Energia que vem do céu
De vento em popa…
Tem sido uma daquelas histórias “apesar da crise” que vira e mexe dão as caras no noticiário. Nos últimos anos, as fontes de energia solar fotovoltaica (produzida a partir do sol) e eólica (a partir do vento) nadaram contra a correnteza e registraram ventos de encher os olhos.
Apenas em 2017, a capacidade instalada em energia eólica cresceu em 28,1%, atingindo a marca de 12,8 gigawatts (GW) distribuídos entre pouco mais de 500 parques de geração. É o equivalente a 8,1% de toda a capacidade do Brasil. Os dados são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão do governo responsável por estudos sobre o setor energético.
No caso da energia solar, o salto foi ainda mais impressionante: 4,470% em apenas um ano. No começo de 2017, eram somente 21 megawatts, que, na virada do ano, estavam perto do primeiro gigawatt. Esse número, porém, deve ser visto com moderação; a energia solar continua na lanterna do sistema nacional de geração, com apenas 0,6% da potência instalada no Brasil.