Conheça mulheres que transformam o campo e o mundo do agronegócio

No Dia Internacional da Mulher, o Agronegócio Gazeta do Povo mostra como a presença feminina quebra estigmas no campo
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Antonio More / Agencia de Noticias Gazeta do Povo/Antonio More / Agencia de Noticias Gazeta do Povo

Foi-se o tempo em que o machismo era aceitável no campo. Se no passado a atividade no meio rural se restringia a força bruta, hoje cresce o espaço para a sensibilidade e o detalhismo feminino. De pequenas produtoras a líderes de grandes entidades e ministérios, cresce o número de mulheres que atuam na linha de frente do agronegócio brasileiro. Estudo da Associação Brasileira Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A) indica que as mulheres comandam pelo menos 10% das propriedades rurais do Brasil. E para valorizar o empoderamento feminino no campo, o Agronegócio Gazeta do Povo presta uma homenagem a algumas delas no Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta terça-feira (08):

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Kátia Abreu, ministra da Agricultura
Kátia Abreu foi a primeira mulher a ocupar a presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cargo para o qual foi eleita três vezes, e a primeira a ser nomeada ministra da Agricultura. Psicóloga por formação, Kátia Abreu é pecuarista em Tocantins. A trajetória política começou naquele estado quando assumiu a presidência do sindicato rural de Gurupi, em seguida a Federação de Agricultura e Pecuária. Foi eleita deputada federal e senadora. Também presidiu a Frente Parlamentar Agropecuária.

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Mônika Bergamaschi, ex-secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Engenheira agrônoma, Mônika Bergamaschi foi a primeira mulher a comandar a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, cargo que ocupou entre 2011 e 2014. Também foi presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri).

Elizabeth Farina, presidente da União das Indústrias da cana-de-açúcar
À frente da União da Indústria de cana-de-açúcar (Unica) desde 2012, a economista Elizabeth Farina, é professora titular aposentada da Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da Universidade de São Paulo (FEA/USP), foi chefe do Departamento de Economia de 2002 a 2004 e novamente entre 2011 e 2012. Foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia ligada ao Ministério da Justiça. Por mais de dez anos foi vice-coordenadora do Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa) da FEA/USP.

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Cecília Falavigna, produtora rural em Maringá (Norte do Paraná)
A morte do marido, há 18 anos, forçou a produtora rural a tomar as rédeas da propriedade. Com três filhos para criar e o desafio de dar continuidade ao negócio, ela abandonou a atividade de professor e começou a buscar informações sobre como gerenciar a fazenda. O apoio da cooperativa Cocamar ajudou a manter a atividade viável e levou a produtora a apostar na diversificação, cultivando grãos e laranja. A coroação do trabalho ocorreu no ano passado, quando ela saiu vencedora do Concurso de Produtividade de Soja da cooperativa, obtendo uma produtividade de 79,9 sacas por hectare.

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Juanice Boszcz, produtora rural em Contenda (Região Metropolitana de Curitiba)
A história de Juanice representa ao mesmo tempo um caso de empoderamento feminino e de êxito na sucessão rural. A propriedade, inicialmente gerenciada pelo pai, tinha como carro-chefe o cultivo de grãos, que com apenas dois hectares plantados já não garantiam o sustento da família. Nesse momento a jovem decidiu apostar no cultivo de cogumelo champignon e em seu processamento. Desacreditada por muitos, a aposta deu certo e hoje responde por 100% da renda da família, garantindo emprego a todos os familiares. O produto possui inclusive marca registrada: Pratto Fino, que pode ser encontrada nos supermercados de Curitiba.

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Larissa Gallassini, pecuarista em Maringá (Norte do Paraná)
O fruto não cai muito longe do pé. Filha de José Aroldo Gallassini, um dos fundadores da Coamo, Larissa Gallassini é pecuarista, integrante da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da FAEP e secretária-executiva do Comitê Gestor de Pecuária na região de Maringá. Odontopediatra, Larissa decidiu trabalhar no campo após ganhar o prêmio do Projeto Empreendedor do Senar-PR em 2010.

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Débora Noorde Graaf, gerente de granja de suínos em Castro (Campos Gerais)
De dona de casa a produtora rural, Débora Noorde Graaf é outra grande representante do poder da mulher no agronegócio. Sempre cuidou do marido e dos filhos com muita dedicação, mas resolveu voltar a estudar em 2009 e, com o apoio da família, investiu em capacitação e hoje gerencia uma granja de suínos com mais de 2 mil animais.

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Isabel da Cunha, ex-presidente da Abapa
Presidente da Associação dos Produtores de Algodão do Tocantins (Apratins), vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e ex-presidente da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), Isabel também é dona de fazenda na Bahia. Gaúcha, sua história com a agricultura começou nas lavouras de soja e milho da família.

Fonte: Gazeta do Povo
Por: Redação

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