Heineken cria parque eólico no Ceará para reduzir emissão de CO2

O compromisso da cervejaria holandesa Heinekein com a sustentabilidade e a redução da emissão de CO2 para a produção de sua cerveja no Brasil deixou de ser teórico para enfim tornar-se prático com a inauguração de seu primeiro parque eólico em solo brasileiro – em Aracajú, no estado do Ceará. Gerando 112 mil MWH/ano, trata-se da primeira instalação do tipo ligado a uma marca de cerveja no país, e o maior parque da Heinekein do mundo.

O investimento em 14 aerogeradores custou cerca de R$ 200 milhões, para uma geração de ordem equivalente a 30% da energia consumida na produção das 15 cervejarias ligadas à Companhia no Brasil. O parque de Aracajú é o primeiro passo concreto dado pela Heinekein na direção da sustentabilidade de sua produção brasileira – deixando, assim, de emitir 12 mil toneladas de CO2 anuais, em um total que se equivale à plantação de 400 mil novas árvores.

A empresa possui no Brasil outras fontes de energia limpa para sua produção – como as caldeiras de biomassa que funcionam em diversas unidades, e que chega a cobrir 100% da energia térmica para a produção em Ponta Grossa, no Paraná.

 
O objetivo da Heinekein é, no entanto, muito mais ambicioso: “Nosso objetivo é implementar essa tecnologia nas outras 12 unidades do Grupo nos próximos três anos. Estamos olhando para um futuro próximo, no qual teremos 100% da nossa operação brasileira funcionando a partir de energia limpa até 2023”, afirmou Nelcina Tropardi, Vice-presidente de Assuntos Corporativos & Sustentabilidade do Grupo Heineken no Brasil.

PREPARE-SE PARA O JULHO SEM PLÁSTICO: PARTICIPE DO DESAFIO ZERO DESCARTÁVEL

No mês do Meio Ambiente a nossa vontade de mudar o Brasil e o mundo só aumenta! Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os brasileiros geram por ano mais de 70 milhões de toneladas de resíduos sólidos, sendo 45% composto por plástico. Além disso, 77,5% dos municípios brasileiros não realizam a coleta seletiva, ou seja, grande parte dos resíduos são perdidos, indo parar em bueiros, rios, lagos, mares oceanos, lixões e aterros. Isso mostra o quanto ainda precisamos refletir e evoluir nesta caminhada contra a poluição plástica, que já é considerada uma das grandes crises da humanidade!

Nós da Beegreen, desde o início estamos colaborando nesse processo de mudança cultural. E para potencializar a rede de pessoas que se importam com a poluição plástica, promovemos mais uma vez, no mês de julho o Desafio Zero Descartável junto ao Julho Sem Plástico, que tem como objetivo inspirar e informar pessoas e organizações sobre como viver sem usar tanto plástico descartável.

COMO MUDAR DE HÁBITOS?

O grande passo para mudarmos essa realidade é a conscientização sobre nossos atos. Você já se perguntou quanto lixo produz anualmente? De acordo com dados da décima edição do estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, anualmente o brasileiro produz cerca de 383 kg de lixo por ano! Bastante coisa, né!?

Veja abaixo oito passos que podem contribuir para a redução desse índice:

  • Consuma apenas o necessário;
  • Opte por produtos orgânicos e sem embalagens embalagens;
  • Elimine o plástico descartável da sua vida;
  • Monte seu kit lixo zero (canudo de inox, ecobag, copo, talheres);
  • Encaminhe seus resíduos corretamente;
  • Aproveite o que dá pra reutilizar;
  • Ao invés de comprar, troque, reinvente;
  • Use produtos ecológicos;
  • Doe o que não utiliza mais.

Esses hábitos são fundamentais para alterarmos nosso estilo de vida consumista. Assim você contribuirá para a redução do plástico no meio ambiente, promoverá a reutilização e ampliará a atuação do mercado ecológico.

Por mais simples que pareçam, essas atitudes quando praticadas por um grande número de pessoas têm um impacto gigantesco no ecossistema.

PARTICIPE DA MUDANÇA DE HÁBITOS PARA UM BRASIL COM MENOS DESCARTÁVEIS CONHEÇA O DESAFIO ZERO DESCARTÁVEL

E como a missão funciona? O #desafiozerodescartavel acontece durante todo o mês de julho, junto ao desafio mundial #PlasticFreeJuly ou #julhosemplástico. Para participar nós temos um passo a passo para te ajudar:

  1. Analise seu lixo de uma semana e verifique quais itens descartáveis você mais utiliza;
  2. Acesse a página do Desafio e escolha o nível e período que irá aceitar;
  3. Elabore um plano de ação e identifique locais e pessoas que possam colaborar com sua nova rotina lixo zero e divulgue sua escolha nas redes sociais utilizando a #desafiozerodescartavel
  4. Comunique sua família e amigos sobre a sua decisão de passar esse período sem plásticos descartáveis para obter apoio, suporte ou até mesmo mais adeptos ?
  5. Compartilhe vídeos, fotos, registre sua evolução, dificuldades e dicas de como superá-las usando sempre a #desafiozerodescartável

Você também pode entrar no grupo do Facebook para compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas.

 

 

Confira a matéria completa: https://beegreen.eco.br/desafio-zero-descartavel/

Campanha Julho Sem Plástico

Julho é o mês da campanha Julho Sem Plástico, que começou lá no Reino Unido em 2011 e se espalhou mundialmente com a hashtag #plasticfreejuly. No Brasil usamos a hashtag #julhosemplastico. Embarcamos nessa campanha pela magnitude do problema e a urgência de soluções para salvar nosso planeta!

Segundo dados do Banco Mundial, o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Desse total, mais de 10,3 milhões de toneladas foram coletadas (91%), mas apenas 145 mil toneladas (1,28%) são efetivamente recicladas, ou seja, reprocessadas na cadeia de produção como produto secundário. Esse é um dos menores índices da pesquisa e bem abaixo da média global de reciclagem plástica, que é de 9%.

“Nosso método atual de produzir, usar e descartar o plástico está fundamentalmente falido. É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza”

afirma Marco Lambertini, Diretor-Geral do WWF-Internacional.

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 pousando nos mares e oceanos todos os anos – são mais de 60 por dia. Nesse ritmo, até 2030, encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km2.

Segundo a ONU Meio Ambiente, isso poderá resultar em mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050.

Estima-se que os resíduos plásticos existentes nos solos e rios seja ainda maior do que nos oceanos, impactando a vida de muitos animais e contaminando diversos ecossistemas, abrangendo agora os quatro cantos do mundo – inclusive a Antártida.

As soluções para esse problema devem envolver todos os setores da sociedade – governos, indústrias, empresas, organizações do Terceiro Setor e indivíduos – assim como todas as etapas do sistema: produção, consumo, descarte, tratamento e reuso do plástico.

Se você ainda não faz parte de nenhum movimento ligado ao meio ambiente, junte-se a nós e outras organizações que estão fazendo a diferença! E se você já faz parte de uma organização que trabalha com o tema, compartilhe esse conteúdo com sua equipe!

Fonte: https://nossacausa.com/campanha-julho-sem-plastico/

UFPR realiza 1ª Semana Internacional de Raças Crioulas

“International Heritage Breeds Week” é organizada globalmente na terceira semana de maio, pela organização “The Livestock Conservancy”, que trabalha pela conservação de raças nativas e crioulas, com sede na Carolina do Norte – EUA. Esse é o primeiro ano em que o Projeto Porco Moura da UFPR participa dessa atividade global pela conservação da biodiversidade dos animais domésticos.

Os sistemas de produção animal globalizados utilizam um pequeno número de raças, todas selecionadas com objetivos comerciais (ou seja, com composição genética muito parecida). As raças locais puras não são utilizadas nos sistemas industriais, e por isso têm sido gradativamente extintas no mundo todo.

As raças crioulas, grupos genéticos regionais com características próprias e nomes locais, foram formadas nas Américas a partir de animais domésticos trazidos da Europa no período colonial (1490 a 1700) e mantêm genes raros remanescentes daquela época, bem como fixaram mutações únicas que foram importantes para a sua adaptação ao clima, alimentação e manejos dos sistemas de produção de cada povo em cada local. Assim, pode se considerar que as raças crioulas locais, também chamadas de raças localmente adaptadas, são verdadeiros patrimônios genéticos de cada região e de cada país.
A manutenção da biodiversidade é essencial para a resiliência e a sobrevivência dos sistemas de produção de subsistência, e também como banco vivo de genes que podem ser conter soluções para a produção industrial de larga escala.
Para divulgar a importância das raças crioulas brasileiras e para estimular a sua conservação e uso pela comunidade, o Projeto Porcos Moura organizou a primeira Semana Internacional de Raças Crioulas da UFPR, com a seguinte programação:

23/05/19 08h Reunião de trabalho para elaboração da proposta de estatuto da Associação Paranaense de Criadores de Porcos da Raça Moura
23/05/19 13h30 Visita guiada ao Sistema de Criação ao Ar Livre de Porcos Moura da UFPR, na Fazenda Canguirí, Rua Ivone Pimentel, 19, Pinhais – PR
24/05/19 08h Segunda Reunião dos Criadores de Porcos da Raça Moura atendidos pelo Projeto Porcos Moura da UFPR
24/05/19 13h30 Encontro Sobre de Raças Crioulas, com apresentação sobre o histórico, características e projetos de conservação e uso das raças crioulas brasileiras, aberto ao público em geral, no Anfiteatro da Direção do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, na Rua dos Funcionários, 1540, Bairro Juvevê, Curitiba – PR

Informações e inscrições pelo email porco.moura.ufpr@gmail.com

 

FONTE: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-realiza-1a-semana-internacional-de-racas-crioulas/