2º ENCONTRO PRESENCIAL DE FITOSSANIDADE

Turma de Fitossanidade 2022

Na última semana, de 06 a 10 de fevereiro, o Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias (PECCA), realizou o segundo encontro presencial para os alunos da Pós-Graduação Lato Sensu em Fitossanidade, turma de 2022.

Turma de Fitossanidade 2022 no seu 2º encontro presencial. Todos os alunos estão em frente ao prédio.
Turma de Fitossanidade 2022

O EVENTO

O encontro foi realizado na Universidade Federal do Paraná, campus Agrárias, e contou com a presença de alunos de todo o Brasil. O professor Dr. Henrique da Silva Silveira Duarte, Coordenador do curso de Fitossanidade, falou sobre a experiência que o encontro proporcionou para os alunos presentes: “Realizamos o segundo encontro presencial e contamos com palestrantes de alto nível. Tivemos em torno de noventa estudantes, que vieram de todos os locais do Brasil e tiveram a oportunidade de aprimorar os seus conhecimentos e fazer uma rede de contatos.”

O evento contou com profissionais qualificados da área, com o intuito de trazer um viés prático ao curso. Além de palestras na área de Fitopatologia, Entomologia e Estatística, os alunos tiveram a oportunidade de ter um bom networking, através de trocas de experiências. Temas como o manejo integrado de plantas daninhas, doenças e pragas, foram abordados com foco em mostrar principalmente as medidas de controle químico e biológico.

 

Foto de um espaço amplo, coberto com telhado de bambu, onde várias pessoas estão de pé conversando e lanchando. Foto da turma de Fitossanidade em seu 2º encontro presencial.
Coffee break

O QUE DIZEM OS ALUNOS

A estudante Patrycia Elen Costa Amorim, que veio do estado do Maranhão para acompanhar a semana de encontros presenciais do PECCA, afirma que o curso de pós-graduação trouxe e continua trazendo o aprimoramento e atualização na área proposta: “A escolha para participar desse curso de especialização em Fitossanidade, foi devido ao renome da instituição e a excelência do corpo docente. Além disso, poder participar desse curso, contribuiu para promover uma atualização no meu conhecimento na área de Fitossanidade quanto a tecnologia de aplicação de agrotóxicos, o controle e manejo de pragas de ervas daninhas e doenças, de uma forma sustentável, moderna e principalmente racional.

O CURSO

O objetivo do curso de especialização é qualificar profissionais na área de Fitossanidade para uma agricultura moderna, sustentável e economicamente viável. Além disso, tem como objetivo consolidar a proteção de plantas, frente às técnicas agrícolas sustentáveis, visando a conservação e melhoria do ambiente de produção.

As inscrições para a turma de 2023 de Fitossanidade, já estão abertas. O curso acontece na modalidade EAD, seguindo modelo semipresencial, dividido em 2 módulos, com 7 disciplinas cada. No final de cada módulo, acontecem os encontros presenciais que tem como intuito trazer um conhecimento prático. 

 

Todas as informações referentes a valores, conteúdo programático, carga horária e currículo de professores, se encontram no site oficial do PECCA, que poderá ser acessada através do link: https://ufpr.pecca.com.br/pos-graduacao-lato-sensu-em-fitossanidade/

Inscreva-se na turma 2023 do curso e garanta sua vaga! Acesse: https://www.prppg.ufpr.br/siga/visitante/processoseletivo/fitossanidade

Prédio-piloto da UFPR será autossuficiente em energia em 2020 com avanço de projetos com Copel e Aneel

Os projetos de eficiência energética que a UFPR coordena — com financiamento da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) — completarão uma etapa importante em março de 2020, quando o prédio do Departamento de Engenharia Elétrica (Delt), no Campus Politécnico, deve se tornar autossuficiente em energia. Considerado “tubo de ensaio” do plano de gestão de energia que será estendido a todos os campi de Curitiba, o edifício será o primeiro a reunir as ações previstas, como lâmpadas de LED, medidores de energia “inteligentes” e abastecimento com energia solar gerada pela usina fotovoltaica que está em construção no campus e será a maior do Paraná.

Para manter o prédio de dois andares, são consumidos, em média, cerca de 7 megawatts-hora, dos quais 100% serão substituídos pela energia gerada pela usina, além da energia economizada pela redução de consumo. Hoje o edifício consome 1 % do total de energia exigida para manter o Politécnico. Esse é um campus relevante para os projetos não só por abrigar a maioria dos departamentos e laboratórios envolvidos, mas também por responder por metade do consumo de energia da universidade (cerca de R$ 500 mil por mês).

Prédio do Departamento de Energia Elétrica (Delt), no Politécnico, será o primeiro autossuficiente em energia da UFPR; plano de gestão energética abrange oito campi em Curitiba. Foto: João Américo Vilella Jr./Divulgação

“Esses projetos, além de fomentarem a pesquisa e gerarem economia de recursos para a UFPR, também visam contribuir para criar na universidade uma cultura de racionalidade no uso de energia”, explica o professor João da Silva Dias, do Delt e atual superintendente da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). Dias ressalta que o conjunto de ações em curso na UFPR fazem do Centro Politécnico uma espécie de “laboratório vivo” (living lab) voltado ao uso de energias alternativas, eficiência energética, Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias associadas às cidades inteligentes.

Politécnico

O andamento dos projetos foi tema da primeira reunião da CICE, na última sexta-feira (18). Segundo o decreto nº 99.656/90, a comissão é obrigatória para órgãos federais com consumo anual de energia elétrica superior a 600 mil quilowatt-hora (KWh). No caso dos projetos Copel/Aneel, a comissão terá o papel de desenhar o Projeto Prioritário de Eficiência Energética e P&D, por meio do qual serão implementadas medidas amplas para racionalização do consumo de energia, que incluem ações de conscientização — daí a composição com membros de diversas áreas de conhecimento, que vão da segurança do trabalho à comunicação.

Instalação dos paineis solares criará uma cobertura sobre o estacionamento do Setor de Ciências Biológicas

 

Quanto ao Campus Politécnico, já foi mapeado potencial futuro de redução do consumo que chega a 60% da conta atual. Por ora, está encaminhada uma redução de 15 %, o que representa economia de R$ 1,5 milhão por ano. Em longo prazo, todas as medidas devem ser ampliadas aos campi de Curitiba, o que ajudará a reduzir a conta de mais impacto no custeio da universidade. “Em março a comissão deve decidir o modelo de gestão de energia que será implantado, porque é quando teremos um conjunto de informações relevantes para isso”, conta o professor James Baraniuk, professor do Delt e presidente da CICE.

Apenas a energia produzida pela usina solar suprirá a necessidade de aproximadamente quatro meses do principal ramal do Politécnico. A conclusão da obra está prevista para novembro. Outra consequência da instalação das 3 mil placas, que farão da usina fotovoltaica a maior do Paraná, será a reabertura do estacionamento no Setor de Ciências Biológicas, dessa vez com a cobertura proporcionada pela estrutura.

Projetos

Por meio da Funpar, a UFPR toca atualmente três projetos de eficiência energética, dos quais dois estão em fase final de implantação, o que garantiu avanços. É o caso dos projetos aprovados em editais lançados em conjunto pela Aneel e pela Copel entre 2016 e 2017. Um deles abrange o Programa de Eficiência Energética (PEE); e, o outro, uma proposta de pesquisa e desenvolvimento que também prevê a implementação na UFPR da norma ISO 50.001, de gestão de energia. Ao todo, os projetos representam um investimento de cerca de R$ 19 milhões na instituição, dos quais R$ 18,4 milhões se referem aos dois projetos mais avançados.

Principais frentes dos projetos de eficiência energética que estão em fase de conclusão na UFPR: troca de 56 mil lâmpadas fluorescentes pelas de LED; instalação dos 3 mil painéis fotovoltaicos da usina solar; e cerca de 110 medidores de energia que compõem sistema de acompanhamento. Fotos: André Filgueira-Sucom/UFPR

 

Os projetos abrangem os campi Agrárias, Reitoria, Botânico, Polo de Comunicação, Politécnico, Escola Técnica, Prédio Histórico (Santos Andrade) e Setor de Ciências da Saúde, todos em Curitiba. Além das medidas de geração e economia de energia, estão previstas outras frentes de eficiência energética, como monitoramento e controle do consumo de energia em todos os prédios — por meio de um sistema de medição de energia com mais de cem pontos de coleta de dados –, a troca de 56 mil lâmpadas fluorescentes pelas de LED e ações de conscientização da comunidade interna e externa à UFPR.

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/predio-piloto-da-ufpr-sera-autossuficiente-em-energia-em-2020-com-avanco-de-projetos-com-copel-e-aneel/

 

PECCA – Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

LogoPECCAUFPR

 

PECCA

Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

 

O PECCA é um Programa de Educação Continuada da UFPR e há 18 anos oferece cursos a distância na área de Ciências Agrárias.

Já são mais de 5.000 alunos formados em cursos a distância, de especialização e extensão, nas áreas do Agronegócio, Ambiental e Florestal.

Pensando nos profissionais que querem se preparar para as melhores oportunidades e precisam de uma forma que se adeque ao seu tempo, o PECCA oferece os melhores cursos!

Com a metodologia EAD, sendo a modalidade de ensino que mais cresce no mundo. Você estuda onde, como e quando quiser!!!

A aprendizagem é contínua, através da troca de informações com professores e colegas de curso. Proporciona flexibilidade, de onde você estiver, basta um acesso à internet para assistir suas aulas. Você poderá se aprofundar naquilo que realmente lhe interessa.

O acesso ao conteúdo é através da plataforma de aprendizagem: com aulas gravadas, apostilas, materiais de apoio e atividades avaliativas.

Cabe ao aluno gerenciar seu tempo para assistir todos os vídeos, ler o material de apoio e cumprir os prazos das atividades propostas.

Uma vez por módulo tem uma aula ao vivo, que ocorre durante a semana após às 18h.

E são somente dois momentos presenciais: Encontro Presencial e a defesa do TCC.

 

Fazer um curso certificado por uma das mais renomadas Universidades do país, a UFPR, e com a praticidade do EAD! Este será um grande diferencial em seu currículo

No site do PECCA tem todos os cursos ofertados, com as informações a respeito de data de início, duração, conteúdo programático, professores, valor e muito mais!

Acesse agora mesmo: https://ufpr.pecca.com.br/

Qualquer dúvida estamos a disposição: pecca@pecca.com.br

(41) 3350-5787
(41) 99804-8527

Qual a temperatura ideal da água para consumo de bovinos?

O corpo do gado adulto apresenta de 55 a 70% de água, percentual que aumenta nos animais jovens (80 a 85%) no animal jovem, e fica ainda maior nos recém-nascidos (90%)

Os animais podem perder até 100% de seu tecido adiposo e mais de 50% de sua proteína corporal que podem sobreviver, mas, perdendo de 10 a 12% de sua água corporal, eles morrem. Por isso, o fornecimento de água é essencial para o sucesso da produção.

Este tema, além de muitos outros de bovinocultura de leite ecorte estão disponíveis em formato de cursos online oferecidos no EducaPoint, plataforma de ensino à distância especializada em agronegócios do Agripoint.

A plataforma funciona em formato de venda de cursos únicos, além do formato da assinatura, no qual é possível realizar todos os mais de 140 cursos.

A água ingerida pelos bovinos tem a função de nutrição do tecido celular e compensar as perdas ocorridas pelo leite, fezes, urina, saliva, evaporação (suor e respiração) e também para manter a homeotermia, regulando a temperatura do corpo e dos órgãos internos.

O fornecimento de água fresca e nas melhores condições é essencial para a produção leiteira. A água deve ser limpa, fresca, possuir níveis baixos de sólidos e de alcalinidade e ser isenta de compostos tóxicos. Uma concentração de 2% de sal (NaCl) na água pode ser considerada tóxica para os bovinos. “Assim, uma fonte abundante de água limpa e de alta qualidade deve ser prioridade em uma propriedade rural”, destacam os especialistas do EducaPoint.

Consumo de água pelos bovinos

Em um clima temperado, a produção de um quilo de alimento implica no consumo de grande volume de água. Para a produção de leite, o consumo é de aproximadamente 10.000 litros de água/kg; e para carne, de 20.000 a 50.000 litros de água/kg. Esse volume total de água se baseia na necessidade para produção das pastagens e alimentos concentrados utilizados pelos bovinos, além da quantidade ingerida pelos animais. Em um clima tropical, esse consumo pode dobrar.

O consumo de água por vaca em lactação depende de vários fatores: estado fisiológico, produção de leite, peso corporal, raça e consumo de matéria seca. Composição da dieta, ambiente, clima e qualidade da água são outros fatores que influem no consumo. Durante os meses mais quentes, as vacas sofrem estresse pelo calor e elevação da umidade, aumentando o consumo de água, com elevação na excreção de urina e alterando a composição dos dejetos.

O hábito no consumo de água segue o de consumo de alimento: o pico de consumo coincide com o pico de consumo de matéria seca, mesmo quando o alimento é oferecido várias vezes por dia. Picos de consumo são também observados após as ordenhas, quando podem representar até 40 a 50% do consumo total diário. Normalmente, os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15oC.

Temperatura da água

Existe diferença na temperatura da água servida aos animais na taxa de consumo? Afinal, qual a temperatura ideal da água fornecida aos animais?

O rúmen do bovino tem uma temperatura de 37oC graus, aproximadamente. Por isso, se a água servida for muito fria causa um desconforto e uma redução do consumo dessa água de até 20%.

Nas regiões muito frias, como o Sul do país, o ideal é servir água morna. Já em estados muito quentes, como Norte e Nordeste, a água fria auxilia no esfriamento do organismo do animal, proporcionando bem-estar, pois ajuda a combater o estresse térmico.

Essa inversão de temperatura ambiente versus temperatura da água só traz vantagens para a produção. Contudo, em lugares que tem estações mais definidas como Sudeste, utilizar água morna no inverno e fria no verão é uma boa adequação.

Segundo um estudo que avaliou a temperatura da água oferecida aos bovinos que ficam acomodados nos pavilhões de exposição e curral de espera para leilão, durante a realização da Expojanaúba, no município de Janaúba, localizado na região do semiárido mineiro, normalmente os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15°C. O consumo voluntário de água é maior quando ela é fornecida aquecida, entre 30 e 33°C, do que não aquecida, entre 7 e 15°C.

Bezerros

Durante o período de aleitamento, as bezerras são geralmente alimentadas com quantidades restritas de leite ou sucedâneo (8 a 10% do PV ao nascer), de forma a se estimular o consumo de concentrado, permitindo assim o desaleitamento precoce, informa artigo de Carla Bittar para o MilkPoint.

Muitos trabalhos mostram o benefício do fornecimento de água a vontade desde as primeiras semanas de vida com relação ao consumo de concentrado e consequente maior desempenho. O fornecimento de água através de balde ou bebedouros providos de bicos não afeta a quantidade de água ingerida, mas a temperatura da água tem sido um ponto questionado.

Em regiões de inverno rigoroso, os bezerros muitas vezes recebem água fria porque a água potável é bombeada de poço e servida sem aquecimento. O efeito da temperatura da água na saúde e desempenho de bezerros tem sido pouco estudado, embora em algumas regiões até do Brasil já se tenha a recomendação de fornecimento de água morna. Sabe-se que em ambiente quente, resfriar a água oferecida para as vacas pode ser interessante, enquanto que para vacas de alta produção em ambiente frio, fornecer água morna pode ser vantajoso.

Um interessante estudo foi realizado com vacas leiteiras recebendo água com diferentes temperaturas (3, 10, 17 e 24ºC) com o objetivo de avaliar a ingestão de água, consumo de alimentos e produção de leite. O trabalho mostrou que o fornecimento de água a 3ºC resulta em redução na produção de leite, comparado com todos os outros tratamentos. Embora o consumo de água morna (30 a 33ºC) tenha sido superior ao observado com o fornecimento de água à temperatura ambiente em regiões frias (7 a 15ºC), este não resultou em aumentos na produção.

Por outro lado, poucas informações estão disponíveis sobre o efeito da temperatura da água oferecida para bezerros leiteiros. Deste modo, uma pesquisa foi realizada na Finlândia, um país de clima frio, com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura da água fornecida na ingestão total de água, desempenho e saúde de bezerros leiteiros.

O trabalho foi realizado com 120 bezerros machos alojados em galpão fechado, com temperatura ambiente variando entre 11 a 20ºC no inverno e 15 a 23ºC no verão, algo próximo ao que observamos em algumas regiões do Brasil. Os animais tiveram livre acesso a água, concentrado inicial, silagem de capim e feno, e receberam sucedâneo lácteo por alimentador automático (7,5 L/d) durante os primeiros 75 dias de vida.

Após o desaleitamento os animais receberam silagem de capim e feno a vontade, além de concentrado inicial restrito a 3 kg/d. Os animais foram separados em dois grupos de acordo com a temperatura da água fornecida: 1) água aquecida (16 a 18ºC); e 2) água fria (6 a 8ºC). A temperatura da água fria está de relacionada à temperatura ambiente da água na Finlândia; enquanto a temperatura da água aquecida foi definida considerando-se os resultados de estudos que mostram que esta temperatura estimula a ingestão de água, aumentando consequentemente o ganho de peso dos animais.

Os resultados mostraram que durante a fase de aleitamento a ingestão de água por animais que receberam água aquecida foi 47% maior que a dos bezerros que receberam água fria. Como ilustrado na Figura 1, durante o aleitamento o consumo de água foi menor que 2 L/d, sendo a ingestão aumentada rapidamente em ambos os tratamentos após o desaleitamento. Nesta fase houve uma tendência para maior consumo de água por animais recebendo água morna.

Muito embora os animais recebendo água morna tenham apresentado maior ingestão de água, não houve diferença para as médias de consumo de concentrado inicial ou ganho de peso durante o período de aleitamento e pós-desaleitamento.

No entanto, 33% dos animais receberam pelo menos uma vez tratamento veterinário, sendo 16 bezerros do tratamento água fria e 23 bezerros do tratamento água aquecida. Mas, segundo os autores, a alta porcentagem de animais recebendo tratamento veterinário nesta pesquisa está relacionada com o reagrupamento de animais jovens e provenientes de diferentes fazendas.

Deste modo, foi concluído que o consumo de água por bezerros é maior quando a água é aquecida, comparado com a água oferecida fria durante o período de aleitamento, mas este aumento na ingestão de água não influencia nenhuma medida de consumo ou parâmetros de desempenho e saúde.

 

FONTE:https://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/educapoint

 

5 Principais Tecnologias Para o Agronegócio até 2020

Ninguém duvida da importância do agronegócio para a economia brasileira. Esses ganhos de produção e produtividade podem ser ainda melhores com o uso de tecnologias emergentes que podem ser incorporadas desde pequenas até grandes propriedades.

Um relatório publicado pelo Policy Horizons Canada em 2014, “Foresight Study Exploring How Emerging Technologies Will Shape the Economy and Society and the Challenges and Opportunities They Will Create” já previa 5 áreas tecnológicas vitais para o sucesso do agronegócio e um salto exponencial no tamanho do mercado. Conhecido como METASCAN, o relatório previa que as tecnologias emergentes seriam “mainstream” em 2018 e financeiramente viáveis em 2019.

Emet Cole, editor da Robotic Business Review, menciona o WinterGreen Research para dizer que “os robôs agrícolas e a robótica estarão se tornando tão onipresentes quanto a tecnologia da informática nos próximos 15 anos” e que essas 5 principais tecnologias farão a grande revolução no setor.

AGRIBOTS
Os motores principais na revolução agrícola são robôs. Por causa das demandas de aumento da produtividade ou da falta de mão-de-obra suficiente ou por garantir uma condição mais fácil de tocar o negócio. Os robôs serão conectados digitalmente, comunicando-se com drones, além de receber comandos de satélites, sensores terrestres ou de centros de dados de farmhouses, tabletes ou smartphones.

Os tratores e pulverizadores automatizados podem aplicar água, sementes, pesticidas e nutrientes de forma mais específica e oportuna. Esta precisão poderia ser melhorada através de pesticidas e inseticidas com base em nano-materiais e em liberação lenta.

AGRICULTURA DE PRECISÃO COM GEOLOCALIZAÇÃO
Gerenciamento da agricultura com base na observação (e na resposta a) variações no campo. Com imagens de satélite e sensores avançados, os agricultores podem otimizar os retornos dos insumos, preservando os recursos em escalas cada vez maiores. Uma maior compreensão da variabilidade das culturas, dados meteorológicos geolocalizados e sensores precisos devem permitir técnicas automatizadas de tomada de decisão e técnicas de plantio complementares aprimoradas.

SENSORES DE PRODUÇÃO TERRESTRES E AÉREOS
As informações usadas para monitorar e regular mercados poderão ser aprimoradas através de chips implantados, sensores e bioinformática. A produção de alimentos fica mais organizada e os mercados, consumidores e governos terão dados muito mais detalhados da origem, produção e da geração dos subprodutos destes alimentos. A fertilização em campo será otimizada com sensores de colheita de alta resolução informando o equipamento de aplicação das quantidades corretas necessárias. Sensores ópticos ou drones identificarão a saúde da cultura em todo o campo (por exemplo, usando luz infravermelha).

BIOCOMBUSTÍVEIS AGRÍCOLAS
Em 2028, a biologia sintética terá o potencial de produzir diferentes tipos de alimentos, incluindo carne e bebidas a custos mais baixos do que hoje. Ao manipular genes, novos alimentos podem ser criados com novas propriedades ou sabores. Espera-se que a indústria de biocombustíveis se beneficie desta tecnologia, com a criação de biorreatores que podem ser implantados em qualquer lugar.

TECNOLOGIA LED DE CULTIVOS EM ESTUFAS
Agricultores especializados na produção em estufas poderão se beneficiar de tecnologias à base de luzes de crescimento LED, adaptadas às suas culturas específicas. Este modelo de cultivo inovador permite colher 20-25 vezes por ano, combinando nutrição balanceada das plantas usando 85% menos energia. As respostas das plantas a determinados comprimentos de onda de luz tornam a produção mais eficiente.

 

FONTE: http://www.fit-tecnologia.org.br/5-principais-tecnologias-para-o-agronegocio-ate-2020/

Finlândia visa produção de biogás a partir de esterco de gado

Biocombustível poderá ser usado em maquinários agrícolas e caminhões de coleta de leite

A produção de biogás em todo o mundo vem sendo estudada e aplicada em diversas áreas, dentre elas a rural, a qual vem encontrado no esterco do gado uma oportunidade para gerar energia limpa. O uso de biodigestores em fazendas finlandesas, por exemplo, está substituindo os combustíveis fósseis usados no maquinário agrícola e também nos caminhões de coleta de leite.
Atualmente a Finlândia cerca de 15 milhões de toneladas de esterco por ano são produzidos e usados como matéria prima para a produção de biogás em grande escala. Apesar de ainda o mercado não ter decolado no país, a produção de combustível renovável a partir do biogás vem ganhando força e a produção deve aumentar e reduzir as emissões de gases poluentes.
No final de 2018 o Ministério de Transporte e Comunicações da Finlândia publicou um plano de ação com mudanças no transporte do país em direção a 100% de combustível renovável até 2045. Uma solução, segundo os especialistas é aumentar a participação de combustíveis renováveis, como o biogás. Ao mesmo tempo, o governo também estabeleceu uma meta para que 50% do esterco das fazendas sejam reciclados até 2025.
O acordo entre duas empresas no país visa gerar biogás através do esterco de vacas e também encontrar soluções para o desafio climático através disso. Dentre as propostas do acordo está a construção de uma usina de biogás compartilhada.

A incrível lixeira flutuante que está limpando o mar de Montenegro

Há alguns anos já estamos discutindo a ampla questão do lixo nos oceanos. Entretanto, além de reduzir a quantidade de plástico descartada nos mares, é preciso criar soluções criativas e rápidas para a limpeza dos mesmos. Em Montenegro – leste europeu, lixeiras flutuantes estão sendo espalhadas na água e ela é capaz de coletar diversos tipos de detritos, como garrafas plásticas, linhas de peixe e até mesmo bitucas de cigarro.

Desenvolvida por uma dupla de australianos, o equipamento batizado de Seabin, funciona através de um sistema simples que suga a água. Desta maneira, os resíduos ficam presos no compartimento e a água limpa volta ao mar. Ligado a uma bomba, ela já está sendo usada na Baía de Kotor, região tombada pela Unesco como patrimônio natural.

Funcionando 24 horas por dia, a lixeira flutuante pode capturar 1,5 kg de detritos por dia, incluindo microplásticos de até 2 mm de diâmetro. Desde que elas começaram a ser instaladas, há 6 meses, 800 quilos de detritos flutuantes orgânicos e não orgânicos já foram capturados. Porém, além de limpar, a Seabin possui um outro papel fundamental: coletar dados sobre o estado dos cursos d’água.

A ideia é compartilhar essas informações coletadas para contribuir na criação de mais esforços de limpeza das águas no mundo todo. Até agora já existem mais de 400 unidades Seabin em 23 países e cada uma contribui para reunir informações vitais sobre o problema da poluição oceânica. Uma solução rápida, eficaz e extremamente criativa!

Heineken cria parque eólico no Ceará para reduzir emissão de CO2

O compromisso da cervejaria holandesa Heinekein com a sustentabilidade e a redução da emissão de CO2 para a produção de sua cerveja no Brasil deixou de ser teórico para enfim tornar-se prático com a inauguração de seu primeiro parque eólico em solo brasileiro – em Aracajú, no estado do Ceará. Gerando 112 mil MWH/ano, trata-se da primeira instalação do tipo ligado a uma marca de cerveja no país, e o maior parque da Heinekein do mundo.

O investimento em 14 aerogeradores custou cerca de R$ 200 milhões, para uma geração de ordem equivalente a 30% da energia consumida na produção das 15 cervejarias ligadas à Companhia no Brasil. O parque de Aracajú é o primeiro passo concreto dado pela Heinekein na direção da sustentabilidade de sua produção brasileira – deixando, assim, de emitir 12 mil toneladas de CO2 anuais, em um total que se equivale à plantação de 400 mil novas árvores.

A empresa possui no Brasil outras fontes de energia limpa para sua produção – como as caldeiras de biomassa que funcionam em diversas unidades, e que chega a cobrir 100% da energia térmica para a produção em Ponta Grossa, no Paraná.

 
O objetivo da Heinekein é, no entanto, muito mais ambicioso: “Nosso objetivo é implementar essa tecnologia nas outras 12 unidades do Grupo nos próximos três anos. Estamos olhando para um futuro próximo, no qual teremos 100% da nossa operação brasileira funcionando a partir de energia limpa até 2023”, afirmou Nelcina Tropardi, Vice-presidente de Assuntos Corporativos & Sustentabilidade do Grupo Heineken no Brasil.

UFPR realiza 1ª Semana Internacional de Raças Crioulas

“International Heritage Breeds Week” é organizada globalmente na terceira semana de maio, pela organização “The Livestock Conservancy”, que trabalha pela conservação de raças nativas e crioulas, com sede na Carolina do Norte – EUA. Esse é o primeiro ano em que o Projeto Porco Moura da UFPR participa dessa atividade global pela conservação da biodiversidade dos animais domésticos.

Os sistemas de produção animal globalizados utilizam um pequeno número de raças, todas selecionadas com objetivos comerciais (ou seja, com composição genética muito parecida). As raças locais puras não são utilizadas nos sistemas industriais, e por isso têm sido gradativamente extintas no mundo todo.

As raças crioulas, grupos genéticos regionais com características próprias e nomes locais, foram formadas nas Américas a partir de animais domésticos trazidos da Europa no período colonial (1490 a 1700) e mantêm genes raros remanescentes daquela época, bem como fixaram mutações únicas que foram importantes para a sua adaptação ao clima, alimentação e manejos dos sistemas de produção de cada povo em cada local. Assim, pode se considerar que as raças crioulas locais, também chamadas de raças localmente adaptadas, são verdadeiros patrimônios genéticos de cada região e de cada país.
A manutenção da biodiversidade é essencial para a resiliência e a sobrevivência dos sistemas de produção de subsistência, e também como banco vivo de genes que podem ser conter soluções para a produção industrial de larga escala.
Para divulgar a importância das raças crioulas brasileiras e para estimular a sua conservação e uso pela comunidade, o Projeto Porcos Moura organizou a primeira Semana Internacional de Raças Crioulas da UFPR, com a seguinte programação:

23/05/19 08h Reunião de trabalho para elaboração da proposta de estatuto da Associação Paranaense de Criadores de Porcos da Raça Moura
23/05/19 13h30 Visita guiada ao Sistema de Criação ao Ar Livre de Porcos Moura da UFPR, na Fazenda Canguirí, Rua Ivone Pimentel, 19, Pinhais – PR
24/05/19 08h Segunda Reunião dos Criadores de Porcos da Raça Moura atendidos pelo Projeto Porcos Moura da UFPR
24/05/19 13h30 Encontro Sobre de Raças Crioulas, com apresentação sobre o histórico, características e projetos de conservação e uso das raças crioulas brasileiras, aberto ao público em geral, no Anfiteatro da Direção do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, na Rua dos Funcionários, 1540, Bairro Juvevê, Curitiba – PR

Informações e inscrições pelo email porco.moura.ufpr@gmail.com

 

FONTE: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-realiza-1a-semana-internacional-de-racas-crioulas/