Todo mundo sabe que evitar gastos desnecessários de energia e diminuir desperdícios são atitudes muito importantes para não causar danos ao meio ambiente — e também ao próprio bolso —, não é verdade? E existem algumas outras alternativas que, combinadas a essas ações, ajudam a economizar ainda mais! Nesse sentido, o uso de fontes complementares de energia pode ser uma ótima estratégia. Que tal, por exemplo, começar a utilizar a energia solar em sua casa ou empresa?
A Terra recebe, em um ano, muito mais energia solar do que a população mundial consome e, mesmo que não saiba, você pode aproveitá-la facilmente de pelo menos duas maneiras: por meio da instalação de placas fototérmicas e fotovoltaicas. Enquanto as primeiras já são bastante difundidas, as segundas começaram a ganhar mais espaço nos últimos 50 anos. Quer saber mais sobre as diferenças entre essas alternativas? Então acompanhe agora mesmo nosso post:

Placas fototérmicas

A energia gerada por esse tipo de placa não apenas é renovável como também não causa prejuízos socioambientais — como lançamento de gases poluentes e alagamento de grandes áreas, por exemplo. O sistema, utilizado principalmente para o aquecimento da água para uso em chuveiros, torneiras e piscinas, além de processos industriais, como em turbinas ou uso de gases para a secagem de grãos, é bem simples.
A técnica utiliza um coletor que captará a luz solar e um reservatório com isolamento térmico em que os líquidos ou gases serão acondicionados. A radiação entra no coletor e é transformada em energia térmica, que aquece o seu interior, principalmente a placa coletora. A emissão de radiação infravermelha pela placa é que aquece o reservatório com líquidos ou gases. Viu como nem é tão complexo?

Placas fotovoltaicas

Enquanto as placas fototérmicas geram aquecimento, as fotovoltaicas produzem energia elétrica. Os painéis que compõem seus sistemas são constituídos por camadas de várias células, normalmente de silício. Quando a camada mais fina, de carga negativa, é atingida pelos raios solares e absorve fótons (partículas energéticas) suficientes, seus elétrons são transferidos para a camada mais grossa, de carga positiva. Assim é criada uma diferença de potencial entre as duas camadas, ou seja, enquanto há incidência de sol, a associação das várias células fotovoltaicas e sua ligação a uma carga geram a circulação de elétrons pelo circuito e, consequentemente, corrente elétrica. Como a produção está diretamente ligada à luz absorvida, a quantidade produzida se modifica de acordo com a estação do ano e o local onde o painel é instalado.
A obtenção de energia por meio de células fotovoltaicas tem se desenvolvido em um ritmo muito rápido nos últimos anos. Aspectos como o uso de nanotubos de carbono, o melhoramento das células de silício e o aumento da eficiência do sistema têm trazido muitos ganhos para essa forma de produção, ideal para um país com alta incidência solar como o Brasil.