ESG e sustentabilidade corporativa nas empresas florestais

Imagem mostra uma auditório com poltronas vermelhas e detalhes em madeira. Algumas pessoas estão sentadas nas poltronas e dois palestrantes estão na frente, em pé." width="300" height="129" /> Abertura do evento no auditório do Campus Agrárias da UFPR
Abertura do evento no auditório do Campus Agrárias da UFPR

Aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de outubro, o encontro presencial do curso de MBA em Gestão Florestal EAD, do PECCA, o Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias da UFPR. No evento, os alunos tiveram a oportunidade de aprender sobre temas vinculados à atuação profissional, com diversos profissionais capacitados da área.

Greenwashing e compliance 

O primeiro dia de palestras contou com a presença do Mestre Marcelo L. Schmid, engenheiro florestal, advogado e sócio-diretor do grupo Index Florestal [Grupo Index ]. A palestra teve como objetivo discutir assuntos relacionados a ESG e sustentabilidade corporativa nas empresas florestais. Nesse sentido, foram elucidados alguns termos como Greenwashing,  que significa “lavagem verde”, ou seja, ações empresariais que demonstram ser sustentáveis, contudo, não são. O palestrante citou também assuntos voltados à compliance, que significa estar em conformidade com as normas legais e regulamentares.  Assim também, Marcelo apontou a importância de cumprir a legislação aplicável, e mais do que isso, começar a criar as próprias regras internas. Desta forma a empresa identifica e corrige suas inconformidades e mantém uma boa relação com a comunidade.

A importância do ESG

Outro conceito importante apresentado foi o de ESG (environmental, social and governance), que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo refere-se ao conjunto de ações utilizadas por empresas para minimizar seus impactos no meio ambiente e assim se tornarem mais sustentáveis. Além disso, o palestrante afirmou que é possível ser sustentável e alcançar bons resultados, ou seja, pensar no meio ambiente é lucrativo.

Saiba mais sobre o PECCA

Os cursos de pós-graduação do PECCA contam com os eventos presenciais, que possibilitam a troca de conhecimentos, network, experiências práticas e ampliam a interação entre os alunos. Além de professores do curso, participam também profissionais convidados que proporcionam um viés prático aos estudos.

Para saber mais sobre cursos, valores e editais abertos, acesse: PECCA |UFPR

Brasil terá fábrica de madeira engenheirada, usada na construção de prédios

Material, considerado o futuro da construção civil, já está sendo utilizado pela empresa Amata na estrutura de dois prédios em São Paulo

Projeto de prédio em madeira engenheirada, do Centro de Design e Inovação, na Colúmbia Britânica (Canadá)

 

Amata, empresa brasileira que atua na gestão sustentável e rentável de ativos florestais, implantará uma indústria de alta tecnologia no Brasil para a produção de madeira engenheirada, destinada à construção civil. Segundo a companhia, o investimento será de R$ 100 milhões e a previsão de inauguração é 2022. A nova fábrica terá capacidade produtiva de 60 mil metros cúbicos e utilizará o pinus como matéria-prima, de acordo com a CEO da Amata, Ana Bastos.

A construção da fábrica é vista pela empresa como uma oportunidade para trazer ao Brasil uma tecnologia que é tendência mundial, dando uma nova perspectiva para o futuro da construção civil. Para Ana Bastos, o mercado brasileiro tem grande potencial de desenvolvimento, a julgar pela adoção da madeira engenheirada em países como Inglaterra, Canadá, Alemanha e Estados Unidos.

Nos últimos anos, a companhia já estava buscando aprender e desenvolver a construção em madeira engenheirada. “Até então, trouxemos essa tecnologia para o Brasil por meio da importação de vigas e painéis de madeira laminada colada. Agora, estamos anunciando a construção da fábrica no país. Iniciaremos a compra dos equipamentos ainda neste ano e, em 2022, já começaremos a produzir os painéis. Acreditamos que isso acelerará o mercado da construção civil em madeira, dando tranquilidade para arquitetos e construtoras para o desenvolvimento de projetos utilizando o material, tendo a garantia de que terão um produto de qualidade para aplicação”, disse o diretor de operações da Amata, Patrick Reydams.

Segundo a CEO da empresa, o material que será produzido pode ser utilizado em empreendimentos de diferentes perfis. No mundo, diz Ana Bastos, a madeira engenheirada está em escolas, hospitais, museus, prédios comerciais e residenciais. “Vamos tirar a madeira do lugar que ela está hoje”, diz a executiva, enfatizando que, com a nova tecnologia, a madeira deixa de ser um acessório e passa a participar do sistema estrutural das obras.

Projetos em desenvolvimento

No momento a Amata está construindo dois prédios totalmente em madeira em São Paulo (SP). “O prédio da Avenida Faria Lima tem quatro andares e em seis semanas finalizamos toda a parte estrutural da obra. O outro empreendimento, chamado Prédio Amata, construído em parceria entre a Amata e o estúdio de arquitetura Triptyque, terá 13 andares e será construído no bairro da Vila Madalena, totalmente em estruturas de madeira e CLT [sigla do termo em inglês ‘cross laminated timber’, ou madeira laminada cruzada, um dos tipos de madeira engenheirada], contou Patrick Reydams.

Benefícios da madeira engenheirada

Ana Belizário, gerente de projetos da Amata, ressalta que o uso da madeira engenheirada – como CLT e glulam (glued laminated timber, ou madeira laminada colada) – gera redução de prazos e de custos; diminui a quantidade de resíduos nas obras; melhora o desempenho térmico; e promove a economia em fundações e revestimentos, já que ela pode ficar aparente.

Outro importante benefício é a captura de CO² (dióxido de carbono). Ana Belizário citou como exemplo um projeto desenvolvido no Canadá, com 18 pavimentos. “Foram necessários 70 dias para construir estrutura e fachada, resultando na captura de cerca de 2.400 toneladas de CO²”, disse.

 

Fonte: https://blogs.canalrural.com.br/florestasa/2020/02/19/fabrica-para-producao-de-madeira-engenheirada/

Maratona AgroHackaton estimula soluções para problemas reais do agronegócio

 

Será realizado de 11 a 13 de outubro o 2º AgroHackaton, uma competição entre estudantes baseada em tecnologia e agronegócio. Com o tema Gestão de Riscos Rurais, o evento é voltado a alunos de graduação e promove uma maratona de imersão para desenvolvimento de soluções para problemas reais dos produtores rurais. As atividades serão campus do Setor de Ciências Agrárias da UFPR (Rua dos Funcionários, 1540, Cabral, Curitiba).

Durante a competição, os estudantes irão identificar problemas envolvendo temas como o monitoramento da produção, seguro rural, avaliação de riscos, e sinistros, desenvolvimento de produtos inovadores e integração de bancos de dados para a gestão da agricultura com a utilização de tecnologias como drones, equipamentos digitais, bancos de dados, aplicativos e plataformas digitais para o desenvolvimento de soluções que possam ser aplicadas na prática. Divididos em equipes, eles irão propor soluções tecnológicas, que possam ser aplicadas na prática da gestão rural.

A programação inclui uma visita de campo, para que os problemas sejam entendidos in loco pelos competidores. Ao final do evento, cada equipe tem que apresentar um modelo de negócios e um projeto específico. Os três primeiros lugares terão uma premiação em dinheiro. Além disso, a presença de representantes de diversas empresas do setor de agronegócios pode ajudar a tornar o projeto em realidade.

O Agrohackathon 2019 é realizado pelo Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação do Agronegócio da Universidade Federal do Paraná (CEA-UFPR), com coordenação do professor Gilson Martins, em parceria com o Campus Curitiba da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR).

 

Fonte: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/maratona-agrohackaton-estimula-solucoes-para-problemas-reais-do-agronegocio/

PECCA – Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

LogoPECCAUFPR

 

PECCA

Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias

 

O PECCA é um Programa de Educação Continuada da UFPR e há 18 anos oferece cursos a distância na área de Ciências Agrárias.

Já são mais de 5.000 alunos formados em cursos a distância, de especialização e extensão, nas áreas do Agronegócio, Ambiental e Florestal.

Pensando nos profissionais que querem se preparar para as melhores oportunidades e precisam de uma forma que se adeque ao seu tempo, o PECCA oferece os melhores cursos!

Com a metodologia EAD, sendo a modalidade de ensino que mais cresce no mundo. Você estuda onde, como e quando quiser!!!

A aprendizagem é contínua, através da troca de informações com professores e colegas de curso. Proporciona flexibilidade, de onde você estiver, basta um acesso à internet para assistir suas aulas. Você poderá se aprofundar naquilo que realmente lhe interessa.

O acesso ao conteúdo é através da plataforma de aprendizagem: com aulas gravadas, apostilas, materiais de apoio e atividades avaliativas.

Cabe ao aluno gerenciar seu tempo para assistir todos os vídeos, ler o material de apoio e cumprir os prazos das atividades propostas.

Uma vez por módulo tem uma aula ao vivo, que ocorre durante a semana após às 18h.

E são somente dois momentos presenciais: Encontro Presencial e a defesa do TCC.

 

Fazer um curso certificado por uma das mais renomadas Universidades do país, a UFPR, e com a praticidade do EAD! Este será um grande diferencial em seu currículo

No site do PECCA tem todos os cursos ofertados, com as informações a respeito de data de início, duração, conteúdo programático, professores, valor e muito mais!

Acesse agora mesmo: https://ufpr.pecca.com.br/

Qualquer dúvida estamos a disposição: pecca@pecca.com.br

(41) 3350-5787
(41) 99804-8527

Campanha Julho Sem Plástico

Julho é o mês da campanha Julho Sem Plástico, que começou lá no Reino Unido em 2011 e se espalhou mundialmente com a hashtag #plasticfreejuly. No Brasil usamos a hashtag #julhosemplastico. Embarcamos nessa campanha pela magnitude do problema e a urgência de soluções para salvar nosso planeta!

Segundo dados do Banco Mundial, o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Desse total, mais de 10,3 milhões de toneladas foram coletadas (91%), mas apenas 145 mil toneladas (1,28%) são efetivamente recicladas, ou seja, reprocessadas na cadeia de produção como produto secundário. Esse é um dos menores índices da pesquisa e bem abaixo da média global de reciclagem plástica, que é de 9%.

“Nosso método atual de produzir, usar e descartar o plástico está fundamentalmente falido. É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza”

afirma Marco Lambertini, Diretor-Geral do WWF-Internacional.

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 pousando nos mares e oceanos todos os anos – são mais de 60 por dia. Nesse ritmo, até 2030, encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km2.

Segundo a ONU Meio Ambiente, isso poderá resultar em mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050.

Estima-se que os resíduos plásticos existentes nos solos e rios seja ainda maior do que nos oceanos, impactando a vida de muitos animais e contaminando diversos ecossistemas, abrangendo agora os quatro cantos do mundo – inclusive a Antártida.

As soluções para esse problema devem envolver todos os setores da sociedade – governos, indústrias, empresas, organizações do Terceiro Setor e indivíduos – assim como todas as etapas do sistema: produção, consumo, descarte, tratamento e reuso do plástico.

Se você ainda não faz parte de nenhum movimento ligado ao meio ambiente, junte-se a nós e outras organizações que estão fazendo a diferença! E se você já faz parte de uma organização que trabalha com o tema, compartilhe esse conteúdo com sua equipe!

Fonte: https://nossacausa.com/campanha-julho-sem-plastico/