Alunos da UFPR vencem hackathon promovido pela Nasa

Seis estudantes do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foram premiados em um hackathon da National Aeronautics and Space Administration (Nasa). O evento, que ocorreu em Curitiba em outubro, foi promovido com o objetivo de solucionar problemas reais baseados em dados disponibilizados pela agência do governo federal dos Estados Unidos.

Os alunos da UFPR deixaram sua marca no ‘’Nasa International Space Apps Challenge Curitiba 2019’’. O hackathon – maratona de trabalho para a resolução de um problema – foi realizado pela incubadora da agência americana simultaneamente em 200 cidades do mundo. Ana Júlia de Couto Floriano, Iuri Pavani de Souza, Miccaela Bogasz Santiago, Rodolpho de Souza David, Valter Wergenski e Yuri Poledna foram os representantes da Universidade premiados na categoria da Bosch, empresa multinacional alemã de engenharia e eletrônica.

A edição curitibana contou com a participação de 78 equipes. A categoria do Boticário, empresa brasileira de cosméticos e perfumes, e a categoria geral do evento também fizeram parte da competição e ofertaram premiações.

Os alunos da UFPR foram premiados no desafio “Internet no Oceano”, em categoria que estimulou a criação de soluções para mobilidade. Divulgação

 

Os desafios a serem solucionados foram disponibilizados pela organização do evento. O tema ‘’Internet no Oceano’’ foi escolhido duas semanas antes pelos integrantes da equipe da UFPR. Para a elaboração do projeto, os alunos tiveram o período do hackathon, que somou 53 horas: do dia 18 de outubro, às 14h, até o dia 20, às 19h.

Além da qualidade dos projetos, um critério utilizado pela banca da Bosch para decidir o vencedor da categoria foi a aplicabilidade à mobilidade. Os estudantes de Engenharia Elétrica da Universidade premiados receberam um carregador portátil, uma caixa de som à prova d’água e agendas da empresa personalizadas. O grupo também terá a oportunidade de participar de uma incubação na Jupter TechSpace e de uma mentoria da Cari Design – com início em novembro e duração de três meses. A proposta para esse período é que o grupo aprimore as tecnologias e as transforme em um produto comercial, cujo projeto será apresentado à multinacional alemã.

Rodolpho David, um dos vencedores do prêmio, elenca as etapas para o desenvolvimento do trabalho. ‘’Primeiramente listamos possíveis tecnologias capazes de tornar a internet acessível sobre o oceano para usuários. Em seguida, selecionamos as ideias que visavam o melhor custo-benefício. Por fim, projetamos  e construímos os protótipos’’.

Para expor os resultados, foi estabelecido o limite de três minutos para cada equipe, no formato Pitch – apresentação rápida e direta para defender uma proposta. A banca avaliadora contou com o mesmo tempo para fazer perguntas aos grupos.

O evento

O “Nasa International Space Apps Challenge Curitiba 2019” foi realizado no Centro Rebouças de Inovação e Aceleração (Cria). Cada equipe foi composta por até seis integrantes. Ao todo, 479 pessoas participaram. Essa foi a terceira edição do evento na capital paranaense. Ele vem sendo realizado anualmente desde 2017. Em 2018, o Hackathon ocorreu em 75 países, com 18 mil participantes, segundo os organizadores.

Além do grupo de estudantes da UFPR, outras equipes também foram premiadas: uma selecionada pela banca do evento, que considerou exclusivamente o projeto; outra, escolhida por representantes do Boticário, que consideraram também o quesito sustentabilidade.

 

Por Breno Antunes da Luz

Sob supervisão de Bruna Bertoldi Gonçalves

Parceria Superintendência de Comunicação e Marketing (Sucom) e Agência Escola de Comunicação Pública e Divulgação Científica e Cultural da UFPR

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/alunos-da-ufpr-vencem-hackathon-promovido-pela-nasa/

Empresa lança linha de produtos de limpeza com embalagem feita de plástico do oceano

Postiv.a desenvolve embalagem 100% circular, produzida a partir de plástico coletado no litoral de São Paulo

 

A empresa Positiv.a lançou uma nova linha de produtos de limpeza ecológicos, a Positiv.a Oceano Limpo, que traz embalagens 100% feitas com plástico coletado do oceano. São os primeiros frascos lançados no Brasil produzidos integralmente a partir de plástico pós-consumo. A empresa tem parceria com cooperativas de catadores que coletam materiais no litoral de São Paulo e usa esses resíduos para a fabricação de novas embalagens, em um ciclo de consumo 100% circular.

A linha Positiv.a Oceano Limpo conta com um produto lava-louças sem fragrância, um limpa vidros, um multiuso pronto e três frascos auxiliares, para lava-louças, um com borrifador e um passa fácil. Além de serem 100% biodegradáveis e veganos, os produtos de limpeza ecológicos agora estão disponíveis em embalagens produzidas com plástico coletado do oceano.

A embalagem é considerada 100% circular, já que o material é reciclável e sua matéria-prima são plásticos pós-consumo, que estavam jogados nas praias e foram coletados pelas cooperativas de catadores. Os frascos são uma opção ecológica, já que seu uso contribui para a redução do consumo de recursos naturais, o aumento da renda dos catadores de lixo cooperados e ainda evita que plásticos terminem em aterros sanitários, lixões e no oceano.

Ao usar produtos de limpeza ecológicos, faça sua parte para que eles continuem seu ciclo de vida, retornando à cadeia de consumo. Quando seu produto acabar, lave normalmente a embalagem com água de reúso (de preferência) e destine às cooperativas listadas aqui ou pontos de coletas seletivos disponíveis em todo Brasil. Assim as embalagens seguem a lógica da economia circular e retornam como fonte de renda para as cooperativas e como novos insumos para a criação de novos frascos.

Atualmente no Brasil não é permitido que empresas de produtos de limpeza vendam a granel ou reaproveitem uma embalagem já usada, então o caminho da reciclagem e produção de novas embalagens a partir de plástico oceânico foi um caminho encontrado pela Positiv.a para a construção de um caminho circular. A linha Oceano Limpo materializa a economia circular e é resultado de uma parceria entre a Positiv.a, a Boomera e as cooperativas envolvidas.

 

Fonte: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/41-pegue-leve/6840-positiva-linha-oceano-limpo-embalagem-circular-plastico-do-oceano.html

Nessa cafeteria na Índia, quase tudo é feito de papelão

Uma caixa de papelão pode ser usada para muitas outras finalidades além de carregar objetos ou fazer mudanças. Uma cafeteria na Índia decidiu empregá-las na decoração – e olha, ficou sensacional!

No “Cardboard Café”, localizado em Mumbai, quase tudo é feito de papelão ondulado. À exceção da cozinha e dos espelhos, tudo na cafeteria – desde as mesas e paredes até as luminárias e menus, são feitos do material reciclável.

Acredite, o papelão é mais eficiente do que você imagina: 50% dele é constituído de ar, o que torna-o leve, durável, barato e ótimo para absorver o som – ideal para ambientes barulhentos e agitados, como restaurantes (e cafeterias…)

Projetada pelo arquiteto Nuru Karim, fundador do escritório indiano Nudes – especializado em criar ambientes inovadores com materiais inusitados -, o ambiente é visualmente contemplativo e caprichado.

O escritório de Nuru realizou diversos testes de uso antes de liberar a cafeteria para receber clientes em massa.

Fonte: https://razoesparaacreditar.com/sustentabilidade/cafeteria-feita-papelao-franca/

Mexicana cria inovador plástico biodegradável feito suco de cacto

Uma abundante e importante espécie de planta do México, que serve como base para a refeição dos povos mexicanos e central-americanos há milhares de anos, conhecida como nopal, ganhou mais uma funcionalidade em seu rol de benefícios: ser a matéria-prima de um plástico biodegradável que ajuda a reduzir a poluição e preservar o meio ambiente.

O nopal é um tipo de cacto utilizado não só como alimento, mas como um medicamento contra doenças metabólicas, como a diabetes e a hipercolesterolemia. Além disso, é rico em fibras e polifenóis, sendo assim uma fonte de subsistência com baixo índice glicêmico e elevadas propriedades antioxidantes.

Agora, a pesquisadora mexicana Sandra Pascoe encontrou mais uma propriedade incrível dessa planta: seu suco. A partir dele, Sandra desenvolveu um material forte o suficiente para servir como embalagem descartável e não-poluente, 100% biodegradável.

“Eu removo os espinhos, coloco a polpa sob uma prensa e obtenho o suco para usar como matéria prima”, disse a pesquisadora da Universidade Atemajac Valley, em Guadalajara. Esta substância é então misturada com aditivos não tóxicos para obter o plástico.

Para levar seu estudo adiante, Sandra adquire os nopales em San Esteban, um pequeno município de 37 mil habitantes nos arredores de Guadalajara, cercado por colinas com jardins de cactos.

Boa parte da riqueza do setor primário dessa região advém do cultivo da planta, que está presente até no escudo nacional do país.

“O que fazemos é tentar nos concentrar em objetos que não têm vida útil longa. Estamos pensando em algum tipo de descartável e nas embalagens de uso único “, acrescentou a pesquisadora.

As autoridades mexicanas vem tomando medidas para inviabilizar a produção e consumo em massa do plástico, que demoram séculos para se degradar no meio ambiente.

No final do ano passado, o Congresso de Jalisco (estado mexicano) aprovou uma lei que proíbe as empresas de usarem sacolas plásticas de uso único que não sejam biodegradáveis, bem como outros produtos como canudos ou itens descartáveis. A lei começará a ser aplicada em janeiro de 2020.

Fonte: https://razoesparaacreditar.com/sustentabilidade/plastico-biodegradavel-suco-cacto/

Paraná terá a 1ª usina do Brasil a gerar energia por meio de esgoto e lixo

Será construída no Estado uma usina de geração de biogás, que transforma os resíduos em eletricidade para abastecer as casas da região

Biodigestor alemão (Divulgação/CASACOR)

O estado do Paraná será o primeiro do Brasil a receber a construção de uma estação de geração de energia por meio de esgoto e de lixo orgânico, uma usina de geração de biogás, que transforma os resíduos em eletricidade para abastecer as casas da região.

A licença para a operação foi dada pelo Instituto Ambiental do Paraná à empresa CS Bioenergia. Segundo a companhia, a usina terá capacidade para produzir 2,8 megawatts de eletricidade por meio de lixo, abastecendo cerca de duas mil residências do Estado.

A matéria-prima para geração de energia virá de estações de tratamento de esgoto e da coleta de lixo produzirá, além do biogás, biofertilizante para a região. A estimativa é que a iniciativa desvie 1000 m³ de lodo de  esgoto e 300 toneladas de lixo orgânico dos aterros.

A Europa é pioneira na produção de biogás a partir da biodigestão, possuindo cerca de 14 mil usinas. Somente a Alemanha abriga oito mil unidades. No Brasil, o biogás ainda tem uma participação pequena na matriz energética e é contabilizado em conjunto com outros biocombustíveis como o bagaço de cana, constituindo a biomassa, responsável por 8,8% da energia gerada no país.

 

Fonte: https://casacor.abril.com.br/noticias/parana-sera-1a-usina-do-brasil-a-gerar-energia-atraves-de-esgoto-e-lixo/

Laboratório de Bem-estar Animal da UFPR é destaque em reportagem sobre carne celular

 

O mercado de carne celular, produzida em laboratório, é tema da uma reportagem especial na edição de novembro da revista Feed e Food, voltada à agroindústria do segmento de proteína animal.  O Laboratório de Bem-estar Animal da UFPR, ligado ao departamento de Zootecnia, considerado um expoente na discussão sobre “carne limpa”, é destaque na publicação. Na entrevista, a professora Carla Molento explica que o laboratório sedia projetos de bem-estar de animais de produção e de companhia, e também sobre a interação entre o ser humano e o animal.

Segundo ela, a previsão do tempo necessário para a inserção da carne celular no mercado vem sendo cada vez mais reduzida. “Seguramente nos próximos dez anos teremos vários produtos, começando por aqueles baseados em carne processada, como hambúrgueres e embutidos”.

Confira a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://www.revistafeedfood.com.br/pub/curuca/?numero=151&edicao=11218#page/37

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/laboratorio-de-bem-estar-animal-da-ufpr-e-destaque-em-reportagem-sobre-carne-celular/

Projeto troca óleo usado por sabão biodegradável

Coleta de óleo usado: mais de 900 mil litros em quatro anos (Foto: Divulgação)

 

O projeto “Junte Óleo: Ultragaz Coleta, Soya Recicla”, parceria desde 2014 entre a Ultragaz, a Bunge e o Instituto Triângulo, fechou seu quarto ano contabilizando o recolhimento de mais de 900 mil litros de óleo de cozinha.

A iniciativa conta com mais de 400 revendas parceiras na coleta, que destina o material descartado pelos consumidores para a produção de sabão biodegradável e biodiesel. A campanha já está estabelecida em São Paulo, no Ceará, na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais.

A cada dois litros de óleo de cozinha utilizados e entregues nos caminhões da Ultragaz que circulam pelas ruas de cidades desses estados, o usuário recebe duas barras de sabão biodegradável produzidas com parte do que é coletado. O restante é transformado em biodiesel.

Se você não conhecia esse projeto, fique atento para fazer a troca. Os caminhões que podem receber as doações possuem faixas indicativas referentes ao projeto. O objetivo da ação é estimular continuamente a conscientização sobre o descarte dessa substância. Se a substância é jogada no ralo da pia, pode causar um imenso impacto negativo no meio ambiente: cada litro de óleo de cozinha pode contaminar até 20 mil litros de água!

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/projeto-troca-oleo-usado-por-sabao-biodegradavel/

Estudantes brasileiros criam carro elétrico para cadeirantes e ganham prêmio internacional

Com o projeto de um carro elétrico voltado a pessoas com dificuldades motoras, estudantes da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, conquistaram o prêmio de ‘melhor projeto’ do concurso internacional Renault Experience, em Paris, na França!

Batizado de OrniTwizy, o carro elétrico venceu mais três categorias do concurso: o de melhor inovação, melhor análise de custo e modelo de negócio.

“A ideia de montar o carro acessível veio logo que montamos a equipe. Queríamos fazer uma proposta inovadora que nenhuma montadora tivesse feito antes: trazer dignidade e mobilidade para pessoas com deficiência”, contou um dos integrantes da equipe, Felipe Machado, estudante do curso de Design.

A Renault Brasil pagou a construção do primeiro carro. O próximo passo é otimizar o projeto para homologação e buscar investimento ou uma parceria com alguma grande montadora. Foto: Arquivo Pessoal

 

Integram também o time os alunos Jonata Rocha Fett e Nickolas Augusto Both (Engenharia Eletrônica), Matheus Furlan da Silva (Engenharia de Produção) e Marco Antônio Fröhlich (mestrando em Tecnologia dos Materiais e Processos Industriais).

Os estudantes também criaram um aplicativo para que o usuário possa alugar o carro futuramente. Ele localiza o veículo mais próximo e até o nível da bateria. Inclusive, a equipe já iniciou o registro do sistema e encaminharam a patente.

“Planejamos todo o projeto em 11 semanas e construímos o protótipo em um mês, em Curitiba. Foi desafiador encontrar o tamanho do mercado, fazer o planejamento financeiro e a adaptação do veículo para sistema de compartilhamento veicular, para que as pessoas não precisem comprar o carro, pagando somente pela utilização”, contou Felipe.

Em janeiro, os estudantes vão marcar presença no CES 2020, da Consumer Technology Association, em Las Vegas (EUA), para agregar mais ideias ao projeto.

“Estamos superansiosos por absorver conhecimento, descobrir o que o mundo todo está produzindo e trazer ainda mais ideias para fazer projetos diferenciados no Brasil, sempre com foco em soluções sociais e sustentáveis”, conclui Felipe.

 

Fonte: https://razoesparaacreditar.com/tecnologia/estudantes-brasileiros-carro-eletrico-renault/

Evento comemora 25 anos de pesquisas em sistemas integrados de produção agropecuária

Em comemoração aos 25 anos de início das pesquisas em SIPA – Sistemas Integrados de Produção Agropecuária, será realizado o 5° Encontro Regional SIPA – Sul – Jornada Técnica da Geração Jubileu de Prata. O evento será de 27 a 29 de novembro, no auditório do bloco didático do Setor de Ciências Agrárias (Rua dos Funcionários, 1540, Cabral) e termina com o Dia de Campo NITA  2019 , no Núcleo de Inovação Tecnológica em Agropecuária, localizado no Centro de Estações Experimentais do Cangüiri.

A promoção é da Aliança SIPA, uma aliança público-privada para a pesquisa e a difusão de sistemas integrados de produção agropecuária sob pilares da intensificação sustentável.

A programação do Encontro será de período integral. Após a abertura oficial, às 8h, haverá uma cerimônia relembrando os 25 anos de pesquisa em SIPA no Subtrópico brasileiro. A seguir, várias palestras, incluindo temas como “A fertilidade do solo como base dos SIPA”, “Estratégias para aumento do carbono do solo em SIPA”, “Monitoramento e controle de plantas daninhas em SIPA”, “A condução do pastejo para maximizar o desempenho animal e vegetal em SIPA”, entre vários outros.

DIA DE CAMPO

O Dia de Campo 2019 reunirá aproximadamente 300 pessoas, entre estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais de Ciências Agrárias, produtores rurais e pesquisadores de estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, além de todo o Paraná. Durante o evento, das 8 às 12 horas, os participantes visitarão as estações experimentais dos componentes pastoril, agrícola, arbóreo e solo, conhecendo os experimentos realizados no local.

Segundo os professores Claudete Lang e Anibal de Moraes, do Projeto de Extensão e Pesquisa  do Nita, uma das atividades de destaque será a demonstração de “Plantio Direto na Planta”,  produção de Milho sem uso de defensivos agrícolas, se alinhando aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações UnidaS em 2015.

As inscrições para o Encontro e  Dia de Campo podem ser feitas no site Sympla, no link https://www.sympla.com.br/5-encontro-regional-sipa—sul__551438?fbclid=IwAR3e0l0yseqp_6SqMS7hNTCEcm9Usu0JK58Tet975NAbwia36C7Wt-Yjkr4.

Embalagem vegana criada por casal brasileiro substitui plástico filme e papel alumínio

Um produto ecológico, fabricado com matérias-primas biodegradáveis, começou a ser vendido no Brasil em julho. O Keep Embalagens Ecológicas foi desenvolvido pelo casal Lucas Bastos e Carla Enero, moradores de Joinville (SC), para ser usado como substituto ao plástico filme (ou PVC) e ao papel alumínio no armazenamento de alimentos. Ele é feito de tecido 100% algodão, mel ou cera de carnaúba (na versão vegana) e resina de árvore. Reutilizável, pode durar até um ano.

Entre os variados usos do Keep já testados pelo casal, e por quem adquiriu o produto, estão o acondicionamento de pratos, pedaços de frutas ou legumes que sobram das receitas; de sanduíches ou lanches para levar à escola ou ao trabalho, de pães frescos, entre outros. Ele serve até mesmo para embalar barras de sabonete usados em viagem. O Keep pode ainda substituir as embalagens descartáveis na pesagem de produtos a granel.

Os responsáveis pelo desenvolvimento do produto explicam que se inspiraram em uma embalagem similar conhecida na Austrália, país onde moraram no ano de 2015. “Eu gostei tanto da ideia que decidi tentar produzir um para usarmos na nossa casa quando voltamos ao Brasil. Depois de tantas tentativas, adaptações, erros e acertos, o produto ficou tão bom que pensamos em fazer dele um negócio e dar acesso a esse utensílio tão maravilhoso para mais pessoas”, conta Carla.

Além de durar vários reusos, o Keep também ajuda na conservação dos alimentos. A fina película que envolve o algodão é respirável, mantendo o alimento hidratado dentro da embalagem. “Isso permite que o alimento respire e troque o ar com o ambiente externo, o que é ótimo para conservação. Basta observar a lógica da natureza das cascas de frutas, cascas de ovos e até mesmo da nossa pele. E falando em conservação, lembramos que a cera de abelha tem propriedades antibacterianas, o que ajuda a preservar por mais tempo os alimentos”, explica Lucas.

Junto a essas vantagens, o produto é confeccionado em diversos modelos de estampas coloridas, decorativas e que dão um ar mais alegre na cozinha ou geladeira. Também possui um aroma agradável, fruto das matérias-primas usadas na sua fabricação. A higienização para reuso é muito simples: basta limpar suavemente com um pano úmido e deixar secar à sombra. Quando não puder mais ser reutilizado, pode ser descartado sem culpa na lixeira ou destinado à compostagem.

Apesar de todas essas vantagens, para Carla e Lucas, o principal benefício do Keep é a possibilidade de substituir o uso de plásticos, que vêm se tornando um problema sério para o meio ambiente a cada ano. Mesmo sendo recicláveis, o plástico PVC ou papel alumínio são poucos reaproveitados. Estudo publicado por cientistas norte-americanos revela que mais de 70% da produção total de plásticos no mundo vão parar em esgotos, em ambientes a céu aberto ou acabam poluindo rios e oceanos.

“O Keep faz parte de um movimento internacional chamado Beeswax Food Wrap Movement, que está ajudando a reduzir a quantidade de plástico descartado no nosso planeta, sendo utilizado já em muitos países. Ao desenvolver a ideia no Brasil, queremos que o produto possa contribuir com a redução do impacto do plástico no nosso país”, afirma Carla.

Onde comprar:

O produto é fabricado nos tamanhos P (18x20cm), M (25×28 cm), G (33x35cm) e XG (38x47cm). Podem ser vendidos separadamente ou em kits com três unidades. Os preços variam de R$ 14,90 a R$ 75 (valor do kit com três unidades do tamanho G), sem valor de frete incluído. Inicialmente, as vendas estão sendo feitas pela página da marca no Facebook e no Mercado Livre. São aceitos pedidos de todo país.

 

Fonte: http://eco4planet.com/blog/embalagem-vegana-criada-por-casal-brasileiro-substitui-plastico-filme-e-papel-aluminio/

Jelloware: O futuro dos copos

Um dos grandes baratos de tomar sorvete de casquinha é a possibilidade de comer a “embalagem” gerando menos lixo. Não seria legal se isso funcionasse para líquidos também? Essa é a proposta do Jelloware.

Criado pelo escritório de design The Way We See The World, o copo é feito de uma gelatina de algas, conhecida como ágar-ágar. Assim, o copo se torna comestível.

Só há um pequeno problema: Você não vai poder abusar de comer copos,pois as algas utilizadas na fabricação do copo possuem propriedades laxativas. Mas não tem muito problema, você pode tomar o que tiver que tomar e guardar os Jellowares de volta na geladeira (é lá que ele tem que ser guardado).

Cada cor tem um sabor: Limão e manjericão; gengibre e hortelã; alecrim e beterraba. Mas calma, não é por não gostar desses sabores que você vai deixar de compra-los. O copo é biodegradável. Aí, se você não quiser experimenta-lo, basta o enterrar para criar adubo para as plantas.

 

Fonte: http://eco4planet.com/blog/jelloware-o-futuro-dos-copos/

UFPR realiza curso de Criação de Abelhas Nativas

Abelha nativa brasileira (foto por Fabia Pereira/Embrapa)

 

O Projeto de Extensão Universitária Horto Agroflorestal Sabores e Saberes da UFPR,  em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, realiza em dezembro o curso de Meliponicultura (Criação de Abelhas Nativas). As aulas serão de 2 a 5 de dezembro, das 8 às 12 e das 13h30 às 17h30, no Departamento de Ciências Florestais (Av. Prefeito Lothário Meissner, 632 – Jardim Botânico, Curitiba).

As 15 vagas já estão preenchidas, mas há lista de espera, caso ocorra alguma desistência. Interessados podem entrar em contato com Vanessa, pelo número (41) 98706-5207 ou pelo e-mail: vanestamberg@gmail.com. O curso é gratuito.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-realiza-curso-de-criacao-de-abelhas-nativas/

Curso gratuito sobre rochas carbonáticas tem participação de pesquisadores nacionais e internacionais – 11 a 29/11

O curso gratuito de “Rochas carbonáticas” ocorrerá no Laboratório de Análise de Minerais e Rochas (Lamir), do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), de 11 a 29 de novembro, das 13h30 às 17h30. O evento contará com a participação de pesquisadores do Brasil, da Argentina, dos Estados Unidos e da Suíça.

Haverá palestras dos professores Judith McKenzie (ETH – Suíça), Adina Paytan (UCSC – Estados Unidos), Maria Eugenia Farias (CONICET – Argentina), Crisogono Vasconcelos (ETH – Suíça) e Lucas Warren (Unesp – Brasil). A organização do evento é dos professores Anelize Manuela Bahniuk Rumbelsperger e Leonardo Fadel Cury, do Departamento de Geologia da UFPR.

Serviço
Curso de “Rochas carbonáticas”
De 11 a 29 de novembro, das 13h30 às 17h30
Local: Laboratório de Análise de Minerais e Rochas (Lamir) no Centro Politécnico da UFPR (Rua Francisco H. dos Santos, 100 – Jardim da Américas)
Gratuito
Mais informações no Programa de Pós-graduação em Geologia da UFPR: (41) 3361-3365

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/eventos/curso-gratuito-sobre-rochas-carbonaticas-tem-participacao-de-pesquisadores-nacionais-e-internacionais-11-a-29-de-novembro/

Pesquisa sobre sustentabilidade na UFPR levanta informações junto à comunidade acadêmica

A Comissão de Sustentabilidade da UFPR lançou um questionário para levantar informações sobre sustentabilidade na universidade. A pesquisa, organizada junto à Comissão Própria de Avaliação (CPA), é voltada para toda a comunidade acadêmica e pode ser acessada por meio deste link.

 

As informações tem o objetivo identificar as expectativas da comunidade acadêmica sobre as políticas e práticas da UFPR em relação ao tema, embasar uma nova política de sustentabilidade para a instituição.

Serviço

Link da pesquisa

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/pesquisa-sobre-sustentabilidade-na-ufpr-levanta-informacoes-junto-a-comunidade-academica/

UFPR e parceiras lançam plataforma de monitoramento oceânico baseada no movimento das águas

Nesta terça-feira (5), durante o Workshop Observatórios Costeiros no Brasil e no Mundo, foi lançado o Portal Brazilian Sea Observatory (BSO) – Observatório do Mar –, plataforma de visualização de dados in-situ (no local) e de sensoriamento remoto, de posições de navios em tempo real, e de resultados de previsão de modelos numéricos.

A plataforma está sendo desenvolvida pelo Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com a Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar), o Centro de Ciência e Tecnologia do Ambiente e do Mar (MARETEC) da Universidade de Lisboa (IST) e a EnvEx Engenharia e Consultoria, com recursos do Copernicus Marine Environment Monitoring Service (CMEMS).

Trata-se de um sistema operacional de modelagem hidrodinâmica para a plataforma sudeste brasileira, focado inicialmente nas costas dos estados do Paraná e de Santa Catarina, que foi implementado para fornecer resultados de previsão com alta resolução espacial.

Abertura do Workshop. Foto: Marcos Solivan

Os resultados dos modelos hidrodinâmicos poderão ser utilizados para a simulação sob demanda da trajetória de partículas lagrangeanas através de uma ferramenta que estará disponível no Observatório do Mar, permitindo, por exemplo, prever a dispersão de óleo em casos de derrame e auxiliar em ações emergenciais. A intenção é que, no futuro, o conjunto de modelos operacionais de alta resolução disponíveis no Observatório do Mar cubra toda a costa brasileira.

De acordo com o coordenador-geral do projeto e professor de Oceanografia da UFPR, Maurício Almeida Noernberg, os modelos matemáticos preveem a circulação da água do mar, ou seja, como ela se movimenta. “A partir daí, qualquer propriedade, seja o sal presente na água, organismos ou poluentes, podem ser monitorados e terem o trajeto conhecido em função deste movimento”.

O papel da UFPR na plataforma é justamente o desenvolvimento dos modelos matemáticos que fazem essa previsão da circulação oceânica e da distribuição de propriedades do oceano na região do litoral do Paraná e de Santa Catarina, inicialmente. O modelo hidrodinâmico usado pela instituição foi desenvolvido pela Universidade de Lisboa e aprimorado para aplicar as condições locais da região.

O serviço oferecido pelo Observatório do Mar é fundamental, pois todo o sistema oceânico costeiro pode ser estudado a partir de seu movimento e vários aspectos científicos e práticos podem surgir a partir dessas informações. “Tudo que está na água será transportado por ela. Sabendo como a água se movimenta, é possível saber a trajetória de ovos, larvas, poluentes, entre outros”, explica Noernbeg.

Simulação de vazamento de óleo na costa do litoral próximo ao Paraná.

Pegando uma situação real como exemplo prático, até mesmo um eventual derramamento de óleo no oceano poderá ser monitorado desde que se saiba a fonte, posição e o volume do vazamento. Dessa forma, é possível prever para onde a macha está se deslocando e tomar as ações necessárias para conter e diminuir eventuais impactos causados pela substância. O portal é aberto ao público em geral e gratuito. Nele, é possível simular sete dias antes e sete dias depois de um determinado evento.

Além de apresentar o Portal Brazilian Sea Observatory (BSO) – Observatório do Mar, o workshop divulgou os dados e produtos disponibilizados pela Copernicus Marine Service (CMENS) e os dados gerados regionalmente por meio de modelos matemáticos para a costa Sul-Sudeste do Brasil, assim como apresentou iniciativas semelhantes desenvolvidas no Brasil, na América Latina e na Europa, buscando potenciais colaborações e parcerias com instituições interessadas.

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-e-parceiras-lancam-plataforma-de-monitoramento-oceanico-baseada-no-movimento-das-aguas/