DESAFIOS E SOLUÇÕES DA POLUIÇÃO PLÁSTICA

Solo cheio de garrafas plásticas. Foto frimufilms

A poluição plástica tornou-se uma das maiores ameaças ambientais que enfrentamos atualmente. O maciço de resíduos plásticos em todo o mundo vem causando danos aos ecossistemas terrestres e marinhos, colocando em risco a saúde humana e comprometendo a sustentabilidade do nosso planeta.

O IMPACTO DA POLUIÇÃO PLÁSTICA

O relatório “Beat Plastic Pollution: PRACTICAL GUIDE” destaca as consequências negativas da poluição plástica nos ecossistemas, economia e sociedade. Os resíduos têm sido encontrados em praticamente todos os lugares, desde oceanos e florestas até em organismos vivos, como aves, tartarugas e baleias que acabam se alimentando do plástico que vai parar na natureza. A decomposição lenta do plástico libera microplásticos, que acabam sendo consumidos pelo ser humano através da ingestão de peixes e mariscos contaminados.

Além disso, a poluição possui efeitos econômicos negativos, visto que geram danos ao ecossistema e a saúde. Os custos associados à limpeza de praias e áreas afetadas, tratamento de água contaminada e perda de biodiversidade são altos, afetando tanto as comunidades locais quanto a economia em geral. Além disso, a poluição plástica prejudica setores como pesca, turismo e atividades costeiras, que dependem de ecossistemas saudáveis para prosperar. Investir em soluções para combater a poluição plástica não apenas protege o meio ambiente, mas também contribui para a criação de empregos e o desenvolvimento econômico sustentável, promovendo uma sociedade mais equilibrada e próspera.

DESAFIOS ENFRENTADOS

Descarte de plástico. Foto: Shutterstock

Ainda, o relatório destaca que a produção e o consumo excessivo de plástico são os principais impulsionadores desse problema. A falta de uma infraestrutura adequada de gerenciamento de resíduos em muitos países resulta em um descarte inadequado. Além disso, a falta de conscientização e educação sobre os efeitos da poluição plástica contribui para a perpetuação desse problema.

SOLUÇÕES E INICIATIVAS PROMISSORAS

Redução do consumo de plástico: Uma das abordagens-chave para combater o consumo é reduzir o consumo excessivo de plásticos descartáveis. Muitos governos e empresas estão implementando medidas para proibir ou restringir itens plásticos de uso único, como sacolas, canudos e embalagens desnecessárias.

Reciclagem e economia circular: A promoção da reciclagem e a transição para uma economia circular são estratégias importantes. Melhorar as infraestruturas de reciclagem, incentivar a separação adequada de resíduos e promover a utilização de plástico reciclado na fabricação de novos produtos são medidas que podem reduzir a demanda por plásticos virgens.

Inovação de materiais: Pesquisadores e empresas estão trabalhando no desenvolvimento de materiais alternativos ao plástico, biodegradáveis e compostáveis. Esses materiais oferecem uma solução mais sustentável.

Campanhas de conscientização e educação: Educar o público sobre os negativos da conduta plástica e promover mudanças de comportamento são fundamentais. Campanhas de conscientização estão sendo realizadas para informar as pessoas sobre a importância da redução, reutilização e reciclagem de plásticos, incentivando escolhas mais ecológicas.

Cooperação internacional: A poluição plástica é um desafio global que exige colaboração entre governo, organizações e empresas. A cooperação internacional é fundamental para compartilhar conhecimentos, recursos e melhores práticas na luta contra a poluição plástica. A implementação de acordos internacionais e a criação de parcerias entre países são importantes para abordar efetivamente essa questão.

Em resumo, a poluição plástica é um problema global que requer ações em várias frentes para ser combatido. A redução do consumo de plásticos descartáveis, a promoção da reciclagem e da economia circular, o desenvolvimento de materiais alternativos e a conscientização e educação do público são estratégias importantes para enfrentar esse desafio. Além disso, a cooperação internacional é fundamental para garantir uma abordagem coordenada e eficaz para lidar com esse problema. Cada um de nós tem um papel a desempenhar nessa luta, adotando práticas sustentáveis ​​e apoiando iniciativas que visem combater a poluição plástica. Somente através de esforços conjuntos poderemos preservar a saúde do nosso planeta e garantir um futuro sustentável para todos.

 

FONTE: https://wedocs.unep.org/bitstream/handle/20.500.11822/42437/Plastic_Pollution_WED23EN.pdf?sequence=1&isAllowed=y

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PEC DO IPTU VERDE

A imagem traz uma grama e um casa. Texto: IPTU VERDE

PEC DO IPTU VERDE

A imagem traz uma grama e um casa. Texto: IPTU VERDE
IPTU VERDE

Em dezembro de 2022 o Senado aprovou em dois turnos a Proposta de Emenda à Constituição – PEC n. 13/2019, chamada de PEC do IPTU Verde. Esta proposta busca alterar o art. 156 da Constituição Federal a fim de estabelecer critérios ambientais para a cobrança do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, beneficiando quem colabora com a natureza.

O chamado IPTU verde é uma medida extrafiscal que permite aos municípios redução do valor do imposto àqueles proprietários-contribuintes de imóvel urbano que adotem comportamento ecologicamente sustentável.

A PROPOSTA

A partir dos critérios presentes na PEC, são previstas alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel, com descontos nas alíquotas de áreas nas quais se proporcione o reaproveitamento de águas pluviais, o reuso da água servida, o maior grau de permeabilização do solo, a utilização de energia renovável no imóvel, o tratamento local de águas residuais e a presença de telhados verdes. Ademais, quanto mais é mantida a vegetação no imóvel maior o desconto na alíquota.

Atualmente os prefeitos só podem diferenciar as alíquotas de acordo com os critérios presentes na Constituição Federal. A mudança prevista na PEC é necessária a fim de estabelecer autorização e critérios de forma expressa pela Constituição Federal, dando maior segurança jurídica ao legislador municipal quando da elaboração de legislação local que permita a aplicação do IPTU verde.

PERSPECTIVAS

Algumas prefeituras se manifestaram em um primeiro momento contra a alteração constitucional, devido à dúvida quanto à redução de arrecadação. Entretanto, percebe-se que inexiste impacto relevante para a arrecadação dos municípios e que, além disso, o custo benefício é muito grande considerando a grandeza da necessidade de avançar nos usos sustentáveis de áreas urbanas, ainda mais considerando os compromissos assumidos pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas – COP27.

O texto agora segue agora para votação pela Câmara dos Deputados.

Confira todos os detalhes da proposta em: PEC 13/2019 – Senado Federal

 

 

Autora: Thais Giselle Diniz Santos – Doutoranda em Direitos Humanos e Democracia pela Universidade Federal do Paraná (PPGD-UFPR)

Texto desenvolvido para: PECCA | Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

ESG e sustentabilidade corporativa nas empresas florestais

Imagem mostra uma auditório com poltronas vermelhas e detalhes em madeira. Algumas pessoas estão sentadas nas poltronas e dois palestrantes estão na frente, em pé." width="300" height="129" /> Abertura do evento no auditório do Campus Agrárias da UFPR
Abertura do evento no auditório do Campus Agrárias da UFPR

Aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de outubro, o encontro presencial do curso de MBA em Gestão Florestal EAD, do PECCA, o Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias da UFPR. No evento, os alunos tiveram a oportunidade de aprender sobre temas vinculados à atuação profissional, com diversos profissionais capacitados da área.

Greenwashing e compliance 

O primeiro dia de palestras contou com a presença do Mestre Marcelo L. Schmid, engenheiro florestal, advogado e sócio-diretor do grupo Index Florestal [Grupo Index ]. A palestra teve como objetivo discutir assuntos relacionados a ESG e sustentabilidade corporativa nas empresas florestais. Nesse sentido, foram elucidados alguns termos como Greenwashing,  que significa “lavagem verde”, ou seja, ações empresariais que demonstram ser sustentáveis, contudo, não são. O palestrante citou também assuntos voltados à compliance, que significa estar em conformidade com as normas legais e regulamentares.  Assim também, Marcelo apontou a importância de cumprir a legislação aplicável, e mais do que isso, começar a criar as próprias regras internas. Desta forma a empresa identifica e corrige suas inconformidades e mantém uma boa relação com a comunidade.

A importância do ESG

Outro conceito importante apresentado foi o de ESG (environmental, social and governance), que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo refere-se ao conjunto de ações utilizadas por empresas para minimizar seus impactos no meio ambiente e assim se tornarem mais sustentáveis. Além disso, o palestrante afirmou que é possível ser sustentável e alcançar bons resultados, ou seja, pensar no meio ambiente é lucrativo.

Saiba mais sobre o PECCA

Os cursos de pós-graduação do PECCA contam com os eventos presenciais, que possibilitam a troca de conhecimentos, network, experiências práticas e ampliam a interação entre os alunos. Além de professores do curso, participam também profissionais convidados que proporcionam um viés prático aos estudos.

Para saber mais sobre cursos, valores e editais abertos, acesse: PECCA |UFPR

Encontro Presencial Especialização em Direito Ambiental da UFPR

Foto do grupo de alunos e palestrantes num ambiente externo com árvores em volta.
Foto do grupo de alunos e palestrantes num ambiente externo com árvores em volta.
Turma de Direito Ambiental

O Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias da UFPR realizou, de 18 a 20 de outubro, o Encontro Presencial da pós-graduação EAD em Direito Ambiental.

Alunos de diversos estados se reuniram e a programação abordou principalmente temas vinculados à atuação profissional. Nesse sentido, além de professores do curso, participaram profissionais convidados que proporcionaram um viés prático aos estudos.

Os estudantes foram convidados a conhecer o escritório De Paola & Panasolo S.A, localizado no bairro Juvevê, em Curitiba, e compartilharam suas experiências. “Eu gostei muito, gostaria de parabenizar vocês, essa ideia de fazer o encontro presencial humaniza. Deixamos de ver o aluno ou o professor na tela do computador e começamos a sentir e ter as pessoas aqui conosco e isso unifica essa harmonização do grupo, do conteúdo” comenta Jéssica Ferreira, que é aluna do curso e veio de Joinville (SC) para participar dos três dias de evento. Além disso, Jessica reforçou que também acha importante manter as aulas de forma remota, pois, dessa maneira pessoas de diversos lugares podem participar. “Apoio a questão das aulas online com esses encontros presenciais, porque o ensino à distância possibilita que outros alunos possam ter acesso”.

O PECCA oferta cursos de pós-graduação à distância e organiza encontros presenciais possibilitando a interação de alunos e professores. Para Débora Hanczuruk de Almeida, aluna da especialização em Direito Ambiental, a possibilidade de um curso EAD traz muitas vantagens. “A minha experiência com o PECCA está sendo muito boa, tenho gostado muito do conteúdo, da forma como são expostas às matérias e como é colocado para cada aluno, a possibilidade que abre para a sociedade como um todo, o mundo como um todo, pois todos conseguem acessar”. Nesse sentido, Débora destaca suas impressões sobre a organização do curso: “o material é muito bem colocado, a escolha dos professores, o cronograma de matérias ficou muito organizado e claro pra todo mundo, de uma abrangência muito boa.”

O PECCA oferta dezenas de cursos de extensão e de pós-graduação lato sensu, voltados para as áreas de Ciências Agrárias, Florestais e Ambientais. Além disso, o programa possui  mais de 20 anos de experiência e uma equipe treinada para desenvolver a contínua capacitação dos profissionais que buscam aprimorar-se para os novos desafios do mercado atual. São mais de 5000 alunos formados, com certificação emitida pela UFPR, com validade idêntica aos cursos presenciais.

Se deseja saber mais sobre cursos, valores e editais abertos, acesse: PECCA |UFPR

UFPR realiza curso de Criação de Abelhas Nativas

Abelha nativa brasileira (foto por Fabia Pereira/Embrapa)

 

O Projeto de Extensão Universitária Horto Agroflorestal Sabores e Saberes da UFPR,  em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, realiza em dezembro o curso de Meliponicultura (Criação de Abelhas Nativas). As aulas serão de 2 a 5 de dezembro, das 8 às 12 e das 13h30 às 17h30, no Departamento de Ciências Florestais (Av. Prefeito Lothário Meissner, 632 – Jardim Botânico, Curitiba).

As 15 vagas já estão preenchidas, mas há lista de espera, caso ocorra alguma desistência. Interessados podem entrar em contato com Vanessa, pelo número (41) 98706-5207 ou pelo e-mail: vanestamberg@gmail.com. O curso é gratuito.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-realiza-curso-de-criacao-de-abelhas-nativas/

Pesquisa sobre sustentabilidade na UFPR levanta informações junto à comunidade acadêmica

A Comissão de Sustentabilidade da UFPR lançou um questionário para levantar informações sobre sustentabilidade na universidade. A pesquisa, organizada junto à Comissão Própria de Avaliação (CPA), é voltada para toda a comunidade acadêmica e pode ser acessada por meio deste link.

 

As informações tem o objetivo identificar as expectativas da comunidade acadêmica sobre as políticas e práticas da UFPR em relação ao tema, embasar uma nova política de sustentabilidade para a instituição.

Serviço

Link da pesquisa

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/pesquisa-sobre-sustentabilidade-na-ufpr-levanta-informacoes-junto-a-comunidade-academica/

Maratona AgroHackaton estimula soluções para problemas reais do agronegócio

 

Será realizado de 11 a 13 de outubro o 2º AgroHackaton, uma competição entre estudantes baseada em tecnologia e agronegócio. Com o tema Gestão de Riscos Rurais, o evento é voltado a alunos de graduação e promove uma maratona de imersão para desenvolvimento de soluções para problemas reais dos produtores rurais. As atividades serão campus do Setor de Ciências Agrárias da UFPR (Rua dos Funcionários, 1540, Cabral, Curitiba).

Durante a competição, os estudantes irão identificar problemas envolvendo temas como o monitoramento da produção, seguro rural, avaliação de riscos, e sinistros, desenvolvimento de produtos inovadores e integração de bancos de dados para a gestão da agricultura com a utilização de tecnologias como drones, equipamentos digitais, bancos de dados, aplicativos e plataformas digitais para o desenvolvimento de soluções que possam ser aplicadas na prática. Divididos em equipes, eles irão propor soluções tecnológicas, que possam ser aplicadas na prática da gestão rural.

A programação inclui uma visita de campo, para que os problemas sejam entendidos in loco pelos competidores. Ao final do evento, cada equipe tem que apresentar um modelo de negócios e um projeto específico. Os três primeiros lugares terão uma premiação em dinheiro. Além disso, a presença de representantes de diversas empresas do setor de agronegócios pode ajudar a tornar o projeto em realidade.

O Agrohackathon 2019 é realizado pelo Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação do Agronegócio da Universidade Federal do Paraná (CEA-UFPR), com coordenação do professor Gilson Martins, em parceria com o Campus Curitiba da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR).

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/maratona-agrohackaton-estimula-solucoes-para-problemas-reais-do-agronegocio/

Professora da UFPR lança livro sobre Medicina Veterinária do Coletivo

Será lançado nesta quarta-feira, dia 9 de outubro, o livro “Medicina Veterinária do Coletivo, fundamentos e práticas”. A obra conta com a colaboração de diversos professores universitários. É organizado pelos professores Rita de Cassia Maria Garcia, da UFPR; Néstor Calderón, vice-presidente da Associação Veterinária Latino-Americana de Zoo-Psiquiatria; e Daniel Brandespim, da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

O lançamento da obra será às 18h30, durante o I Simpósio Internacional de Saúde Única & III Simpósio Paranaense de Saúde Única, realizado na PUC-PR (Auditório Gregor Mendel – R. Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho, Curitiba).

“O livro Medicina Veterinária do Coletivo – fundamentos e práticas” é dividido em 6 seções,  e conta com a contribuição de mais de 80 colaboradores. A obra tem como objetivo a difusão do conhecimento técnico-científico em medicina veterinária do coletivo para a promoção da saúde coletiva, o manejo populacional de cães e gatos, a perícia veterinária, o ensino, a pesquisa e a atuação profissional.

Há duas décadas atrás surgia o conceito de posse responsável de animais de estimação. Em pouco tempo esse termo evoluiu para guarda responsável e em muitos locais fala-se da importância da senciência animal e da condição do animal ser sujeito de direito.

Com 506 páginas, a obra custa R$ 350 e pode ser adquirida no site Integrativa Vet Brasil, no link https://www.integrativa.vet.br/medicina-veterinaria-do-coletivo-fundamentos-praticas/.  No dia do lançamento em Curitiba, será vendida pelo valor promocional de R$ 300.

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/professora-da-ufpr-lanca-livro-sobre-medicina-veterinaria-do-coletivo/

PECCA – Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

LogoPECCAUFPR

 

PECCA

Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

 

O PECCA é um Programa de Educação Continuada da UFPR e há 18 anos oferece cursos a distância na área de Ciências Agrárias.

Já são mais de 5.000 alunos formados em cursos a distância, de especialização e extensão, nas áreas do Agronegócio, Ambiental e Florestal.

Pensando nos profissionais que querem se preparar para as melhores oportunidades e precisam de uma forma que se adeque ao seu tempo, o PECCA oferece os melhores cursos!

Com a metodologia EAD, sendo a modalidade de ensino que mais cresce no mundo. Você estuda onde, como e quando quiser!!!

A aprendizagem é contínua, através da troca de informações com professores e colegas de curso. Proporciona flexibilidade, de onde você estiver, basta um acesso à internet para assistir suas aulas. Você poderá se aprofundar naquilo que realmente lhe interessa.

O acesso ao conteúdo é através da plataforma de aprendizagem: com aulas gravadas, apostilas, materiais de apoio e atividades avaliativas.

Cabe ao aluno gerenciar seu tempo para assistir todos os vídeos, ler o material de apoio e cumprir os prazos das atividades propostas.

Uma vez por módulo tem uma aula ao vivo, que ocorre durante a semana após às 18h.

E são somente dois momentos presenciais: Encontro Presencial e a defesa do TCC.

 

Fazer um curso certificado por uma das mais renomadas Universidades do país, a UFPR, e com a praticidade do EAD! Este será um grande diferencial em seu currículo

No site do PECCA tem todos os cursos ofertados, com as informações a respeito de data de início, duração, conteúdo programático, professores, valor e muito mais!

Acesse agora mesmo: https://ufpr.pecca.com.br/

Qualquer dúvida estamos a disposição: pecca@pecca.com.br

(41) 3350-5787
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Qual a temperatura ideal da água para consumo de bovinos?

O corpo do gado adulto apresenta de 55 a 70% de água, percentual que aumenta nos animais jovens (80 a 85%) no animal jovem, e fica ainda maior nos recém-nascidos (90%)

Os animais podem perder até 100% de seu tecido adiposo e mais de 50% de sua proteína corporal que podem sobreviver, mas, perdendo de 10 a 12% de sua água corporal, eles morrem. Por isso, o fornecimento de água é essencial para o sucesso da produção.

Este tema, além de muitos outros de bovinocultura de leite ecorte estão disponíveis em formato de cursos online oferecidos no EducaPoint, plataforma de ensino à distância especializada em agronegócios do Agripoint.

A plataforma funciona em formato de venda de cursos únicos, além do formato da assinatura, no qual é possível realizar todos os mais de 140 cursos.

A água ingerida pelos bovinos tem a função de nutrição do tecido celular e compensar as perdas ocorridas pelo leite, fezes, urina, saliva, evaporação (suor e respiração) e também para manter a homeotermia, regulando a temperatura do corpo e dos órgãos internos.

O fornecimento de água fresca e nas melhores condições é essencial para a produção leiteira. A água deve ser limpa, fresca, possuir níveis baixos de sólidos e de alcalinidade e ser isenta de compostos tóxicos. Uma concentração de 2% de sal (NaCl) na água pode ser considerada tóxica para os bovinos. “Assim, uma fonte abundante de água limpa e de alta qualidade deve ser prioridade em uma propriedade rural”, destacam os especialistas do EducaPoint.

Consumo de água pelos bovinos

Em um clima temperado, a produção de um quilo de alimento implica no consumo de grande volume de água. Para a produção de leite, o consumo é de aproximadamente 10.000 litros de água/kg; e para carne, de 20.000 a 50.000 litros de água/kg. Esse volume total de água se baseia na necessidade para produção das pastagens e alimentos concentrados utilizados pelos bovinos, além da quantidade ingerida pelos animais. Em um clima tropical, esse consumo pode dobrar.

O consumo de água por vaca em lactação depende de vários fatores: estado fisiológico, produção de leite, peso corporal, raça e consumo de matéria seca. Composição da dieta, ambiente, clima e qualidade da água são outros fatores que influem no consumo. Durante os meses mais quentes, as vacas sofrem estresse pelo calor e elevação da umidade, aumentando o consumo de água, com elevação na excreção de urina e alterando a composição dos dejetos.

O hábito no consumo de água segue o de consumo de alimento: o pico de consumo coincide com o pico de consumo de matéria seca, mesmo quando o alimento é oferecido várias vezes por dia. Picos de consumo são também observados após as ordenhas, quando podem representar até 40 a 50% do consumo total diário. Normalmente, os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15oC.

Temperatura da água

Existe diferença na temperatura da água servida aos animais na taxa de consumo? Afinal, qual a temperatura ideal da água fornecida aos animais?

O rúmen do bovino tem uma temperatura de 37oC graus, aproximadamente. Por isso, se a água servida for muito fria causa um desconforto e uma redução do consumo dessa água de até 20%.

Nas regiões muito frias, como o Sul do país, o ideal é servir água morna. Já em estados muito quentes, como Norte e Nordeste, a água fria auxilia no esfriamento do organismo do animal, proporcionando bem-estar, pois ajuda a combater o estresse térmico.

Essa inversão de temperatura ambiente versus temperatura da água só traz vantagens para a produção. Contudo, em lugares que tem estações mais definidas como Sudeste, utilizar água morna no inverno e fria no verão é uma boa adequação.

Segundo um estudo que avaliou a temperatura da água oferecida aos bovinos que ficam acomodados nos pavilhões de exposição e curral de espera para leilão, durante a realização da Expojanaúba, no município de Janaúba, localizado na região do semiárido mineiro, normalmente os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15°C. O consumo voluntário de água é maior quando ela é fornecida aquecida, entre 30 e 33°C, do que não aquecida, entre 7 e 15°C.

Bezerros

Durante o período de aleitamento, as bezerras são geralmente alimentadas com quantidades restritas de leite ou sucedâneo (8 a 10% do PV ao nascer), de forma a se estimular o consumo de concentrado, permitindo assim o desaleitamento precoce, informa artigo de Carla Bittar para o MilkPoint.

Muitos trabalhos mostram o benefício do fornecimento de água a vontade desde as primeiras semanas de vida com relação ao consumo de concentrado e consequente maior desempenho. O fornecimento de água através de balde ou bebedouros providos de bicos não afeta a quantidade de água ingerida, mas a temperatura da água tem sido um ponto questionado.

Em regiões de inverno rigoroso, os bezerros muitas vezes recebem água fria porque a água potável é bombeada de poço e servida sem aquecimento. O efeito da temperatura da água na saúde e desempenho de bezerros tem sido pouco estudado, embora em algumas regiões até do Brasil já se tenha a recomendação de fornecimento de água morna. Sabe-se que em ambiente quente, resfriar a água oferecida para as vacas pode ser interessante, enquanto que para vacas de alta produção em ambiente frio, fornecer água morna pode ser vantajoso.

Um interessante estudo foi realizado com vacas leiteiras recebendo água com diferentes temperaturas (3, 10, 17 e 24ºC) com o objetivo de avaliar a ingestão de água, consumo de alimentos e produção de leite. O trabalho mostrou que o fornecimento de água a 3ºC resulta em redução na produção de leite, comparado com todos os outros tratamentos. Embora o consumo de água morna (30 a 33ºC) tenha sido superior ao observado com o fornecimento de água à temperatura ambiente em regiões frias (7 a 15ºC), este não resultou em aumentos na produção.

Por outro lado, poucas informações estão disponíveis sobre o efeito da temperatura da água oferecida para bezerros leiteiros. Deste modo, uma pesquisa foi realizada na Finlândia, um país de clima frio, com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura da água fornecida na ingestão total de água, desempenho e saúde de bezerros leiteiros.

O trabalho foi realizado com 120 bezerros machos alojados em galpão fechado, com temperatura ambiente variando entre 11 a 20ºC no inverno e 15 a 23ºC no verão, algo próximo ao que observamos em algumas regiões do Brasil. Os animais tiveram livre acesso a água, concentrado inicial, silagem de capim e feno, e receberam sucedâneo lácteo por alimentador automático (7,5 L/d) durante os primeiros 75 dias de vida.

Após o desaleitamento os animais receberam silagem de capim e feno a vontade, além de concentrado inicial restrito a 3 kg/d. Os animais foram separados em dois grupos de acordo com a temperatura da água fornecida: 1) água aquecida (16 a 18ºC); e 2) água fria (6 a 8ºC). A temperatura da água fria está de relacionada à temperatura ambiente da água na Finlândia; enquanto a temperatura da água aquecida foi definida considerando-se os resultados de estudos que mostram que esta temperatura estimula a ingestão de água, aumentando consequentemente o ganho de peso dos animais.

Os resultados mostraram que durante a fase de aleitamento a ingestão de água por animais que receberam água aquecida foi 47% maior que a dos bezerros que receberam água fria. Como ilustrado na Figura 1, durante o aleitamento o consumo de água foi menor que 2 L/d, sendo a ingestão aumentada rapidamente em ambos os tratamentos após o desaleitamento. Nesta fase houve uma tendência para maior consumo de água por animais recebendo água morna.

Muito embora os animais recebendo água morna tenham apresentado maior ingestão de água, não houve diferença para as médias de consumo de concentrado inicial ou ganho de peso durante o período de aleitamento e pós-desaleitamento.

No entanto, 33% dos animais receberam pelo menos uma vez tratamento veterinário, sendo 16 bezerros do tratamento água fria e 23 bezerros do tratamento água aquecida. Mas, segundo os autores, a alta porcentagem de animais recebendo tratamento veterinário nesta pesquisa está relacionada com o reagrupamento de animais jovens e provenientes de diferentes fazendas.

Deste modo, foi concluído que o consumo de água por bezerros é maior quando a água é aquecida, comparado com a água oferecida fria durante o período de aleitamento, mas este aumento na ingestão de água não influencia nenhuma medida de consumo ou parâmetros de desempenho e saúde.

 

FONTE:https://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/educapoint

 

Finlândia visa produção de biogás a partir de esterco de gado

Biocombustível poderá ser usado em maquinários agrícolas e caminhões de coleta de leite

A produção de biogás em todo o mundo vem sendo estudada e aplicada em diversas áreas, dentre elas a rural, a qual vem encontrado no esterco do gado uma oportunidade para gerar energia limpa. O uso de biodigestores em fazendas finlandesas, por exemplo, está substituindo os combustíveis fósseis usados no maquinário agrícola e também nos caminhões de coleta de leite.
Atualmente a Finlândia cerca de 15 milhões de toneladas de esterco por ano são produzidos e usados como matéria prima para a produção de biogás em grande escala. Apesar de ainda o mercado não ter decolado no país, a produção de combustível renovável a partir do biogás vem ganhando força e a produção deve aumentar e reduzir as emissões de gases poluentes.
No final de 2018 o Ministério de Transporte e Comunicações da Finlândia publicou um plano de ação com mudanças no transporte do país em direção a 100% de combustível renovável até 2045. Uma solução, segundo os especialistas é aumentar a participação de combustíveis renováveis, como o biogás. Ao mesmo tempo, o governo também estabeleceu uma meta para que 50% do esterco das fazendas sejam reciclados até 2025.
O acordo entre duas empresas no país visa gerar biogás através do esterco de vacas e também encontrar soluções para o desafio climático através disso. Dentre as propostas do acordo está a construção de uma usina de biogás compartilhada.

A incrível lixeira flutuante que está limpando o mar de Montenegro

Há alguns anos já estamos discutindo a ampla questão do lixo nos oceanos. Entretanto, além de reduzir a quantidade de plástico descartada nos mares, é preciso criar soluções criativas e rápidas para a limpeza dos mesmos. Em Montenegro – leste europeu, lixeiras flutuantes estão sendo espalhadas na água e ela é capaz de coletar diversos tipos de detritos, como garrafas plásticas, linhas de peixe e até mesmo bitucas de cigarro.

Desenvolvida por uma dupla de australianos, o equipamento batizado de Seabin, funciona através de um sistema simples que suga a água. Desta maneira, os resíduos ficam presos no compartimento e a água limpa volta ao mar. Ligado a uma bomba, ela já está sendo usada na Baía de Kotor, região tombada pela Unesco como patrimônio natural.

Funcionando 24 horas por dia, a lixeira flutuante pode capturar 1,5 kg de detritos por dia, incluindo microplásticos de até 2 mm de diâmetro. Desde que elas começaram a ser instaladas, há 6 meses, 800 quilos de detritos flutuantes orgânicos e não orgânicos já foram capturados. Porém, além de limpar, a Seabin possui um outro papel fundamental: coletar dados sobre o estado dos cursos d’água.

A ideia é compartilhar essas informações coletadas para contribuir na criação de mais esforços de limpeza das águas no mundo todo. Até agora já existem mais de 400 unidades Seabin em 23 países e cada uma contribui para reunir informações vitais sobre o problema da poluição oceânica. Uma solução rápida, eficaz e extremamente criativa!

Heineken cria parque eólico no Ceará para reduzir emissão de CO2

O compromisso da cervejaria holandesa Heinekein com a sustentabilidade e a redução da emissão de CO2 para a produção de sua cerveja no Brasil deixou de ser teórico para enfim tornar-se prático com a inauguração de seu primeiro parque eólico em solo brasileiro – em Aracajú, no estado do Ceará. Gerando 112 mil MWH/ano, trata-se da primeira instalação do tipo ligado a uma marca de cerveja no país, e o maior parque da Heinekein do mundo.

O investimento em 14 aerogeradores custou cerca de R$ 200 milhões, para uma geração de ordem equivalente a 30% da energia consumida na produção das 15 cervejarias ligadas à Companhia no Brasil. O parque de Aracajú é o primeiro passo concreto dado pela Heinekein na direção da sustentabilidade de sua produção brasileira – deixando, assim, de emitir 12 mil toneladas de CO2 anuais, em um total que se equivale à plantação de 400 mil novas árvores.

A empresa possui no Brasil outras fontes de energia limpa para sua produção – como as caldeiras de biomassa que funcionam em diversas unidades, e que chega a cobrir 100% da energia térmica para a produção em Ponta Grossa, no Paraná.

 
O objetivo da Heinekein é, no entanto, muito mais ambicioso: “Nosso objetivo é implementar essa tecnologia nas outras 12 unidades do Grupo nos próximos três anos. Estamos olhando para um futuro próximo, no qual teremos 100% da nossa operação brasileira funcionando a partir de energia limpa até 2023”, afirmou Nelcina Tropardi, Vice-presidente de Assuntos Corporativos & Sustentabilidade do Grupo Heineken no Brasil.

Campanha Julho Sem Plástico

Julho é o mês da campanha Julho Sem Plástico, que começou lá no Reino Unido em 2011 e se espalhou mundialmente com a hashtag #plasticfreejuly. No Brasil usamos a hashtag #julhosemplastico. Embarcamos nessa campanha pela magnitude do problema e a urgência de soluções para salvar nosso planeta!

Segundo dados do Banco Mundial, o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Desse total, mais de 10,3 milhões de toneladas foram coletadas (91%), mas apenas 145 mil toneladas (1,28%) são efetivamente recicladas, ou seja, reprocessadas na cadeia de produção como produto secundário. Esse é um dos menores índices da pesquisa e bem abaixo da média global de reciclagem plástica, que é de 9%.

“Nosso método atual de produzir, usar e descartar o plástico está fundamentalmente falido. É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza”

afirma Marco Lambertini, Diretor-Geral do WWF-Internacional.

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 pousando nos mares e oceanos todos os anos – são mais de 60 por dia. Nesse ritmo, até 2030, encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km2.

Segundo a ONU Meio Ambiente, isso poderá resultar em mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050.

Estima-se que os resíduos plásticos existentes nos solos e rios seja ainda maior do que nos oceanos, impactando a vida de muitos animais e contaminando diversos ecossistemas, abrangendo agora os quatro cantos do mundo – inclusive a Antártida.

As soluções para esse problema devem envolver todos os setores da sociedade – governos, indústrias, empresas, organizações do Terceiro Setor e indivíduos – assim como todas as etapas do sistema: produção, consumo, descarte, tratamento e reuso do plástico.

Se você ainda não faz parte de nenhum movimento ligado ao meio ambiente, junte-se a nós e outras organizações que estão fazendo a diferença! E se você já faz parte de uma organização que trabalha com o tema, compartilhe esse conteúdo com sua equipe!

Fonte: https://nossacausa.com/campanha-julho-sem-plastico/