O papel das florestas plantadas na redução dos impactos dos gases de efeito estufa

O artigo de Fabrício Sebok, coordenador de desenvolvimento de produtos florestais da Bayer para a América Latina, mostra que nos últimos anos, o desenvolvimento de novas moléculas trouxe mais eficiência para o manejo

 Fabrício Sebok é coordenador de desenvolvimento de produtos florestais da Bayer para a América Latina

Fabrício Sebok é coordenador de desenvolvimento de produtos florestais da Bayer para a América Latina

As florestas plantadas no Brasil remontam ao início do século XX – talvez antes já o fizessem – porém, a prática se intensificou após o engenheiro Edmundo Navarro de Andrade ser contratado pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro para desenvolver o projeto de criação de Hortos Florestais, ao longo das ferrovias das cidades, no início do século passado. Navarro ficou conhecido como “o plantador de florestas” e o seu projeto tinha o objetivo de produzir madeira para os dormentes das estradas de ferro. Por meio desse trabalho, diversas espécies de eucalipto foram trazidas para o Brasil e, posteriormente, na década de 1940, variedades de pinheiro também foram introduzidas como florestas plantadas. Hoje em dia, contamos com outras classes sendo utilizadas para diversos fins, como a acácia, teca, seringueira, paricá, araucária, álamo e mogno.

As práticas de reflorestamento se intensificaram nos anos 60 e 70, devido aos incentivos governamentais para o desenvolvimento industrial. Neste período, o grande interesse dos produtores de florestas era suprir o mercado interno como as fornalhas de siderúrgicas, a produção de carvão e as indústrias de chapas, celulose e papel. Porém, ao longo dos anos, perceberam-se os benefícios que estas plantações poderiam trazer para a sociedade e o meio-ambiente.

Mesmo que muitas pessoas ainda recriminem, as práticas de reflorestamento, para fins comerciais, contribuem para a redução da necessidade de exploração de florestas nativas, protegem os solos e mananciais, uma vez que possuem um ciclo de desenvolvimento mais longo quando comparados com a maioria das culturas agrícolas, e propiciam corredores ecológicos permitindo manutenção do fluxo gênico da fauna. Com o passar do tempo, as florestas replantadas também geraram mudanças na matriz energética das siderurgias, que passaram a utilizar o carvão vegetal como alternativa sustentável ao carvão mineral.

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