Maratona AgroHackaton estimula soluções para problemas reais do agronegócio

 

Será realizado de 11 a 13 de outubro o 2º AgroHackaton, uma competição entre estudantes baseada em tecnologia e agronegócio. Com o tema Gestão de Riscos Rurais, o evento é voltado a alunos de graduação e promove uma maratona de imersão para desenvolvimento de soluções para problemas reais dos produtores rurais. As atividades serão campus do Setor de Ciências Agrárias da UFPR (Rua dos Funcionários, 1540, Cabral, Curitiba).

Durante a competição, os estudantes irão identificar problemas envolvendo temas como o monitoramento da produção, seguro rural, avaliação de riscos, e sinistros, desenvolvimento de produtos inovadores e integração de bancos de dados para a gestão da agricultura com a utilização de tecnologias como drones, equipamentos digitais, bancos de dados, aplicativos e plataformas digitais para o desenvolvimento de soluções que possam ser aplicadas na prática. Divididos em equipes, eles irão propor soluções tecnológicas, que possam ser aplicadas na prática da gestão rural.

A programação inclui uma visita de campo, para que os problemas sejam entendidos in loco pelos competidores. Ao final do evento, cada equipe tem que apresentar um modelo de negócios e um projeto específico. Os três primeiros lugares terão uma premiação em dinheiro. Além disso, a presença de representantes de diversas empresas do setor de agronegócios pode ajudar a tornar o projeto em realidade.

O Agrohackathon 2019 é realizado pelo Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação do Agronegócio da Universidade Federal do Paraná (CEA-UFPR), com coordenação do professor Gilson Martins, em parceria com o Campus Curitiba da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR).

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/maratona-agrohackaton-estimula-solucoes-para-problemas-reais-do-agronegocio/

Professora da UFPR lança livro sobre Medicina Veterinária do Coletivo

Será lançado nesta quarta-feira, dia 9 de outubro, o livro “Medicina Veterinária do Coletivo, fundamentos e práticas”. A obra conta com a colaboração de diversos professores universitários. É organizado pelos professores Rita de Cassia Maria Garcia, da UFPR; Néstor Calderón, vice-presidente da Associação Veterinária Latino-Americana de Zoo-Psiquiatria; e Daniel Brandespim, da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

O lançamento da obra será às 18h30, durante o I Simpósio Internacional de Saúde Única & III Simpósio Paranaense de Saúde Única, realizado na PUC-PR (Auditório Gregor Mendel – R. Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho, Curitiba).

“O livro Medicina Veterinária do Coletivo – fundamentos e práticas” é dividido em 6 seções,  e conta com a contribuição de mais de 80 colaboradores. A obra tem como objetivo a difusão do conhecimento técnico-científico em medicina veterinária do coletivo para a promoção da saúde coletiva, o manejo populacional de cães e gatos, a perícia veterinária, o ensino, a pesquisa e a atuação profissional.

Há duas décadas atrás surgia o conceito de posse responsável de animais de estimação. Em pouco tempo esse termo evoluiu para guarda responsável e em muitos locais fala-se da importância da senciência animal e da condição do animal ser sujeito de direito.

Com 506 páginas, a obra custa R$ 350 e pode ser adquirida no site Integrativa Vet Brasil, no link https://www.integrativa.vet.br/medicina-veterinaria-do-coletivo-fundamentos-praticas/.  No dia do lançamento em Curitiba, será vendida pelo valor promocional de R$ 300.

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/professora-da-ufpr-lanca-livro-sobre-medicina-veterinaria-do-coletivo/

PECCA – Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

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PECCA

Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

 

O PECCA é um Programa de Educação Continuada da UFPR e há 18 anos oferece cursos a distância na área de Ciências Agrárias.

Já são mais de 5.000 alunos formados em cursos a distância, de especialização e extensão, nas áreas do Agronegócio, Ambiental e Florestal.

Pensando nos profissionais que querem se preparar para as melhores oportunidades e precisam de uma forma que se adeque ao seu tempo, o PECCA oferece os melhores cursos!

Com a metodologia EAD, sendo a modalidade de ensino que mais cresce no mundo. Você estuda onde, como e quando quiser!!!

A aprendizagem é contínua, através da troca de informações com professores e colegas de curso. Proporciona flexibilidade, de onde você estiver, basta um acesso à internet para assistir suas aulas. Você poderá se aprofundar naquilo que realmente lhe interessa.

O acesso ao conteúdo é através da plataforma de aprendizagem: com aulas gravadas, apostilas, materiais de apoio e atividades avaliativas.

Cabe ao aluno gerenciar seu tempo para assistir todos os vídeos, ler o material de apoio e cumprir os prazos das atividades propostas.

Uma vez por módulo tem uma aula ao vivo, que ocorre durante a semana após às 18h.

E são somente dois momentos presenciais: Encontro Presencial e a defesa do TCC.

 

Fazer um curso certificado por uma das mais renomadas Universidades do país, a UFPR, e com a praticidade do EAD! Este será um grande diferencial em seu currículo

No site do PECCA tem todos os cursos ofertados, com as informações a respeito de data de início, duração, conteúdo programático, professores, valor e muito mais!

Acesse agora mesmo: https://ufpr.pecca.com.br/

Qualquer dúvida estamos a disposição: pecca@pecca.com.br

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Qual a temperatura ideal da água para consumo de bovinos?

O corpo do gado adulto apresenta de 55 a 70% de água, percentual que aumenta nos animais jovens (80 a 85%) no animal jovem, e fica ainda maior nos recém-nascidos (90%)

Os animais podem perder até 100% de seu tecido adiposo e mais de 50% de sua proteína corporal que podem sobreviver, mas, perdendo de 10 a 12% de sua água corporal, eles morrem. Por isso, o fornecimento de água é essencial para o sucesso da produção.

Este tema, além de muitos outros de bovinocultura de leite ecorte estão disponíveis em formato de cursos online oferecidos no EducaPoint, plataforma de ensino à distância especializada em agronegócios do Agripoint.

A plataforma funciona em formato de venda de cursos únicos, além do formato da assinatura, no qual é possível realizar todos os mais de 140 cursos.

A água ingerida pelos bovinos tem a função de nutrição do tecido celular e compensar as perdas ocorridas pelo leite, fezes, urina, saliva, evaporação (suor e respiração) e também para manter a homeotermia, regulando a temperatura do corpo e dos órgãos internos.

O fornecimento de água fresca e nas melhores condições é essencial para a produção leiteira. A água deve ser limpa, fresca, possuir níveis baixos de sólidos e de alcalinidade e ser isenta de compostos tóxicos. Uma concentração de 2% de sal (NaCl) na água pode ser considerada tóxica para os bovinos. “Assim, uma fonte abundante de água limpa e de alta qualidade deve ser prioridade em uma propriedade rural”, destacam os especialistas do EducaPoint.

Consumo de água pelos bovinos

Em um clima temperado, a produção de um quilo de alimento implica no consumo de grande volume de água. Para a produção de leite, o consumo é de aproximadamente 10.000 litros de água/kg; e para carne, de 20.000 a 50.000 litros de água/kg. Esse volume total de água se baseia na necessidade para produção das pastagens e alimentos concentrados utilizados pelos bovinos, além da quantidade ingerida pelos animais. Em um clima tropical, esse consumo pode dobrar.

O consumo de água por vaca em lactação depende de vários fatores: estado fisiológico, produção de leite, peso corporal, raça e consumo de matéria seca. Composição da dieta, ambiente, clima e qualidade da água são outros fatores que influem no consumo. Durante os meses mais quentes, as vacas sofrem estresse pelo calor e elevação da umidade, aumentando o consumo de água, com elevação na excreção de urina e alterando a composição dos dejetos.

O hábito no consumo de água segue o de consumo de alimento: o pico de consumo coincide com o pico de consumo de matéria seca, mesmo quando o alimento é oferecido várias vezes por dia. Picos de consumo são também observados após as ordenhas, quando podem representar até 40 a 50% do consumo total diário. Normalmente, os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15oC.

Temperatura da água

Existe diferença na temperatura da água servida aos animais na taxa de consumo? Afinal, qual a temperatura ideal da água fornecida aos animais?

O rúmen do bovino tem uma temperatura de 37oC graus, aproximadamente. Por isso, se a água servida for muito fria causa um desconforto e uma redução do consumo dessa água de até 20%.

Nas regiões muito frias, como o Sul do país, o ideal é servir água morna. Já em estados muito quentes, como Norte e Nordeste, a água fria auxilia no esfriamento do organismo do animal, proporcionando bem-estar, pois ajuda a combater o estresse térmico.

Essa inversão de temperatura ambiente versus temperatura da água só traz vantagens para a produção. Contudo, em lugares que tem estações mais definidas como Sudeste, utilizar água morna no inverno e fria no verão é uma boa adequação.

Segundo um estudo que avaliou a temperatura da água oferecida aos bovinos que ficam acomodados nos pavilhões de exposição e curral de espera para leilão, durante a realização da Expojanaúba, no município de Janaúba, localizado na região do semiárido mineiro, normalmente os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15°C. O consumo voluntário de água é maior quando ela é fornecida aquecida, entre 30 e 33°C, do que não aquecida, entre 7 e 15°C.

Bezerros

Durante o período de aleitamento, as bezerras são geralmente alimentadas com quantidades restritas de leite ou sucedâneo (8 a 10% do PV ao nascer), de forma a se estimular o consumo de concentrado, permitindo assim o desaleitamento precoce, informa artigo de Carla Bittar para o MilkPoint.

Muitos trabalhos mostram o benefício do fornecimento de água a vontade desde as primeiras semanas de vida com relação ao consumo de concentrado e consequente maior desempenho. O fornecimento de água através de balde ou bebedouros providos de bicos não afeta a quantidade de água ingerida, mas a temperatura da água tem sido um ponto questionado.

Em regiões de inverno rigoroso, os bezerros muitas vezes recebem água fria porque a água potável é bombeada de poço e servida sem aquecimento. O efeito da temperatura da água na saúde e desempenho de bezerros tem sido pouco estudado, embora em algumas regiões até do Brasil já se tenha a recomendação de fornecimento de água morna. Sabe-se que em ambiente quente, resfriar a água oferecida para as vacas pode ser interessante, enquanto que para vacas de alta produção em ambiente frio, fornecer água morna pode ser vantajoso.

Um interessante estudo foi realizado com vacas leiteiras recebendo água com diferentes temperaturas (3, 10, 17 e 24ºC) com o objetivo de avaliar a ingestão de água, consumo de alimentos e produção de leite. O trabalho mostrou que o fornecimento de água a 3ºC resulta em redução na produção de leite, comparado com todos os outros tratamentos. Embora o consumo de água morna (30 a 33ºC) tenha sido superior ao observado com o fornecimento de água à temperatura ambiente em regiões frias (7 a 15ºC), este não resultou em aumentos na produção.

Por outro lado, poucas informações estão disponíveis sobre o efeito da temperatura da água oferecida para bezerros leiteiros. Deste modo, uma pesquisa foi realizada na Finlândia, um país de clima frio, com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura da água fornecida na ingestão total de água, desempenho e saúde de bezerros leiteiros.

O trabalho foi realizado com 120 bezerros machos alojados em galpão fechado, com temperatura ambiente variando entre 11 a 20ºC no inverno e 15 a 23ºC no verão, algo próximo ao que observamos em algumas regiões do Brasil. Os animais tiveram livre acesso a água, concentrado inicial, silagem de capim e feno, e receberam sucedâneo lácteo por alimentador automático (7,5 L/d) durante os primeiros 75 dias de vida.

Após o desaleitamento os animais receberam silagem de capim e feno a vontade, além de concentrado inicial restrito a 3 kg/d. Os animais foram separados em dois grupos de acordo com a temperatura da água fornecida: 1) água aquecida (16 a 18ºC); e 2) água fria (6 a 8ºC). A temperatura da água fria está de relacionada à temperatura ambiente da água na Finlândia; enquanto a temperatura da água aquecida foi definida considerando-se os resultados de estudos que mostram que esta temperatura estimula a ingestão de água, aumentando consequentemente o ganho de peso dos animais.

Os resultados mostraram que durante a fase de aleitamento a ingestão de água por animais que receberam água aquecida foi 47% maior que a dos bezerros que receberam água fria. Como ilustrado na Figura 1, durante o aleitamento o consumo de água foi menor que 2 L/d, sendo a ingestão aumentada rapidamente em ambos os tratamentos após o desaleitamento. Nesta fase houve uma tendência para maior consumo de água por animais recebendo água morna.

Muito embora os animais recebendo água morna tenham apresentado maior ingestão de água, não houve diferença para as médias de consumo de concentrado inicial ou ganho de peso durante o período de aleitamento e pós-desaleitamento.

No entanto, 33% dos animais receberam pelo menos uma vez tratamento veterinário, sendo 16 bezerros do tratamento água fria e 23 bezerros do tratamento água aquecida. Mas, segundo os autores, a alta porcentagem de animais recebendo tratamento veterinário nesta pesquisa está relacionada com o reagrupamento de animais jovens e provenientes de diferentes fazendas.

Deste modo, foi concluído que o consumo de água por bezerros é maior quando a água é aquecida, comparado com a água oferecida fria durante o período de aleitamento, mas este aumento na ingestão de água não influencia nenhuma medida de consumo ou parâmetros de desempenho e saúde.

 

FONTE:https://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/educapoint

 

Campanha Julho Sem Plástico

Julho é o mês da campanha Julho Sem Plástico, que começou lá no Reino Unido em 2011 e se espalhou mundialmente com a hashtag #plasticfreejuly. No Brasil usamos a hashtag #julhosemplastico. Embarcamos nessa campanha pela magnitude do problema e a urgência de soluções para salvar nosso planeta!

Segundo dados do Banco Mundial, o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Desse total, mais de 10,3 milhões de toneladas foram coletadas (91%), mas apenas 145 mil toneladas (1,28%) são efetivamente recicladas, ou seja, reprocessadas na cadeia de produção como produto secundário. Esse é um dos menores índices da pesquisa e bem abaixo da média global de reciclagem plástica, que é de 9%.

“Nosso método atual de produzir, usar e descartar o plástico está fundamentalmente falido. É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza”

afirma Marco Lambertini, Diretor-Geral do WWF-Internacional.

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 pousando nos mares e oceanos todos os anos – são mais de 60 por dia. Nesse ritmo, até 2030, encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km2.

Segundo a ONU Meio Ambiente, isso poderá resultar em mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050.

Estima-se que os resíduos plásticos existentes nos solos e rios seja ainda maior do que nos oceanos, impactando a vida de muitos animais e contaminando diversos ecossistemas, abrangendo agora os quatro cantos do mundo – inclusive a Antártida.

As soluções para esse problema devem envolver todos os setores da sociedade – governos, indústrias, empresas, organizações do Terceiro Setor e indivíduos – assim como todas as etapas do sistema: produção, consumo, descarte, tratamento e reuso do plástico.

Se você ainda não faz parte de nenhum movimento ligado ao meio ambiente, junte-se a nós e outras organizações que estão fazendo a diferença! E se você já faz parte de uma organização que trabalha com o tema, compartilhe esse conteúdo com sua equipe!

Fonte: https://nossacausa.com/campanha-julho-sem-plastico/