local grain elevator. The elevator manager tests the wheat in each trailer as it arrives.
“Due to weather and growing conditions, the quality of wheat varies from one field to another,” Cullan says. “Testing allows the elevator to separate and store wheat based on that quality. Some wheat will make better breads, while others are more suited for noodles or tortillas.”
Testing at the local elevator is the first part of ensuring customers get the wheat they order.
The trip for that Nebraska wheat continues, this time traveling from the local elevator loaded on train cars. The 75- to 110-car trains typically take the wheat to either a port in the Gulf of Mexico or to the Pacific Northwest. Once the railroad cars arrive at their destination port, the wheat in each railroad car will again be tested and stored based on quality characteristics. The standards are based on an official grading system maintained by the Federal Grain Inspection Service.
When customers import wheat, they submit a detailed order request outlining their quality requirements. Certified inspectors test the wheat as it’s loaded from the port storage facility onto the shipping vessel. Once the loading of the wheat is completed, an official certificate is provided for each export shipment. The certificate states that the cargo has been inspected and meets the order request’s requirements.
“What helps sell U.S. wheat is our system of trained inspectors who play by the rules every time,” Schaneman says. “Our customers know they will get exactly what they ordered from us in each shipment.”
Once loaded, the vessels will begin a journey across the ocean. Trip duration varies depending upon each vessel’s final destination. In 2014, Nigeria, Brazil, Mexico and Japan were the largest buyers of U.S. hard red winter wheat, the class most commonly grown in Nebraska. But markets are constantly changing as farmers in Nebraska must compete with wheat that’s often sold cheaper by Canada, Russia and Australia.
However, Rick Larson, chairman of the Nebraska Wheat Board and long-time wheat farmer, believes Nebraska’s farmers maintain an advantage.
“Farmers here take pride in using technology and farming techniques to grow a high-quality wheat that’s sustainable,” he says. “We’ll probably never be the cheapest, but we’ll always be the best.”
When the vessel arrives at its foreign destination, the wheat is offloaded directly into a milling facility or separated into trucks and containers for delivery to milling facilities farther inland. After milling, the flour is sold to consumers in local markets or as wholesale to restaurants and food manufacturers. Some companies will market foods made from wheat they imported directly and milled in-house, rather than purchasing from area mills.
In the end however, the exported wheat’s final destination is the same: food on a table waiting to feed a family. And while that food may be noodles in Asia, tortillas in South America, flatbreads in the Middle East or pizza in the U.S., it all started as wheat on a farm in rural Nebraska.
Fonte: http://www.farmflavor.com/nebraska/nebraska-agribusiness/nebraska-wheat-goes-global/