UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Home
  • PECCA
    • Institucional
    • Metodologia
    • Educação a Distância
  • Pós-Graduação
  • Cursos de Extensão
  • Blog
  • Fale Conosco!
  • Novidades
  • Login Alunos
  • Home
  • PECCA
    • Institucional
    • Metodologia
    • Educação a Distância
  • Pós-Graduação
  • Cursos de Extensão
  • Blog
  • Fale Conosco!
  • Novidades
  • Login Alunos

Bióloga cria substrato para telhado verde com bagaço de cana e fibra de coco

Home » Bióloga cria substrato para telhado verde com bagaço de cana e fibra de coco

Bióloga cria substrato para telhado verde com bagaço de cana e fibra de coco

1
0

Substratos dos telhados são mais sustentáveis do que alternativa existente no mercado e apresentaram resultados competitivos

 

Substrato controle acima, substrato de fibra de coco à esquerda e substrato de bagaço de cana à direita – Foto: Cedida pela pesquisadora

 

Um projeto de mestrado desenvolvido na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP criou dois substratos para telhados verdes: o primeiro à base de bagaço de cana-de-açúcar, e o segundo com fibras de coco verde. A pesquisa apresentou resultados sempre iguais ou superiores aos do substrato controle utilizado e gerou uma patente para a Agência USP de Inovação (Auspin) da USP.

Telhados verdes são modelos de plantação em telhados, em que podem ser cultivadas desde gramíneas até hortaliças. Os Jardins Suspensos da Babilônia costumam ser apontados como um exemplo primitivo dessa técnica, mas os tetos verdes como os conhecemos hoje só passaram a ser desenvolvidos durante o século 20, com o crescimento dos grandes centros urbanos. A principal vantagem das coberturas verdes é que elas mitigam diversos problemas ambientais das cidades, como o impacto da chuva ácida e o aparecimento de ilhas de calor. Na cidade de São Paulo, lugares como a Fundação Cásper Líbero e o Shopping Eldorado já possuem telhados verdes visando minimizar esses problemas.

Protótipos

O estudo da EACH, desenvolvido pela bióloga Milla Araújo de Almeida sob orientação da professora Renata Colombo, utilizou a cana-de-açúcar e o coco verde como bases de novos substratos para telhados verdes. “Para além da questão do custo, não é possível mensurar economicamente a importância de reaproveitar esses resíduos e de minimizar os danos ambientais. Queremos criar um ciclo de sustentabilidade”, explica a professora.

O coco e a cana foram escolhidos por serem comuns no Brasil e não possuírem destino definido depois do uso primário. A casca do coco é um resíduo comum depois de aproveitadas suas propriedades alimentícias e o bagaço de cana-de-açúcar é um subproduto do uso energético dessa matéria-prima.

A partir disso, esses materiais passaram por processos de desfibramento e desinfecção e tiveram que se tornar substâncias inertes, ou seja, foram tratados para não reagir quimicamente. Depois, foram testadas três composições diferentes para o substrato de cana e três para o de coco. Foi escolhida para cada um a opção de menor peso e que absorvesse melhor a água da chuva, características que tornam os substratos mais adequados para o uso em telhados verdes.

Protótipos montados e em exposição – Foto: Cedida pela pesquisadora

Os protótipos com os substratos escolhidos foram dispostos por seis meses, inicialmente em uma área externa e depois em uma sala disponibilizada pela Habits, uma incubadora de projetos de empreendedorismo na EACH. Então, foram comparados com um modelo controle, que utilizava um substrato já disponível no mercado, que não especifica uma matéria-prima base. Uns ao lado dos outros, os modelos montados cobriam uma área total de quase 80 m².

A intenção era produzir alternativas mais baratas e eficientes do que as já disponíveis. Ao serem testados para o uso em telhados, todos os três substratos foram tratados com húmus de minhoca produzido pelas pesquisadoras e tiveram grama esmeralda plantada em seu solo.

Substrato controle acima, substrato de fibra de coco à esquerda e substrato de bagaço de cana à direita – Foto: Cedida pela pesquisadora

O projeto foi desenvolvido entre 2015 e 2018 e durante os primeiros 18 meses não recebeu nenhum tipo de auxílio financeiro. Depois, a Capes forneceu uma bolsa de mestrado para os 18 meses finais do projeto. “O que me motivou, mesmo quando não recebia auxílio, foi acreditar que meu trabalho poderia dar uma contribuição socioambiental para mudar a forma como lidamos com o meio urbano e com a sustentabilidade”, conta Milla Almeida.

Os resultados valeram o esforço da pesquisadora: todas as análises demonstraram que os substratos de bagaço de cana-de-açúcar e fibra de coco verde eram tão adequados, ou mais, quanto o substrato controle. Os testes avaliavam a faixa nutricional e o PH dos materiais e o desenvolvimento da grama, além do peso da estrutura. O substrato da fibra de coco, em especial, teve um desenvolvimento acima da média de todos os outros analisados.

A patente da técnica está sob responsabilidade da Auspin, que está promovendo o produto.

FONTE: http://www.inovacao.usp.br/biologa

 

Fields marked with an * are required

Você pode receber informações relevantes sobre nossos Cursos, através do preenchimento do formulário abaixo. O PECCA tem o compromisso de respeitar a sua privacidade e proteger seus dados pessoais, em conformidade com a Lei Geral de Proteção aos Dados Pessoais – Lei 13.709/2018.



  • Bióloga cria substrato para telhado verde com bagaço de cana e fibra de coco2019-05-312019-05-06https://ufpr.pecca.com.br/files/uploads/2019/09/logo-site.pngPECCAhttps://ufpr.pecca.com.br/files/uploads/2019/05/20190418_telhado-verde.jpg200px200px
    Recommended Posts
    • Heineken cria parque eólico no Ceará para reduzir emissão de CO2
      Heineken cria parque eólico no Ceará para reduzir emissão de CO2
    • Projeto de SC sobre armadilhas de baixo custo para insetos vence prêmio de ecologia
      Projeto de SC sobre armadilhas de baixo custo para insetos vence prêmio de ecologia
    • Drone na lavoura: inovação promete transformar a rizicultura
      Drone na lavoura: inovação promete transformar a rizicultura
    • Casal planta 2 milhões de árvores em área devastada para dar lar a 500 espécies ameaçadas
      Casal planta 2 milhões de árvores em área devastada para dar lar a 500 espécies ameaçadas

    Leave a Comment
    Cancelar resposta

    Interesses

    Em breve

    Onde Nos Encontrar
    • Rua dos Funcionários, 1540
      Juvevê – Curitiba – Paraná - Brasil
      CEP: 80035-050
    • (41) 3350-5787 / (41) 3253-5569 / (41) 3350 5696 / WhatsApp: +55 41 9804-8527
    • cursospecca@ufpr.br
    Importante

    Portaria nº 22 PRPPG/GAB – Aluno Reingressante

    Resolução nº 72/11 – CEPE Extensão

    Resolução nº 42/03 – COUN Especialização 

    Desconto PECCA

    Informações Gerais – Edital Bolsa

    Regimento PECCA 

    Siga-nos!




    Copyright All Rights Reserved © 2015
    Egresso da UFPR é primeiro brasileiro a receber Prêmio Francês de Direito ComparadoGeral
    Banana verde vira embalagem biodegradável em escola da BahiaAmbiental, Direito Ambiental, Geral, rentabilidade, tecnologia