Laboratório produz pele humana para substituir animais em testes de produtos

Há cinco anos, o Congresso Nacional aprovou uma lei que estabelecia novas regras para o uso de animais em testes laboratoriais. Estabeleceu-se um prazo de 5 anos para que os cientistas e pesquisadores se adaptassem à nova legislação e utilizassem formas alternativas. Esse prazo vence no dia 24 de setembro deste ano.

Em consenso com a lei, uma resolução normativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações reconheceu o uso de métodos alternativos que visam reduzir ou substituir completamente o uso de animais em atividades de pesquisa científica.

Há cinco anos, o Congresso Nacional aprovou uma lei que estabelecia novas regras para o uso de animais em testes laboratoriais. Estabeleceu-se um prazo de 5 anos para que os cientistas e pesquisadores se adaptassem à nova legislação e utilizassem formas alternativas. Esse prazo vence no dia 24 de setembro deste ano.

Em consenso com a lei, uma resolução normativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações reconheceu o uso de métodos alternativos que visam reduzir ou substituir completamente o uso de animais em atividades de pesquisa científica.

No início de setembro foi inaugurado no Brasil o Laboratório Episkin, subsidiária da L´Oreal.

O centro de pesquisa fica na Cidade Universitária, no Rio de Janeiro.

Substituição dos testes em animais

O Episkin é pioneiro a nível mundial na reconstrução de pele humana.

O laboratório de bioengenharia de tecidos irá disponibilizar pele reconstruída para testes em produtos. Dessa forma, o material produzido pelo centro de pesquisa será utilizado em substituição ao uso de animais como cobaias em testes de produtos.

O processo conta com a doação de restos de cirurgias plásticas em clínicas especializadas. Da doação, se extraem os chamados queratinócitos. Essas células são cultivadas em placas de cultura e, depois de 17 dias em contato com o ar, se proliferam, formando múltiplas camadas de pele.

Até agora, o Laboratório Episkin já produziu mais de 5 mil tecidos de pele reconstruídos que foram utilizados no treinamento de mais de 100 pesquisadores no Mercosul, o que possibilitou a implementação de métodos alternativos em diversos laboratórios interessados em reduzir ou substituir os testes em animais.

 

Fonte: https://razoesparaacreditar.com/tecnologia/pele-humana-testes-animais/

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