Povoamento do CAR avança para 90% da área estimada para cadastro

O Boletim do CAR aponta um crescimento de 51 milhões de hectares inscritos em maio

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A área do Cadastro Ambiental Rural (CAR) cresceu quase 51 milhões de hectares no mês de maio, alcançando 90% da área estimada para cadastramento, que é de cerca de 398 milhões de hectares, segundo dados do Censo Agropecuário do IBGE e atualizações dos estados. A base de dados do CAR já conta com 360 milhões de hectares cadastrados em mais de 3,4 milhões de imóveis.

Para o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará, “ao invés de apenas ‘solenizar’ os números, é preciso aproveitar as inúmeras possibilidades que uma base de dados georreferenciada desta robustez oferece em termos de políticas públicas ambientais e não apenas de monitoramento, recuperação e conservação florestal”, avaliou o diretor.

Norte na frente

Na Região Norte o número de cadastramentos já ultrapassou a área cadastrável, estimada em 93,7 milhões de hectares. Esta diferença deve refletir, em parte, a abertura de novas áreas para a expansão agropecuária nos últimos dez anos e também possíveis sobreposições de cadastros, o que somente poderá ser constatado quando todos os cadastros passarem pelo crivo da análise a ser feita pelos estados. Enquanto isto, o número de registros na região segue crescendo e atingiu os 115 milhões de hectares em 31 de maio.

Com o objetivo de corrigir essas distorções e definir uma metodologia padrão para atualizar as áreas passíveis de cadastramento em relação aos dados do Censo Agropecuário de 2006, o Serviço Florestal está organizando uma oficina de trabalho com os estados.

Busca ativa

A Região Nordeste continua sendo a de mais baixa adesão ao CAR, com 63,1% de sua área cadastrável já inscrita. As dificuldades tecnológicas e financeiras são as principais razões deste atraso, principalmente entre os pequenos proprietários e possuidores. Em razão disto, o Serviço Florestal Brasileiro já tem planos efetivos para realizar uma busca ativa aos pequenos produtores, principalmente nas regiões mais pobres.

Fonte: Serviço Florestal Brasileiro

www.pecca.ufpr.br

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