Startup cria pista que transforma dança em energia

Energy Floors quer que a prática sustentável esteja cada vez mais presente no cotidiano de todos os países

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Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

“Nós acreditamos que a energia está em todos os lugares”. É assim que Michel Smit, diretor da Energy Floors, começa a explicar o objetivo de sua startup durante palestra na Campus Party. Após fazerem uma pesquisa, Smit e alguns amigos descobriram que para compensar o nível de CO2 produzido em uma balada era necessário plantar 24 mil árvores.
Em uma aposta ousada, decidiram integrar a prática sustentável nas noitadas dos jovens, de uma forma divertida e proveitosa. Assim, em 2006, nasceu a ideia da Sustainable Dance Club, uma rede de baladas sustentáveis espalhadas pelo mundo. “Queríamos focar na noite e inspirar os mais jovens. A balada sempre foi o nosso foco, porque ela é um ambiente de consumo, no qual você não pensa em mais nada. A conscientização deveria ser feita naturalmente”, explica Smit.

A ideia ganhou forma em 2008, com a Club Watt, em Rotterdam, na Holanda. Ativo até hoje, o espaço foi montado pela Sustainable Dance Club em apenas um ano. Com plantas, vasos sanitários com medidor para o gasto de água e uma pista de dança que absorve energia, essa foi a primeira balada sustentável do mundo. No entanto, apesar da repercussão, Smit percebeu que vender produtos menores era muito mais fácil do que vender toda a estrutura para uma balada.

Assim, o empreendedor e seus amigos decidiram focar apenas na pista de dança que absorve energia através do movimento dos dançarinos. A Sustainable Dance Club tornou-se Energy Floors e, atualmente, oferece seus produtos para diversos países. Foram suas placas, inclusive, que ajudaram a iluminar de verde o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, em 2014.

Para 2016, a startup planeja expandir o programa Global Dance Challenge, em que turmas de diversos países tentam gerar a maior quantidade de energia possível apenas dançando. Além disso, Michel Smit pretende aproximar essa ideia cada vez mais do cotidiano. “Por que não aplicar esse tipo de tecnologia em tipos de movimentos diferentes da dança”, questiona.

Dentre os protótipos da Energy Floors estão plataformas para serem instaladas na entrada de estacionamentos, em estádios de futebol, aeroportos e outros locais públicos. Além disso, a startup está desenvolvendo um modelo híbrido que capta não só a energia do movimento humano, mas também a solar.

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